Banner Portal
As noções de experiência e vivência no currículo cultural de educação física
REMOTO

Palavras-chave

Educação física
Currículo
Experiência
Vivência
Educação

Como Citar

NUNES, Mário Luiz Ferrari; SILVA, Fidel Machado de Castro; BOSCARIOL, Marina Contarini; NEIRA, Marcos Garcia. As noções de experiência e vivência no currículo cultural de educação física : ressonâncias nietzschianas e foucaultianas. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 32, p. e20190047, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8666811. Acesso em: 3 dez. 2024.

Resumo

Influenciado pelas teorias pós-críticas da educação, o currículo cultural da Educação Física emerge como possibilidade de enfrentamento das condições sociais que insistem em homogeneizar sujeitos, colonizar desejos e regular as formas de viver. Neste artigo, situamos a apropriação das noções conceituais de experiência e vivência na pedagogia moderna e as implicações de suas ressonâncias nietzschianas e foucaultianas para a pedagogia cultural da Educação Física. Tencionamos torná-la um espaço de resistência às imposições castradoras da vida, a fim de potencializar possibilidades transgressoras dos limites normativos estabelecidos.

REMOTO

Referências

Brandão, R. T. P. (2016). Experiência e transformação de si: Foucault e a estetização da vida. Interespaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade, 2(4), 81-96. doi:10.18766/2446-6549/interespaco.v2n4p81-96

Dewey, J. (2002). A escola e a sociedade: a criança e o currículo Lisboa: Relógio d’Água.

Drucker, P. (1999). A sociedade pós-capitalista São Paulo: Pioneira.

Escudero, N. T. G. (2001). Avaliação da aprendizagem em Educação Física na perspectiva cultural: uma escrita autopoiética Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Foucault, M. (2008). O nascimento da biopolítica São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2014a). Do governo dos vivos: curso Collège de France (1979-1980) São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2014b). Sujeito e o poder. In M. B. Motta (Org.), Genealogia da ética, subjetividade e sexualidade (Ditos & Escritos, num. 9, pp. 264-296). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2014c). Técnicas de si. In M. B. Motta (Org.), Genealogia da ética, subjetividade e sexualidade (Ditos & Escritos, num. 9, pp. 118-140). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2017). A ética do cuidado de si como prática da liberdade. In M. B. Motta (Org.), Ética, sexualidade e política (3. ed., Ditos & Escritos, num. 5, pp. 258-280). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Husserl, E. (1996). A crise da humanidade europeia e a filosofia (2. ed.). Porto Alegre: Edipucrs.

Larrosa Bondía, J. (1995) Tecnologias do eu e educação. In T. T. Silva (Org.), O sujeito da educação: estudos foucaultianos (pp. 35-86). Petrópolis: Vozes.

Larrosa Bondía, J. (2002). Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, (19), 20-28. doi:10.1590/S1413-24782002000100003

Lima, M. E. (2007). A Educação Física no projeto político-pedagógico: espaço de participação e reconhecimento da cultura corporal dos alunos Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Locke, J. (1999). Ensaio acerca do entendimento humano São Paulo: Editora Nova Cultural.

Müller, A. (2016). A avaliação no currículo cultural da Educação Física: o papel do registro na reorientação das rotas Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Neira, M. G. (2011). Educação Física São Paulo: Blucher.

Neira, M. G., & Nunes, M. L. F. (2006). Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas São Paulo: Phorte.

Neira, M. G., & Nunes, M. L. F. (2009a). Educação Física, currículo e cultura São Paulo: Phorte.

Neira, M. G., & Nunes, M. L. F. (2009b). Praticando estudos culturais na Educação Física São Paulo: Yendis.

Nietzsche, F. (2005). Assim falou Zaratustra Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Nietzsche, F. (2009). Genealogia da moral São Paulo: Companhia das Letras.

Nietzsche, F. (2012). A Gaia Ciência São Paulo: Companhia das Letras.

Nietzsche, F. (2016). Aurora: reflexões sobre os preconceitos morais São Paulo: Companhia das Letras.

Noguera-Ramírez, C. E. (2011). Pedagogia e governamentalidade: ou da Modernidade como uma sociedade educativa Belo Horizonte: Autêntica.

Nunes, M. L. F. (2018). Planejando a viagem ao desconhecido: o plano de ensino e o currículo cultural de Educação Física. In C. Fernandes (Org.), Ensino Fundamental: Planejamento da prática pedagógica: revelando desafios, tecendo ideias (pp. 77-115). Curitiba: Appris.

Perrenoud, P. (2000). Dez novas competências para ensinar: convite à viagem Porto Alegre: Artes Médicas.

Popkewitz, T. (2004). A reforma como administração social da criança: globalização do conhecimento e do poder. In N. Burbules, & C. A. Torres (Orgs.), Globalização e educação: perspectivas críticas (pp. 107-125). Porto Alegre: Artes Médicas.

Rose, N. (1998). Governando a alma: a formação do eu privado. In T. T. Silva (Org.), Liberdades reguladas: a pedagogia construtivista e outras formas de governo do eu (pp. 30-45). Petrópolis: Vozes.

Santos, I. L., & Neira, M. G. (2016). A tematização no ensino da Educação Física. In M. G. Neira (Org.), Educação Física cultural (pp. 149-165). São Paulo: Blucher.

Silva, T. T. (1999). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo Belo Horizonte: Autêntica.

Viesenteiner, J. L. (2013). O conceito de vivência (Erlebnis) em Nietzsche: gênese, significado e recepção. Kriterion, 54(127), 141-155. doi:10.1590/S0100-512X2013000100008

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Mário Luiz Ferrari Nunes, Fidel Machado de Castro Silva, Marina Contarini Boscariol, Marcos Garcia Neira

Downloads

Não há dados estatísticos.