Banner Portal
O imaginário do arquivo em divertida mente
PORTUGUÊS
ENGLISH

Arquivos suplementares

Termo de Originalidade

Palavras-chave

Arquivista
Documento arquivístico
Memória.

Como Citar

RANGEL, Thayron Rodrigues; SILVA, André Januário da. O imaginário do arquivo em divertida mente: o papel dos agentes de memória na construção do ser informacional. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, v. 17, p. e019008, 2019. DOI: 10.20396/rdbci.v17i0.8652489. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/8652489. Acesso em: 15 out. 2024.

Resumo

Objetiva discutir o contexto das instituições arquivísticas e o papel dos profissionais de arquivo na atualidade. Demonstrar como o paradigma da informação tem redimensionado não apenas as atividades dos arquivistas, mas também os usos e usuários do documento arquivístico. Para tanto, buscamos traçar um paralelo com o filme Divertida Mente (2015) que conta a história de Riley, uma menina de 11 anos, que vive em conflito, consigo e com seus pais, após se mudar de sua cidade natal. O filme é protagonizado pelas emoções, Alegria, Tristeza, Medo, Nojinho e Raiva, responsáveis por conferir à menina suas características de comportamento e também pelo armazenamento e tratamento de suas memórias. Nesse sentido, é possível apreender através do filme a ideia da mente como uma instituição arquivística, e das emoções como profissionais de arquivo responsáveis pela acumulação, seleção, armazenamento e descarte das memórias da personagem. Temos nessa realidade imaginada através do filme, as memórias de Riley como documentos arquivísticos fundamentais na constituição da identidade da personagem e na sua interação com os grupos sociais dos quais faz parte. Assim, podemos dizer que as instituições arquivísticas são ambientes orgânicos, em transformação e fortemente marcados pela atuação dos arquivistas, vistos como agentes de memória fundamentais na formação das identidades. Essa representação vai de encontro a algumas das principais características cristalizadas na área, como a naturalidade dos documentos e a imparcialidade dos profissionais de arquivo. Por fim, também redimensiona o documento arquivístico que passa a ter seu horizonte traçado pela noção de informação.

https://doi.org/10.20396/rdbci.v17i0.8652489
PORTUGUÊS
ENGLISH

Referências

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: FGV, 2013.

BRASIL. Ministério da Justiça. Arquivo Nacional. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro, 2004a. Disponível em: http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_Term_Arquiv.pdf . Acesso em: 12 jan. 2018.

BUCKLAND, Michael K. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science (JASIS), v.45, n.5, p.351-360, 1991. Tradução livre de Luciane Artencio. Disponível em: http://www.uff.br/ppgci/editais/bucklandcomocoisa.pdf. Acesso em: 10 dez. 2017.

COOK, Terry; SCHWARTZ, Joan M. Archives, records, and power: the making of modern memory. In: Archival Science. v.2, n.1-2, p.1-19, 2002. Disponível em português em: http://www.promemoria.indaiatuba.sp.gov.br/arquivos/galerias/registro_3.pdf. Acesso em: 17 fev. 2018.

DURANTI, Luciana. Registros documentais contemporâneos como provas de ação. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 7, n. 13, 1994a, p. 49-64. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/issue/view/279. Acesso: 10 abr. 2018.

EASTWOOD, Terry. Publicado Services Educativo for Archivists. Reference Librarian, n.56, p.27-38. 1997.

FONSECA, Maria Odila. Arquivologia e Ciência da Informação. Rio de Janeiro: FGV, 2013.

HEREDIA HERRERA, Antonia. Archivística General. Teoría y práctica. Sevilla. Diputación Provincial de Sevilla, 1991.

IMDB. Disponível em: https://www.imdb.com/title/tt2096673/ (Internet Movie Data Base). Acesso em: 21 abr. 2018.

INDOLFO, Ana Celeste. Dimensões político-arquivísticas da avaliação de documentos na administração pública federal (2004-2012). Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, convênio entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e a Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Comunicação. Rio de Janeiro: IBICT, 2013. Disponível em: http://ridi.ibict.br/bitstream/123456789/893/1/Tese%20Ana%20Celeste.pdf. Acesso em: 23 dez. 2017.

JARDIM, José Maria. Transparência e opacidade do Estado no Brasil: usos e desusos da informação governamental. Niterói, RJ: Eduff, 1999. 239 p.

JARDIM, José Maria. A pesquisa como fator institucionalizante da Arquivologia enquanto campo científico no Brasil. In: Anais da I reunião brasileira de ensino de Arquivologia. Brasília: Universidade de Brasília, 2010. v. 1. p.1-11.

JARDIM, José Maria. A pesquisa em Arquivologia: um cenário em construção. In: VALENTIM, Marta Lígia Pomim. Estudos avançados em Arquivologia. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. p. 135-154.

MARQUES, Angélica Alves da Cunha. Interlocuções entre a Arquivologia nacional e a internacional no delineamento da disciplina no Brasil. Brasília, 2011. Tese (Doutorado em Ciência da Informação). Programa de Pós-Graduação m Ciência da Informação/UnB.

MATTELART, Armand. História da sociedade da informação. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Tradução de Yara Aun Khoury. In: Revista do Programa de Estudos Pós-graduados em História do Departamento de História da PUC-SP. São Paulo, n.10, p. 7-28, dez. 1993.

OLIVEIRA, Magali Araújo Damasceno de; ALVES, Márcia Valéria; MAIA, Maria Aniolly Queiroz. A função social do profissional da informação numa biblioteca inclusiva. In: Anais do Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação, v. 5, 2013. Disponível em: https://www.portal.febab.org.br/anais/article/view/1600. Acesso em: 08 mar. 2018.

PANISSET, Bianca Therezinha Carvalho. ASSIS, João Marcus Figueiredo. A atuação do arquivista entre o dever de memória e o desejo de Arquivo. Revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, n.10, 2016, p.81-89. Disponível em: http://wpro.rio.rj.gov.br/revistaagcrj/wp-content/uploads/2016/11/e10_a04.pdf . Acesso em 19 abr. 2018.

RONDINELLI, Rosely Curi. O documento arquivístico ante a realidade digital: uma revisão necessária. Rio de Janeiro: FGV, 2013.

SILVA, Eliezer Pires. A noção de informação arquivística na produção de conhecimento em arquivologia no Brasil (1996-2006). Niterói, 2009. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal Fluminense/ Instituto Brasileiro em Informação Científica e Tecnológica.

SILVA, Sérgio Conde de Albite. A Preservação da Informação Arquivística Governamental nas Políticas Públicas do Brasil. Rio de Janeiro: AAB/FAPERJ, 2008.

THOMASSEN, Theo. The Development of Archival Science and its European Dimension. Seminar for Anna Christina Ulfsparre.

A Revista Digital de Biblitoeconomia e Ciência da Informação /  Digital Journal of Library and Information Science utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Revista Digital de Biblitoeconomia e Ciência da Informação /  Digital Journal of Library and Information Science, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.