Voces indígenas, colecciones y arquitectura
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Patrimonio inmaterial
Museos
Fotografías
Arquitectura indígena
Antropología

Cómo citar

FERNANDES, Florêncio Rekayg; SPENASSATTO, Josiéli. Voces indígenas, colecciones y arquitectura: notas sobre un proyecto de colaboración. MODOS, Campinas, SP, v. 8, n. 2, p. 519–559, 2024. DOI: 10.20396/modos.v8i2.8674956. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8674956. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Entre 2020 y 2021, se llevó a cabo el proyecto La dimensión inmaterial de construir y habitar de los pueblos indígenas, en el marco de una beca pública de investigación. La propuesta consistió en un encuentro entre sujetos de los pueblos Xetá, Kanhgág y Mbyá-Guarani y fotografías antiguas de contextos arquitectónicos indígenas recogidas en el Museu Paranaense, culminando en documentación sonora y textual, transcripciones y análisis socio-arquitectónicos. En el desarrollo del proyecto, se plantearon cuestiones de procedimiento informadas por el conocimiento indígena y antropológico, haciendo hincapié en los desafíos éticos en la práctica del diálogo y también en la contemporaneidad de las perspectivas teórico-metodológicas sobre el trabajo en colaboración con las poblaciones tradicionales. Fue fundamental la conciencia de que estarían en juego no sólo conocimientos formales sobre técnicas, materiales, usos y otros aspectos de las construcciones, sino también innumerables afectaciones propias de las relaciones que cada indígena o colectivo mantiene con las colecciones. Resulta que el proyecto promovió, de primera mano, un ordenamiento de las narrativas arquitectónicas originadas a partir de las voces de los repre-sentantes de los pueblos involucrados, no tanto preocupado por calificarlas, sino por brindar oportunidades de conocer lo que generan para estos pueblos, a partir de sus propios con-ceptos, contextos y sensaciones.

https://doi.org/10.20396/modos.v8i2.8674956
PDF (Português (Brasil))

Citas

ASSMANN, A. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas: Editora Unicamp, 2011.

CLIFFORD, J. The predicament of culture: Twentieth-Century Ethnography, Literature, and Art. Massachussetts: Harvard University Press, 1988.

CLIFFORD, J. Museus como zonas de contato. Periódico Permanente, n. 6, p. 1-37, fev. 2016. Disponível em: http://www.forumpermanente.org/revista/numero-6-1/conteudo/museus-como-zonas-de-contato-j-clifford. Acesso em: 04 out. 2023.

COELHO DE SOUZA, Ma. A dádiva indígena e a dívida antropológica. In: BARROS, B.; LÓPEZ GARCÉS, C.; MOREIRA, E.; PINHEIRO, A. (org.). Proteção aos conhecimentos das sociedades tradicionais. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi/ Centro Universitário do Pará, p. 101-117, 2007.

CURY, M. X. Museu, museografia e gestão de coleções indígenas: legislação e ética. 30ª Reunião Brasileira de Antropologia, João Pessoa, 2016.

DA MATTA, R. O ofício de etnólogo ou como ter Anthropological Blues. Boletim do Museu Nacional, Rio de Janeiro, n. 27, p. 1-12, mai. 1978.

DIDI-HUBERMAN, G. Quando as imagens tocam o real. Pós. Revista do Programa de Pós-graduação em artes da Escola de Belas Artes da UFMG. Belo Horizonte, v. 2, n. 4, p. 204-219, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/15454. Acesso em: 02 out. 2023.

GALLOIS, D. Os Wajãpi em frente à sua cultura. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 32, p. 110-129, 2005.

GOÉS, P. R. H. de. Morfológicas: um estudo etnológico de padrões socioterritoriais entre os Kaingang (dialeto Paraná) e os Mbya (Litoral Sul). Tese (Doutorado em Antropologia). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2018.

