Banner Portal
Percepção e conhecimento de futuros professores sobre seus processos de aprendizagem
PDF

Palavras-chave

Metacognição. Formação de professores. Autorregulação

Como Citar

CUNHA, Neide de Brito; BORUCHOVITCH, Evely. Percepção e conhecimento de futuros professores sobre seus processos de aprendizagem. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 27, n. 3, p. 31–56, 2017. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8648291. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumo

Este trabalho objetivou levantar os conhecimentos que os futuros professores tinham a respeito de suas estratégias de aprendizagem. Participaram 62 estudantes, de cursos de Pedagogia e Matemática, de uma universidade pública e outra particular de dois estados brasileiros. Os dados foram coletados por meio do Protocolo de Ativação da Metacognição e da Autorreflexão sobre a Aprendizagem do Futuro Professor e examinados pela análise de conteúdo. Os resultados mostram não só que os estudantes que aspiram ser professores refletem sobre sua aprendizagem e se preocupam em processar a informação de maneira mais profunda, mas também que o autoconhecimento se constitui em instrumento importante para ajudar alunos a aprender a aprender. Do total de participantes, 70% declararam utilizar estratégias cognitivas, enquanto somente 30% mencionaram as metacognitivas. Aventa-se que haja falta de instrução adequada quanto ao uso de estratégias de aprendizagem no contexto educacional de formação do professor.
PDF

Referências

Bardin, L. (2009). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Bembenutty, H. (2011). Self-regulation of learning in postsecondary education. New directions for teaching and learning, 126, 3-8.

Bortoletto, D., & Boruchovitch, E. (2013). Learning strategies and emotional regulation of pedagogy students. Paidéia (online), 23(55), 235-242. Retirado em 06 de agosto de 2015, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 863X2013000200235&lng=en&nrm=iso.

Boruchovitch, E. (1999). Estratégias de aprendizagem e o desempenho escolar: considerações para a prática escolar. Psicologia Reflexão e Crítica, 12(2), 361-367.

Boruchovitch, E. (2009). Escala de estratégias autoprejudiciais (Manuscrito não publicado). Campinas, São Paulo, Brasil: Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas.

Boruchovitch, E., Costa, E. R., & Neves, E. R. C. (2005). Estratégias de aprendizagem: contribuições para a formação de professores nos cursos superiores. In M. C. R. A. Joly, A. A. A. Santos, & F. F. Sisto (Orgs.), Questões do cotidiano universitário (pp. 238-255). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Boruchovitch, E., & Ganda, D. R. (2013). Fostering self-regulated skills in an educational psychology course for Brazilian preservice teachers. Journal of Cognitive Education and Psychology, 12(2), 157-177.

Boruchovitch, E., & Santos, A. A. A. (2006). Avaliação de estratégias de aprendizagem. In F. F. Sisto, A. A. A. Santos, & A. P. P. Noronha. (Orgs.), Facetas do fazer em avaliação psicológica (pp. 107-123). São Paulo: Vetor.

Brophy, J. E., & Good, T. L. (1986). Teacher behavior and student achievement. In M. C. Wittrock (Org.), Handbook of research on teaching (3a ed., pp. 328-375). New York: Macmillan.

Cázares, D. C., & Rico, D. G. (2009). Las habilidades metacognitivas en los estudiantes de la Universidad Pedagógica de Durango. Psicogente, 12(21), 29-37.

Dansereau, D. (1978). The development of a learning strategies curriculum. In H. F. O’Neil Jr. (Ed.), Learning strategies (pp. 1-29). New York: Academic Press.

Dembo, M. H. (1994). Applying educational psychology (5a ed.). New York: Longman.

Donche, V., & Van Petegem, P. (2009). The development of learning patterns of student teachers: A cross-sectional a longitudinal study. Higher Education, 5(2), 35-50.

Dunlosky, J. (1998). Linking metacognitive theory to education. In D. J. Hacker, J.

Dunlosky, & A. C. Graesser (Orgs.), Metacognition in educational theory and practice (pp. 367-382). New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, Inc. Frison, L. M. B., & Moraes, M. A. C. (2010). As práticas de monitoria como possibilitadoras dos processos de autorregulação das aprendizagens discentes. Poiésis Pedagógica, 8(2), 144-158.

