Banner Portal
Curriculum changes in Brazilian Librarianship and its relations with the gendering of the librarian profession
PDF (Português (Brasil))
PDF
ÁUDIO (Português (Brasil))
VÍDEO (Português (Brasil))

Keywords

Librarian profession
Gender studies
Gender relations
Sexual division of labor
Curriculum

How to Cite

PIRES, Hugo Avelar Cardoso; PAULA, Claudio Paixão Anastácio de. Curriculum changes in Brazilian Librarianship and its relations with the gendering of the librarian profession. RDBCI: Digital Journal of Library and Information Science, Campinas, SP, v. 20, n. 00, p. e022008, 2022. DOI: 10.20396/rdbci.v20i00.8668097. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/8668097. Acesso em: 17 aug. 2024.

Abstract

Introduction: It highlights how gender relations are inserted in the logic of power and are supported by the production of diffusion of discourses to penetrate people's daily lives and produce docile individuals. Objective: To present a theoretical discussion about how the curricular changes of Librarianship courses in Brazil – sometimes more humanistic, sometimes more technical – influenced the process of feminization of the profession and the insertion of the profession in the list of professions notably marked by the sexual division of labor. Method: bibliographic review about the role of curricula as disseminators of discourses and power relations and in the gendering of professions; historical course of Librarianship curricula in Brazil and its insertion of gendered discourses in the librarian profession. Results: This work sought to show how the curriculum was used as a device for the dissemination of certain discourses in relation to the librarian profession and how it contributed to its feminization. Conclusion: It is proposed that the librarian profession has become feminized over time and changes in curricular focus have contributed to this movement, where the adoption of more technical curricula has contributed to the insertion of the profession in the list of professions notably marked by the sexual division of labor. . Finally, it is pointed out that, from the 1980s, a timid approach of men to the area also led to a change in the curricular focus and in the discourse around the profession.

https://doi.org/10.20396/rdbci.v20i00.8668097
PDF (Português (Brasil))
PDF
ÁUDIO (Português (Brasil))
VÍDEO (Português (Brasil))

References

ALVARENGA, Claudia Faria; VIANNA, Cláudia Pereira. Relações sociais de gênero e divisão sexual do trabalho: desafios para a compreensão do uso do tempo no trabalho docente. Laboreal, v. 8, n. 1, 2012. p. 1-26.

APPLE, Michael W. Ideologia e currículo. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 288 p.

BARBOSA, R. R.; CENDóN, B. V.; CALDEIRA, P. T.; BAX, M. P. Novo nome e novo paradigma: da biblioteconomia à ciência da informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 5, 2000. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/35621. Acesso em: 13 dez. 2021.

CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. In: ASHOKA EMPREENDEDORES SOCIAIS; TAKANO CIDADANIA (Orgs.). Racismos contemporâneos. Rio de Janeiro: Takano Editora, 2003. p. 50-57.

CASTRO, César. História da Biblioteconomia brasileira. Brasília: Thesaurus, 2000, 287 p.

CHIES, Paula Viviane. Identidade de gênero e identidade profissional no campo de trabalho. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, SC, v. 18, n. 2, p. 507-528, maio/ago. 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2010000200013/13664 Acesso em: 13 dez. 2021.

COLLAZO, Mercedes. El currículo universitario como escenario de tensiones sociales y académicas. Didáskomai, Montevideo, nº 1: p. 5-23, 2010.

CORAZZA, S. M.. O que faz gaguejar a linguagem da escola. In: ENDIPE. (Org.). Linguagens, espaços e tempos no ensinar e aprender. Rio de Janeiro: DP&A, 2000, p. 89-103.

CRUZ, Ederson da. Gênero e currículo: problematizando essa relação nos cursos de formação inicial de docentes. 2015.(Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Vale dos Sinos, São Leopoldo, 2015.

CUNHA, Luiz Antônio. A universidade crítica: o ensino superior na República Populista. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983. 260 p.

DAL’IGNA, Maria Cláudia; KLEIN, Carin, MEYER, Dagmar Estermann. Generificação das práticas curriculares: uma abordagem feminista pós-estruturalista. Currículo sem Fronteiras, v. 16, n. 3, p. 468-487, set./dez. 2016.

DEWEY, Melvil. Women in libraries: how they are a handicapped. In: WEIBEL, Kathleen; HEIM, Kathleen M. The role of women in Librarianship 1876-1976: the entry, advancement, and struggle for equalization in one profession. Londres: Oryx Press, 1979. p.10-12.

FERREIRA, Maria Mary. O profissional da informação no mundo do trabalho e as relações de gênero. Transinformação, Campinas, v.15, n.2, p. 189-201, maio/ago. 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/tinf/v15n2/07.pdf Acesso em: 13 dez. 2021.

FONSECA, Cláudia. Ser mulher, mãe e pobre. In: PRIORE, Mary Del (org.). História das mulheres no Brasil. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2018. p. 510-553.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade, volume I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2013.171p.

FOUCAULT, Michel. Poder e saber. In: FOUCAULT, Michel; MOTTA, Manoel Barros da Motta (Org.). Estratégia, poder-saber. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 2003. p. 223-240. (Ditos & Escritos, v. 4).

FOUCAULT, Michel. Verdade e poder. In: FOUCAULT, Michel; MACHADO, Roberto (Org). Microfísica do poder. 23 ed. Rio de Janeiro: Graal, 2007. 1-14 p.

GIACOMETTI, Maria Marta; VELLOSO, Maria de Fátima. Bibliotecária: uma profissão feminina. Boletim ABDF Nova Série, Brasília, v.10, n.1, p.15-16, jan./mar. 1987.

