Banner Portal
A educação libertadora de Paulo Freire e o teatro na educação em saúde:
Acesso Remoto

Palavras-chave

Educação em saúde
Teatro espontâneo
Educação popular
Paulo Freire

Como Citar

GONÇALVES , Fernanda Carneiro Leão; DAL-FARRA, Rossano André. A educação libertadora de Paulo Freire e o teatro na educação em saúde:: experiências em uma escola pública no Brasil. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 29, n. 3, p. 401–422, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8656428. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

Este estudo decorre de trabalho desenvolvido com uma turma de Educação de Jovens e Adultos no Sul do Brasil, fundamentado na educação libertadora, de Paulo Freire, no teatro do oprimido, de Augusto Boal e no teatro espontâneo, de Jacob Levy Moreno, e orientado pela pesquisa participante. Os resultados apontaram a necessidade de desenvolver ações de saúde articuladas com os aspectos sociais, por meio de pesquisas que contribuam para a resolução de problemas a partir da efetivação precípua de um processo dialógico com a comunidade. Da mesma forma, a utilização do teatro espontâneo foi de elevada importância para compreender o “olhar do outro” e garantir o sucesso das ações realizadas pelos profissionais da educação. Diante da associação entre baixa escolaridade, vulnerabilidade a doenças e reduzida qualidade de vida, urge a construção de práticas educativas que sensibilizem toda a população.

Acesso Remoto

Referências

Bauer, M. & Gaskell, G. (2008). Pesquisa qualitativa com texto imagem e som: um manual prático. Rio de Janeiro: Vozes.

Blume, A. W., Lostutter, T. W., Schmaling, K. B., & Marlatt, G. A. (2003). Beliefs about drinking behavior predict drinking consequences. Journal of active drugs, 35(3), 395-399.

Boal, A. (1980). Teatro del oprimido: teoria y práctica. México: Patria, 1980.

Brasil. (2000). Parâmetros Curriculares Nacionais. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf.

Brasil. (2007). I levantamento nacional sobre os padrões de consumo de álcool na população brasileira. Recuperado de https://goo.gl/ZKnQJu.

Brasil. (2011). Plano Nacional de Saúde – PNS 2012-2015. Recuperado de http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/plano_nacional_saude_2012_201 5.pdf.

Brasil. (2017). 1º. Boletim quadrimestral sobre benefícios por incapacidade. Recuperado de http://sa.previdencia.gov.br/site/2017/04/1%C2%BA-boletim-quadrimestral.pdf.

Cavariani, M. B., Oliveira, J. B., Kerr-Correa, F., & Lima, M. C. P. (2012). Expectativas positivas com o uso de álcool e o beber se embriagando: diferenças de gênero em estudo do Projeto GENACIS, São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 28(7): 1394-1404.

Dal-Farra, R. A., Rycembel, C. M., Capella da Silva, H. B., & Oaigen, E. R. (2009). Álcool, saúde e escola: resultados preliminares. Artigo apresentado no VII Encontro Nacional de Pesquisadores em Educação em Ciências da Abrapec, Florianópolis.

Freire, P. (1997). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (1979a). Conscientização. São Paulo: Cortez.

Freire, P. (1979b). Educação e mudança. Rio de Janeiro: Cortez.

Freire, P. (1989). Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (2001). Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez.

Gadotti, M. (2013). O trabalho coletivo como princípio pedagógico. Revista Lusófona de Educação, 24(11), 160-163.

Gomes, B. M. R., Alves, J. G. B., & Nascimento, L. C. (2010). Consumo de álcool entre estudantes de escolas públicas da Região Metropolitana do Recife, Pernambuco, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 26(4), 706-712.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2013). Síntese de indicadores sociais. Recuperado de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv66777.pdf.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2014). Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Recuperado de ftp://ftp.ibge.gov.br/PNS/2013/pns2013.pdf.

Machado, M. M. A. (2009). A educação de jovens e adultos no Brasil pós-Lei 9.394/96: a possibilidade de constituir-se como política pública. Em Aberto, 22(82), 17-39.

Mohr, A. (2001). A educação em saúde na atividade pedagógica de professores de ciências em escolas públicas de Florianópolis. Artigo apresentado no nas XXIII Journées Internationales sur la Comunication, l’Éducation et la Culture Scientifiques et Industrielles, Chamonix.

Moreno, J. L. (1984). O teatro da espontaneidade. São Paulo: Summus.

Organização Internacional do Trabalho. (2003). Problemas ligados ao álcool e a drogas no local de trabalho: uma evolução para a prevenção. Recuperado de http://www.ilo.org/public/portugue/region/eurpro/lisbon/pdf/pub_problemas.pdf.

Paludo, C. (2001). Educação popular em busca de alternativas: uma leitura desde o campo democrático e popular. Porto Alegre: Tomo.

Pelicioni, M. C & Mialhe, F. L. (2012). Educação e promoção da saúde: teoria e prática. São Paulo: Santos.

Reverbel, O. (1997). A importância do teatro na escola. Porto Alegre: Scipione.

Scocuglia, A. C. (2005). As reflexões curriculares de Paulo Freire. Revista Lusófona de Educação, 6(6), 81-92.

Vasconcelos, E. M. (2001). Participação popular e educação nos primórdios da saúde pública brasileira. São Paulo: Hucitec.

Vieira, P. C., Aerts, D. R., Freddo, S. L., Bittencourt, A., & Monteiro, L. (2008). Uso de álcool, tabaco e outras drogas por adolescentes escolares em município do Sul do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 24(11), 2487-2498.

World Health Organization. (2014). Global Status Report on Alcohol and Health 2014. Recuperado de http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/112736/1/9789240692763_eng.pdf.

Zilberman, M. L. & Blume, S. B. (2005). Violência doméstica, abuso de álcool e substâncias psicoativas. Revista Brasileira de Psiquiatria, 27(suppl. 2), 51-55.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.