Resumen
A partir del análisis del contexto de producción de la instalación Quipu Sonora (2023), de la artista chilena Cecilia Vicuña, este artículo presenta un estudio del quipu (o khipu, en aymara-quechua), dispositivo mnemotécnico utilizado por las civilizaciones precolombinas, como modelo plástico y conceptual de vinculación. El argumento entrelaza la categoría de Arte Precario, concebida por el artista a mediados de la década de 1960, con la concepción del quipu como expresión del espacio-tiempo, defendida por Carolina Díaz (2018), y los escritos del antropólogo británico Tim Ingold (2012; 2015) sobre la malla (meshwork). En su irregularidad e inconstancia formal, el vínculo del quipu evoca los temas del arte procesual y colaborativo, sirviendo como propuesta conceptual para futuras perspectivas del arte.
Citas
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