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Indústria cultural, biopolítica e educação
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Palavras-chave

Indústria cultural
Biopolítica
Educação
Dispositivo
Formação cultural

Como Citar

TREVISAN, Amarildo Luiz; ROSA, Geraldo Antônio da. Indústria cultural, biopolítica e educação. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 29, n. 3, p. 423–442, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8656429. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

O artigo visa a repensar o impacto de atuação da indústria cultural na educação, à luz do conceito de dispositivo, de acordo com os preceitos da biopolítica. Para tanto, lança mão de determinados processos advindos do aparato da indústria cultural, procurando, no par de conceitos subjetivação/dessubjetivação, novas formas de sua compreensão. O discurso imerso na teoria crítica da sociedade se soma ao itinerário da hermenêutica dos dispositivos, como uma forma de devolução desse aparato aos seus reais propósitos. A saída em direção à formação clássica é tensionada em uma perspectiva plural. Porém, o vetor básico da preocupação com uma humanidade melhor no futuro permanece, posto que a tendência da indústria cultural é amarrar a sua programação à forma-mercadoria. Desse modo, mantém-se submissa aos ditames do presente estado de coisas.

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