GOODSON, Ivor. Etimologias, epistemologias e o emergir do currículo. In: GOODSON, Ivor. Currículo: teoria e história. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 29-43.

HIRATA, Helena. Conhecimento e ação política: divisão sexual do trabalho e teorias da interseccionalidade. In: RAMOS, Marcelo Maciel; NICOLI, Pedro Augusto Gravatá; ALKMIN, Gabriela Campos (orgs.). Gênero, sexualidade e direitos humanos: perspectivas multidisciplinares. Belo Horizonte: Initia Via, p. 97-111. 2017.

LARROSA, Jorge. Tecnologias do eu e educação. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). O sujeito da educação: estudos foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 35-86.

LEMOS, Antônio Agenor Briquet de. Estado atual do ensino da Biblioteconomia no Brasil e a questão da Ciência da Informação. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 1, n. 1, 1973. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/74801. Acesso em: 13 dez. 2022.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. 184 p.

MACHADO, Roberto. Introdução. In: FOUCAULT, Michel; MACHADO, Roberto (Org). Microfísica do poder. 23 ed. Rio de Janeiro: Graal, 2007. 295 p.

MARTUCCI, Elisabeth Márcia. A feminização e a profissionalização do Magistério e da Biblioteconomia: uma aproximação. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.1, n.2, p.225-244, jul./dez. 1996.

NASCIMENTO, A. M. C.; FIGUEIREDO, E. K. P.; FREITAS, G. L. Redimensionamento do profissional da informação no mercado de trabalho. Infociência, v. 3, n. 1, 2003. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/60766. Acesso em: 13 dez. 2021.

OLIVEIRA, Glaurea Nádia Borges de; NEIRA, Marcos Garcia. Contribuições foucaultianas para o debate curricular da Educação Física. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 35, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/edur/v35/1982-6621-edur-35-e198117.pdf Acesso em: 13 dez. 2021.

OLIVEIRA, Jane Cordeiro. Conhecimento, currículo e poder: um diálogo com Michel Foucault. Revista Espaço Pedagógico, v. 23, n. 2, 21, nov. 2016.

PARAÍSO, Marlucy Alves. Currículo e relações de gênero: entre o que se ensina e o que se pode aprender. Linhas. Florianópolis, v. 17, n. 33, p. 206-237, jan./abr. 2016. Disponível em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723817332016206/pdf_102 Acesso em: 13 dez. 2021.

PIRES, Hugo Avelar Cardoso; DUMONT, Lígia Maria Moreira. Relações de género e a profissão bibliotecária no Brasil. Cadernos BAD, Lisboa, n. 1, p. 157-171, 2016. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/68033. Acesso em: 25 fev. 2022

POPKEWITZ, Thomas S. História do currículo, regulação social e poder. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). O sujeito da educação: estudos foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 173-210.

RADFORD, Marie L.; RADFORD, Gary P. Power, knowledge, and fear: feminism, Foucault, and the stereotype for the female librarian. Library Quarterly, [s.l.], v. 67, n. 3, p. 250-266, jul. 1997.

RAGO, Margareth. Trabalho feminino e sexualidade. In: PRIORE, Mary Del (org.). História das mulheres no Brasil. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2018. p. 578-606.

ROGGAU, Zunilda. Los bibliotecarios, el estereotipo y la comunidad. Informacíon, cultura y sociedad, Buenos Aires, n. 15, dez. 2006. Disponível em: http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1851-17402006000200002&lng=es&nrm=iso Acesso em: 13 dez. 2021.

RUSSO, Laura Garcia Moreno. A Biblioteconomia brasileira, 1915- 1965. Rio de Janeiro: INL, 1966.

SAFFIOTI, Heleieth. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013.

SAMPAIO, Helena. O setor privado de ensino superior no Brasil: continuidades e transformações. Ensino Superior Unicamp, v. 2, p. 28-43, 2011.

SCHILLER, Anita R. The disadvantaged majority: women employed in libraries. American Libraries, Chicago, v. 1, n.4, abr. 1970. p. 345-349.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução as teorias do currículo. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 154 p.

SILVEIRA, Fabrício José Nascimento da. Biblioteca como lugar de práticas culturais: uma discussão a partir dos currículos de Biblioteconomia no Brasil. 2007. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.

SOUSA, Beatriz Alves de. O gênero na Biblioteconomia: percepção de bibliotecárias/os. 2014. Tese (Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.

SOUZA, Francisco das Chagas de. O ensino da Biblioteconomia no contexto brasileiro: século XX. Florianópolis: UFSC, 2009. 189p.

VARELA, Julia. O estatuto do saber pedagógico. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). O sujeito da educação: estudos foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 87-96.

VEREA, Cristina Palomar. La política de género en la educación superior. La ventana, Guadalajara, v. 3, n. 21, p. 7-43, 2005. Disponível em: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-94362005000100007&lng=es&nrm=iso Acesso em: 13 dez. 2021.

WALTER, Maria Tereza Machado Teles; BAPTISTA, Sofia Galvão. A força dos estereótipos na construção da imagem profissional dos bibliotecários. Informação & Sociedade, João Pessoa, v.17, n.3, p. 27-38, dez. 2007.

XAVIER, Ana Laura Silva. A presença do feminino na Biblioteconomia brasileira: aspectos históricos. 2020. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2020.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Hugo Avelar Cardoso Pires, Claudio Paixão Anastácio de Paula

Downloads

Download data is not yet available.