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Lygia Clark
Clínica
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Resumen
El trabajo de Lygia Clark –apertura al otro, disolución del artista, énfasis en la inmanencia del acto, prácticas híbridas y fronterizas entre el arte y la clínica– continúa desafiando la institución del arte en el siglo XXI y los conceptos de archivo y curaduría y sus posibles consecuencias alternativas. Tejiendo algunos hilos investigativos con su legado, este artículo propone un paseo “con” su obra y práctica, trayendo cuestiones de recreación, otras historiografías y el uso de su arte como dispositivo clínico en el mundo. Un tamiz entre muchas posibilidades de su radicalidad para el presente. Ensayos de una curaduría al revés en busca de otra institucionalidad, fundamentada en la praxis, más que en los edificios, exposiciones y colecciones.
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