GONÇALVES, J. R. Ressonância, materialidade e subjetividade: as culturas como patrimônios. Horizontes Antropológicos, v. 11, n. 23, jan./jun. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ha/v11n23/a02v1123.pdf, Acesso em: 01 out. 2023.

GORDON, C.; SILVA, F. Objetos vivos: a curadoria da coleção etnográfica Xikrin-Kayapó no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 36, p. 93-110, 2005.

HALBWACHS, M. A Memória Coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.

INGOLD, T. Estar Vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Demográfico 2022, Indígenas, Primeiros resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2023.

LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994.

LATOUR, B. Reflexão sobre o culto moderno dos deuses fe(i)tiches. São Paulo: EDUSC, 2002.

LIMA FILHO, M. Cidadania patrimonial. Anthropológicas, Recife, v. 26. n. 2, p. 134-155, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaanthropologicas/article/view/23972. Acesso em: 03 out. 2023.

LOUREIRO FERNANDES, J. Os Caingangues de Palmas. Arquivos do Museu Paranaense, Curitiba, v. I, p. 161-209, 1941.

MARINHO, R.l P. Os Xetá e suas histórias: memória, estética, luta desde o exílio. Dissertação (Mestrado em Antropologia). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2019.

MILLER, D. Trecos, troços e coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2013.

OLIVEIRA, A. A. de; LIMA, G. G. de; OLIVEIRA, I. S. da C.. A experiência do Museu Índia Vanuíre no processo da exposição autonarrativa com curadoria Kaingang Fortalecimento da Memória Tradicional Kaingang – de Geração em Geração. In: CURY, M. X. (ed.). Museus etnográficos e indígenas – Aprofundando questões, reformulando ações. São Paulo: Secretaria de Cultura e Economia Criativa: ACAM Portinari: Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo: Museu Índia Vanuíre, 2020.

PASSOS, L. R. B. dos. As coisas xetá: pessoas, instituições e coleções. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2021.

PÉREZ GIL, L. Exibir aquilo que deveria estar oculto: dilemas de uma exposição mbya guarani. Museologia & Interdisciplinaridade, v. 10, n.9, p. 115–139, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/museologia/article/view/34753. Acesso em: 05 out. 2023.

PORTO, N. Para uma Museologia do Sul Global: multiversidade, descolonização e indigenização dos museus. Mundaú, Maceió, n.1, p. 59-72, 2016. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/revistamundau/article/view/2367, Acesso em: 18 set. 2023.

PRICE, S. Arte primitiva em centros civilizados. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2001.

RIBEIRO, B.; VAN VELTHEM, L. Coleções etnográficas: documentos materiais para a história indígena e a etnologia. In: CARNEIRO DA CUNHA, M. (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.103-112.

SHEPARD, G.; GARCÉS, C. L. L.; ROBERT, P.; CHAVES, C. E. Objeto, sujeito, inimigo, vovô: um estudo em etnomuseologia comparada entre os Mebêngôkre Kayapó e Baniwa do Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, v. 12, n. 3, p. 765-787, 2017.

SILVA, C. L. da. Em busca da sociedade perdida: o trabalho da memória Xetá. 2003. Tese (Doutorado em Antropologia). Universidade de Brasília, Brasília, 2003.

VELTHEM, L. van; KUKAWKA, K.; JOANNY, L. Museus, coleções etnográficas e a busca do diálogo intercultural. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi - Ciências Humanas, v. 12, n. 3, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bgoeldi/a/xYWhW7jG9R87FwPMPshvxhb/abstract/?lang=pt. Acesso em: 10 out. 2023.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Metafísicas Caníbales: Líneas de Antropología Postestructural. Madri: Katz Editores, 2010.

VIVEIROS DE CASTRO, E. A antropologia perspectiva e o método de equivocação controlada. ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste, v. 5, n. 10, ago./dez. 2018.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2024 Florêncio Rekayg Fernandes, Josiéli Spenassatto

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.