Banner Portal
O uso de instrumentos cognitivos para pesquisa na educação infantil
REMOTO

Palavras-chave

Monitoramento
Educação infantil
Avaliação
Alfabetização

Como Citar

BARTHOLO, Tiago Lisboa; KOSLINSKI, Mariane Campelo; COSTA, Márcio da; TYMMS, Peter; MERRELL, Christine; BARCELLOS, Thaís Mendonça. O uso de instrumentos cognitivos para pesquisa na educação infantil: limites e possibilidades no contexto brasileiro. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 31, p. e20180036, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8664288. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

O artigo discute a adaptação do instrumento Perfomance Indicator for Primary Schools (iPIPS) para uso em pesquisa no contexto brasileiro com crianças entre 4 e 7 anos. Debate a necessidade de construir medidas diagnósticas (linha de base) para avaliar o impacto das políticas da educação infantil. Desconhecer como as crianças se desenvolvem ao longo dos primeiros anos da escola pode prejudicar mais fortemente os alunos em situação de vulnerabilidade e potencialmente aumentar a desigualdade educacional. Os dados utilizados são do pré-teste do iPIPS realizado em 2016 como instrumento para medir linguagem e matemática com 560 crianças em três cidades brasileiras. Os resultados preliminares sugerem que o comportamento dos itens ocorreu da forma esperada, indicando adequação teórica. A escala do teste é adequada para medir o aprendizado o conhecimento de crianças entre 4 e 7 anos.

REMOTO

Referências

Bonamino, A. M. C., & Oliveira, L. H. G. (2013). Estudos longitudinais e pesquisa na educação básica. Linhas Críticas, 19(38), 33-50. doi:10.26512/lc.v19i38.4084

Bond, T. G., & Fox, C. M. (2015). Applying the Rasch model: fundamental measurement in the human sciences. New York: Routledge.

Boone, W. J. (2016). Rasch analysis for instrument development: why, when, and how? CBE Life Sciences Education, 15(4). doi:10.1187/cbe.16-04-0148

Brasil. (1988). Constituição Federal do Brasil. Brasília: Senado. Brasil. (2006). Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil (Vol. 1). Brasília: Ministério da Educação.

Brasil. (2015). Plano Nacional de Educação PNE 2014-2024: linha de base. Brasília: INEP. Brasil. (2018, 28 de junho). Ministério da Educação. Ministro da Educação anuncia mudanças no sistema de avaliação a partir de 2019. Retrieved from http://portal.mec.gov.br/ultimasnoticias/211-218175739/65791-ministro-da-educacao-anuncia-mudancas-no-sistemade-avaliacao-a-partir-de-2019

Campbell, F. A., Pungello, E. P., Miller-Johnson, S., Burchinal, M., & Ramey, C. T. (2001) The development of cognitive and academic abilities: growth curves from an early childhood educational experiment. Developmental Psychology, 37(2), 231-242.

Campos, M. M. (Coord.). (2010). Educação infantil no Brasil: avaliação qualitativa e quantitativa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas.

Campos, M. M., Bhering, E. B., Esposito, Y., Gimenes, N., Abuchaim, B., Valle, R., & Unbehaum, S. (2011). A contribuição da educação infantil de qualidade e seus impactos no início do ensino fundamental. Educação e Pesquisa, 37(1), 15-33.

CEM Centre. (1999). Performance Indicators in Primary Schools: Baseline Assessment: Technical Report [CD-ROM Version]. Durham: University of Durham.

Cunha, F., Heckman, J. J., Lochner, L., & Masterov, D. V. (2006). Interpreting the evidence on a life cycle skill formation. In E. A. Hanushek, & F. Welch (Eds.), Handbook of the economics of education (Vol. 1, pp. 697-812). Amsterdam: Elsevier.

Dagenais, C., Lysenko, L., Abrami, P. C., Bernand, R. M., Ramde, J., & Janosz, M. (2012). Use of research-based information by school practitioners and determinants of use: a review of empirical research. Evidence & Policy: A Journal of Research, Debate and Practice, 8(3), 285- 309.

Damiani, M. F., Dumith, S., Horta, B. L., & Gigante, D. (2011). Educação infantil e longevidade escolar: dados de um estudo longitudinal. Estudos em Avaliação Educacional, 22(50), 515- 532. doi:10.18222/eae225020111968

Franco, C. (2001). O SAEB: Sistema de Avaliação da Educação Básica: potencialidades, problemas e desafios. Revista Brasileira de Educação, (17), 127-155. doi:10.1590/S1413- 24782001000200010

Heckman, J. J. (2000). Policies to foster human capital. Research in Economics, 54(1), 3-56.

Heckman, J. J. (2008). Schools, skills, and synapses. Economic Inquiry, 46(3), 289-324. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2014). Censo escolar da educação básica 2013: resumo técnico. Brasília: INEP.

