Resumo
Este artigo propõe perscrutar pela exterioridade das relações seriais o fenômeno aprender, no sentido de tensionar o campo didático para além do fenômeno instrução, ensino intencional, que se realiza em circunstâncias bem características e delimitadas – as quais são denominadas de ensino escolar. Envolto nesse problema do fenômeno aprender, revistaremos o livro Proust e os signos, no intento de aí flagrar como os signos proustianos nos abrem diferentemente à aprendizagem infinitesimal pelas repetições materiais e espirituais, diferindo no tempo.
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