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As escolas e o ressurgir da filosofia no Renascimento Carolíngio
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Palavras-chave

Dialética. Predestinação. Renascimento.

Como Citar

VASCONCELLOS, Manoel. As escolas e o ressurgir da filosofia no Renascimento Carolíngio. Filosofia e Educação, Campinas, SP, v. 10, n. 2, p. 249–263, 2018. DOI: 10.20396/rfe.v10i2.8651092. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/8651092. Acesso em: 10 maio. 2024.

Resumo

Com o fim do Império Romano, a estrutura educacional foi abalada. A religião cristã foi capaz de preservar a tradição da antiguidade. Pouco a pouco uma nova civilização vai surgindo, erguendo-se a partir de três bases: a cultura romana subsistente, o impacto dos bárbaros e a religião cristã. No reino dos francos, Carlos Magno faz renascer a cultura, através de sua aliança com a Igreja. Surgem novas escolas e há uma retomada das artes liberais; a dialética, particularmente, será a base para a retomada dos debates filosóficos, mesmo inseridos em polêmicas teológicas, tais como a discussão em torno da predestinação divina que colocou em lados opostos Godescalco e Scoto Eriúgena.

https://doi.org/10.20396/rfe.v10i2.8651092
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