Resumo
Através deste artigo propomos um debate sobre a importância dos lugares de memória para a sociedade do conhecimento, tributária da velocidade do fluxo de informação e de sua preservação através das novas tecnologias. Concentramo-nos em torno da emergência dos meios digitais e de um suposto desaparecimento dos espaços físicos de memória. Nossas considerações se respaldam e se concentram numa revisão bibliográfica transdisciplinar. Apresentamos como resultado a conclusão de que as necessidades por próteses de memória, em sua natureza tangível, ainda parecem legítimas enquanto forma de determinação e particularização da sociedade e de seus distintos grupos sociais.
Referências
BOURDIEU, P. O poder simbólico. 3.ed. Rio de Janeiro: Betrand Brasil, 2000.
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. 15.ed. Petrópolis: Vozes, 2008a.
CERTEAU, M; GIARD, L.; MAYOL, P. A invenção do cotidiano: 2. Morar, cozinhar. 7.ed. Petrópolis:
Vozes, 2008b.
LE COADIC. Y.-F. A ciência da informação. 2.ed.rev. e atual. Brasília: Briquet de Lemos,
LE GOFF, J. História e memória. 5.ed. Campinas: UNICAMP, 2003.
LÉVY, P. O que é virtual? São Paulo: Editora 34, 1999.
NORA, P. Entre memória e história: a problemática dos lugares. In: PROJETO HISTÓRIA:
Revista do Programa de Estudo Pós-Graduados em História e do Departamento de História da
PUC-SP. n.10. São Paulo, 1993.
SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil –
-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2012 Mário Gouveia Junior