Banner Portal
As redes sociais e o uso da informação entre os pesquisadores de alimentos funcionais da UEL
PDF

Palavras-chave

Recursos informacionais
Análise de redes sociais
Centralidade de grau
Gestão da informação

Como Citar

RODRIGUES, Jorge Luis; TOMAÉL, Maria Inês. As redes sociais e o uso da informação entre os pesquisadores de alimentos funcionais da UEL. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, v. 6, n. 2, p. 15–37, 2008. DOI: 10.20396/rdbci.v6i1.1995. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/1995. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

As redes desenvolvem-se pelos contatos que atores mantêm, provocam a construção social do indivíduo e, quando vistas por suas relações, podem identificar coesões e similaridades, em ações coadunadas de indivíduos que agem como um único corpo social. Estudar o uso da informação na rede de alimentos funcionais da Universidade Estadual de Londrina (UEL) foi o principal objetivo deste trabalho. A rede estudada é caracterizada por um conjunto de pesquisadores que buscam o desenvolvimento da especialidade – alimentos funcionais. Por meio da metodologia de Análise de Redes Sociais (ARS) foram identificados os atores mais centrais na rede e os recursos informacionais utilizados por estes atores. Os resultados obtidos indicam que o uso da informação na rede ocorre no âmbito tanto formal quanto informal. As fontes de informação, elo entre a informação e a rede, provêem informações ao receptor, que dela necessita. Nessa rede as fontes e serviços de informação são representados pelo Portal de Periódicos da Capes, Internet, bibliotecas, associações, sendo portanto estes os grandes facilitadores dos canais informacionais na rede.
https://doi.org/10.20396/rdbci.v6i1.1995
PDF

Referências

AGUIAR, A.C. Informação e atividades de desenvolvimento científico, tecnológico e industrial: tipologia proposta com base em análise funcional. Ciência da Informação, Brasília, v.20, n.1, p.7-15, jan./jun. 1991.

ARAÚJO, E.A. de. Informação, sociedade e cidadania: gestão da informação no contexto de organizações não governamentais (ONGs) brasileiras. Ciência da Informação, Brasília, v.28, n.2, p.155-167, maio/ago. 1999.

BARRETO, A. de A. Mudança estrutural no fluxo do conhecimento: a comunicação eletrônica. Ciência da Informação, Brasília, v.27, n.2, p.122-127, maio/ago. 1998.

BARRETO, A. de A. A questão da informação. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v.8, n.4, p.3-8, out./dez. 1994.

BARRETO, A.R. et al. Manual de gestão de serviços de informação. Curitiba: TECPAR; Brasília: IBICT, 1997.

BORGATTI, S.P.; EVERETT, M.G.; FREEMAN, L.C. Ucinet for Windows: software for social network analysis. Harvard: Analytic Technologies, 2002. Disponível em: < http://www.analytictech.com> Acesso em: 28 abr. 2005.

BRASIL. Portaria n°398, de 30 de abril de 1999. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 maio 1999.

CAMPELLO, B.S. Encontros científicos. In.: CAMPELLO, B.S.; CENDÓN, B.V.; KREMER, J.M.(Orgs.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003a. Cap.4, p.55-72.

CAMPELLO, B.S. Organizações como fonte de informação. In.: CAMPELLO, B.S.; CENDÓN, B.V.; KREMER, J.M.(Orgs.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003b. Cap.2, p.35-48.

CAMPELLO, B.S. Pesquisas em andamento. In.: CAMPELLO, B.S.; CENDÓN, B.V.; KREMER, J.M.(Orgs.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003c. Cap.3, p.49-54.

COSTA, L.; MARTINHO, C.; FECURI, J.(Coords.). Redes: uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização. Brasília: WWF-Brasil, 2003.

DIAS, M.M.K. Normas técnicas. In.: CAMPELLO, B.S.; CENDÓN, B.V.; KREMER, J.M.(Orgs.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003. Cap.11, p.137-152.

FRANÇA, R.O. A patente. In.: CAMPELLO, B.S.; CENDÓN, B.V.; KREMER, J.M.(Orgs.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003. Cap.12, p.153-182.

FREEMAN, L.C. Centrality in social networks: conceptual clarification. Social Networks, Amsterdam, v.1, n.3, p.215-239, 1978/1979.

HANNEMAN, R.A. Introducción a los métodos del análisis de redes sociales. Riverside: Universidad de California, 2001. Disponível em: < http://revista-redes.rediris.es/webredes/> Acesso em: 20 fev. 2006.

HAYTHORNTHWAITE, C. Social network analysis: an approach and technique for the study of information exchange. Library & Information Science Research, Norwood, v.18, n.3, p.323-342, Autumn 1996.

KOSSINETS, G.; WATTS, D.J. Empirical analysis of an evolving social network. Science, New York, v.311, n.5757, p.88-90, 6 January 2006.

LESCA, H.; ALMEIDA, F.C. Administração estratégica da informação. Revista de Administração, São Paulo, v.29, n.3, p.66-75, jul./set. 1994.

MARTELETO, R.M. Análise de redes sociais – aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v.30, n.1, p.71-81, jan./abr. 2001.

MATHEUS, R.F.; SILVA, A.B.O. e. Análise de redes sociais como método para a Ciência da Informação. DataGramaZero – Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v.7, n.2, abr. 2006. Disponível em: < http://www.dgz.org.br/abr06/Art_03.htm> Acesso em: 27 abr. 2006.

MOLINA, J.L.; AGUILAR, C. Identidad étnica y redes personales entre jóvenes de Sarajevo. Revista Iberoamericana de Filosofía, Política y Humanidades, Barcelona, v.5, n.12, jul./dic. 2004.

MONTALLI, K.M.L.; CAMPELLO, B. dos S. Fontes de informação sobre companhias e produtos industriais: uma revisão de literatura. Ciência da Informação, Brasília, v.26, n.3, set./dez. 1997.

MUELLER, S.P.M. O periódico científico. In.: CAMPELLO, B.S.; CENDÓN, B.V.; KREMER, J.M.(Orgs.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003. Cap.5, p.73-96.

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

OTTE, E.; ROUSSEAU, R. Social network analysis: a powerful strategy, also for the information sciences. Journal of Information Science, Cambridge, v.28, n.6, p.441-453, Dec. 2002.

PONJUÁN DANTE, G. Gestión de información: dimensiones e implementación para el éxito organizacional. Rosario: Nuevo Parhadigma, 2004.

TOMAÉL, M.I.; ALCARÁ, A.R.; DI CHIARA , I.G. Das redes sociais à inovação. Ciência da Informação, Brasília, v.34, n.2, maio/ago. 2005.

TOMAÉL, M.I. et al. Redes sociais e inteligência local: espaços da informação. In.: SEMINÁRIO LATINO-IBEROAMERICANO DE GESTIÓN TECNOLÓGICA, 11., 2005, Salvador. Anais... Salvador: ALTEC, 2005, p.1-14.

UGARTE, D. de. Analizando redes sociales. 2004. Disponível em: < http://www.lasindias.com/curso_redes/curso_redes_1.html> Acesso em: 18 fev. 2005.

WATTS, D.J. The “new” science of networks. Annual Review of Sociology, Palo Alto,

v.30, p.243-270, Aug. 2004.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2008 Jorge Luis Rodrigues, Maria Inês Tomaél

Downloads

Não há dados estatísticos.