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Como a dimensão trágica é fecunda para pensar a formação de professores: a Filosofia da Educação e o cultivo de si
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Como Citar

HARDT, Lúcia Schneider. Como a dimensão trágica é fecunda para pensar a formação de professores: a Filosofia da Educação e o cultivo de si. Filosofia e Educação, Campinas, SP, v. 6, n. 1, p. 147–163, 2014. DOI: 10.20396/rfe.v6i1.8635390. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/8635390. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

O ensino da filosofia da educação indica a ideia do cultivo de si e da produção de experiência estética. Formar-se significa dar a si mesmo o direito de escolher itinerários diante do fecundo universo interpretativo à disposição no meio acadêmico. A força do educador na relação com o estudante implica ensinar a ruminar sobre suas escolhas para bem argumentar na relação com outras abordagens. Segundo Nietzsche, não podemos subordinar a beleza à razão, o que alarga as possibilidades da arte trágica e a possibilidade de ampliar nossa reflexão no campo da educação. O impedimento do trágico ocorre pelo excesso de gosto pela verdade. E beleza não se reduz à verdade. O cruzamento da filosofia com a educação nos currículos de formação de professores deseja incentivar os estudantes a fazer experiências com seus próprios conceitos, por vezes desmontando, refinando, sofisticando, incluindo, excluindo noções e conceitos para evitar que a solidez das convicções empobreçam as imagens da exuberância da vida e das práticas educativas.

Palavras-chave: Cultivo de si. Formação. Filosofia da educação. Estética.

https://doi.org/10.20396/rfe.v6i1.8635390
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