Jordan, N. C., Glutting, J., & Ramineni, C. (2010). The importance of number sense to mathematics achievement in first and third grades. Learning and Individual Differences, 20(2), 82-88.

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996, 23 de dezembro). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], v. 134, n. 248.

Miller, B., & Pasley, J. (2012). What do we know and how well do we know it? Identifying practice-based insights in education. Evidence & Policy: A Journal of Research, Debate and Practice, 8(2), 193-212. doi:10.1332/174426412X640081

Nutley, S., Morton, S., Jung, T., & Boaz, A. (2010). Evidence and policy in six European countries: diverse approaches and common challenges. Evidence and Policy: A Journal of Research, Debate and Practice, 6(2), 131-144. doi:10.1332/174426410X502275

Observatório do PNE. (n.d.). Retrieved from https://www.observatoriodopne.org.br/conteudos/analises

Peisner-Feinberg, E., Burchinal, M. R., Clifford, R. M., Culkin, M. L., Howes, C., Kagan, S. L., … Zelazo, J. (2000). The children of the cost, quality, and outcomes study go to school: technical report. Chapel Hill: University of North Carolina at Chapel Hill.

Peisner-Feinberg, E., Burchinal, M. R., Clifford, R. M., Culkin, M. L., Howes, C., Kagan, S. L., Yazejian, N. (2001). The relation of preschool child-care quality to children’s cognitive and social developmental trajectories through second grade. Child Development, 72(5), 1534-1553.

Rosemberg, F. (1999a). Expansão da educação infantil e processos de exclusão. Cadernos de Pesquisa, (107), 7-40. doi:10.1590/S0100-15741999000200001

Rosemberg, F. (1999b). O estado dos dados para avaliar políticas de educação infantil. Estudos em Avaliação Educacional, (20), 5-58. doi:10.18222/eae02019992234

Sammons, P., Sylva, K., Melhuish, E., Siraj-Blatchford, I., Taggart, B., & Hunt, S. (2008). Influences on children’s attainment and progress in key stage 2: cognitive outcomes in year 6. Nottingham: Department for Children, Schools and Families.

Schneider, M., Beeres, K., Coban, L., Merz, S., Schmidt, S., Stricker, J., & Smedt B. (2017). Associations of non-symbolic and symbolic numerical magnitude processing with mathematical competence: a meta-analysis. Developmental Science, 20(3), e12372. doi:10.1111/desc.12372

Schweinhart, L. J. (2002). How the High/Scope Perry Pre-school Study grew: a researcher’s tale. Phi Kappa Delta Research Bulletin, 32.

Sirin, S. R. (2005). Socioeconomic status and academic achievement: a meta-analytic review of research. Review of Educational Research, 75(3), 417-453.

Sylva, K., Melhuish, E., & Sammons, P. (Eds.). (2010). Early childhood matters: evidence from the effective pre-school and primary education project. London: Routledge.

Sylva, K., Melhuish, E., Sammons, P., Siraj-Blatchford, I., Taggart, B., & Elliot, K. (2003). The effective provision of pre-school education (EPPE) project: findings from the pre-school period. London: University of London.

Sylva, K., Siraj-Blatchford, I., Taggart, B., Sammons, P., Melhuish, E., Elliot, K., & Totsika, V. (2006). Capturing quality in early childhood through environmental rating scales. Early Childhood Research Quarterly, 21(1), 76-92.

Tymms, P. (1999a). Baseline assessment and monitoring in primary schools: achievements, attitudes and valueadded indicators. London: David Fulton.

Tymms, P. (1999b). Baseline assessment, value-added and the prediction of reading. Journal of Research in Reading, 22(1), 27-36.

Tymms, P., & Albone, S. (2002). Performance indicators in primary schools. In A. J. Visscher, & R. Coe (Eds.), School improvement through performance feedback (pp. 191-218). London: Routledge.

Tymms, P., Howie, S., Merrell, C., Combrinck, C., & Copping, L. (2017). The first year at school in the western cape: growth, development and progress. London: Nuffield Foundation.

Tymms, P., Jones, P. R., Albone, S. A., & Henderson, B. E. (2009). The first seven years at school. Educational Assessment, Evaluation and Accountability, 21, 67-80. doi:10.1007/s11092-008-9066-7

Tymms, P., Merrell, C., & Henderson, B. (1997). The first year at school: a quantitative investigation of the attainment and progress of pupils. Educational Research and Evaluation, 3(2), 101-118.

Tymms, P., Merrell, C., & Jones, P. (2004). Using baseline assessment data to make international comparisons. British Educational Research Journal, 30(5), 673-689. doi:10.1080/0141192042000234647

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Pró-Posições

Downloads

Não há dados estatísticos.