Gilar, R., Martinez Ruiz, M. Á., & Costa, J. L. C. (2006). Diary-based strategy assessment and its relationship to performance in a group of trainee teachers. Teaching and Teacher Education: An International Journal of Research and Studies, 23(8), 1334-1344.

Knight, P., Tait, J., & Yorke, M. (2006). The professional learning of teachers in higher education. Studies in Higher Education, 31(3), 319-339.

Marini, J. A. S., & Boruchovitch, E. (2014). Estratégias de aprendizagem de alunos brasileiros do ensino superior: considerações sobre adaptação, sucesso acadêmico e aprendizagem autorregulada. Revista E-PSI, 4(1), 102-126.

Mcvarish, J., & Salvatore, J. (2005). Unlocking awareness and ownership of learning. Academic Exchange Quarterly, 9(4), 177-182.

Middleton, M., Abrams, E., & Seaman, J. (2011). Resistance and disidentification in reflective practice with preservice teaching interns. New Directions for Teaching and Learning, 126, 67-75.

Monereo, C. F., & Clariana, M. (1993). Profesores y alumnos estratégicos. Cuando aprender es consecuencia de pensar. Madrid: Pascal.

Newman, R. S. (2008). The motivational role of adaptive help seeking in self-regulated learning. In D. H. Schunk, & B. J. Zimmerman (Orgs.), Motivation and self-regulated learning: (re) theory, research and applications (pp. 315-337). New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates.

Nisbet, J., & Shucksmith, J. (1986). Learning strategies. London: Routledge & Kegan Paul.

Noriega, G. T. (2008). Estrategias metacognitivas, motivación académica y rendimiento académico en alumnos ingresantes a una universidad de Lima metropolitana. Persona, 11, 177-193.

Perry, N. E., Phillips, L., & Hutchinson, L. (2006). Mentoring student teachers to support selfregulated learning. Elementary School Journal, 106(3), 237-254.

Pinto, A. C. (1998). Aprender a aprender o quê? Conteúdos e estratégias. Psicologia, Educação e Cultura, 2(1), 37-53.

Quezada, M. T. M. (2005). Estrategias de aprendizaje en estudiantes universitarias. Revista Electrónica Psicologia Científica, 7(13). Retirado em 22 de dezembro de 2014, de http://www.psicologiacientifica.com/estudiantes-universitarias-estrategias-deaprendizaje.

Randi, J. (2004). Teachers as self-regulated learners. Teachers College Record, 106(9), 1825-1853.

Romanowski, J. P., & Rosenau, L. S. (2006). A contribuição dos processos metacognitivos na formação do pedagogo. Intersaberes, 1(1), 8-27.

Santos, O. J. X., & Boruchovitch, E. (2011). Estratégias de aprendizagem e aprender a aprender: concepções e conhecimento de professores. Psicologia Ciência e Profissão, 31(2), 284-295.

Serafim, T. M., & Boruchovitch, E. (2010). A estratégia de pedir ajuda em alunos do ensino fundamental. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(2), 381-389.

Silva, A. L., & Sá, I. (2007). Saber estudar e estudar para saber. Porto, Portugal: Porto Editora.

Somuncuoglu, Y., & Yildirim, A. (1999). Relationship between achievement goal orientation and use of learning strategies. The Journal of Educational Research, 92(5), 267-277.

Torrano, F. M., & González-Torres, M. C. (2004). El aprendizaje autorregulado: presente y futuro de la investigación. Revista Electrónica de Investigación Psicoeducativa, 2(1), 203-206.

Ugartetxea, J. (2001). Motivación y metacognición, más que una relación. Revista Electrónica de Investigación y Evaluación Educativa, 7(2). Retirado em 22 de dezembro de 2014, de http://www.uv.es/RELIEVE/v7n2/RELIEVEv7n21.htm.

Veiga Simão, A. M. (2004). Integrar os princípios da aprendizagem estratégica no processo formativo dos professores. In A. Lopes da Silva et al., Aprendizagem autorregulada pelo estudante – perspectivas psicológicas e educacionais (pp. 475-484). Porto, Portugal: Porto Editora.

Weinstein, C. E., Acee, T. W., & Jung, J. H. (2011). Self-regulation and learning strategies. New directions for teaching and learning, 126, 45-53.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.