Resumo
Os que tiveram o privilégio de conhecer Luiz Dantas não terão dificuldade em identificar no ensaio aqui republicado algumas de suas qualidades essenciais, espelhadas na escrita: resgate de detalhes à primeira vista pouco significativos (sensibilidade apurada para com esses “pequeninos nadas” invocados por Bandeira em “Itinerário de Pasárgada” e retomados por Dantas num artigo acerca deste1 ); análise rigorosa e sofisticada, conduzida, no entanto, em tom “menor”, despretensioso; estabelecimento de relações entre o texto examinado e outros textos (do mesmo autor, da mesma cultura, de outras esferas culturais) ou entre o texto examinado e outras manifestações artísticas (música, artes plásticas, cinema). Essas qualidades estão presentes tanto em “As armadilhas do paraíso”2 e “O alienista de Machado de Assis: a loucura e a hipérbole”3 , quanto neste “Amar sem aulas práticas”, primorosa leitura do conto de Mário de Andrade, “Atrás da catedral de Ruão”. (o título deste ensaio acena para outra qualidade essencial de Dantas: uma discreta malícia).A Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.
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