Banner Portal
Dados de consumo alimentar no âmbito do SISVAN
PDF

Palavras-chave

Vigilância alimentar e nutricional
Segurança alimentar e nutricional
Estratégia saúde da família
Consumo alimentar

Como Citar

MARTINS, Gabriel Pereira; MONTEIRO, Luana Silva; LOURENÇO, Ana Eliza Port; CAPELLI, Jane de Carlos Santana; LIMA, Flávia Farias. Dados de consumo alimentar no âmbito do SISVAN: uma experiência de intervenção em área rural. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 29, n. 00, p. e022025, 2022. DOI: 10.20396/san.v29i00.8670558. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8670558. Acesso em: 10 maio. 2024.

Resumo

Objetivou-se relatar uma experiência de intervenção acerca da coleta de dados de consumo alimentar em uma unidade rural da Estratégia Saúde da Família em Rio das Ostras (Rio de Janeiro – RJ). A intervenção foi realizada em 2021/2022 com os profissionais envolvidos na coleta e registro de dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), incluindo quatro etapas: percepção dos profissionais, sensibilização do problema, formação prática e construção de um fluxo de monitoramento de dados. Percebeu-se que os profissionais entendem a alimentação como fundamental para a saúde, e julgam importante a sua avaliação. No entanto, pouco conheciam sobre a Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) e sua relação com a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Os entrevistados destacaram a falta de capacitação como um entrave para o SISVAN. Os agentes comunitários de saúde consideraram que o treinamento para aplicação dos formulários de avaliação do consumo alimentar contribuiu para sua autonomia e motivação para a inserção dessa atividade na rotina de trabalho. A construção do fluxograma reforçou o papel de cada profissional e o momento oportuno para coleta e registro de dados. Este relato ressalta a importância da VAN enquanto uma importante estratégia de promoção de SAN no serviço de saúde.

https://doi.org/10.20396/san.v29i00.8670558
PDF

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.

Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.

Schramm JMA, Oliveira AF, Leite LC, Valente JG, Gadelha AMJ, Portela MC et al. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Ciên. Saúde Colet. 2004;9(4):897-908. https://doi.org/10.1590/S1413-81232004000400011.

Rodrigues RM, Souza AM, Bezerra IG, Pereira RA, Yokoo EM, Sichieri R. Evolução dos alimentos mais consumidos no Brasil entre 2008-2009 e 2017-2018. Rev. Saúde Pública [Internet]. 2021 [acesso em 2022 jan 12]. 2021;55(Supl):1-9s. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232004000400011.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2020.

Batista-Filho M, Rissin A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cad. Saúde Pública. 2003;19(Supl1):S181-91. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2003000700019.

Batista-Filho M. Análise da Política de Alimentação e Nutrição no Brasil: 20 anos de história. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2021 [acesso em 2022 nov 18]. 2021;37(Supl1):e00038721. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00038721.

Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006: Dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.

Brasil. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2006-2021: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico – estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica do estado nutricional e consumo alimentar nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal entre 2006 e 2021 – estado nutricional e consumo alimentar [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2022 [acesso em 2022 nov 18]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2006-2021_estado_nutricional.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Marco de referência da Vigilância Alimentar e Nutricional na Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.

Brasil. Lei Orgânica de Segurança Alimentar Nutricional (LOSAN). Lei no 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União; 2006.

Leão MM, Maluf RS. Effective public policies and active citizenship: Brazil’s experience of building a Food and Nutrition Security System [Internet]. Brasília: ABRANDH; 2012 [acesso em 2022 nov 18]. Disponível em: https://www-cdn.oxfam.org/s3fs-public/file_attachments/rr-brazil-experience-food-nutrition-security-190214-en_3.pdf

Kepple AW, Segall-Corrêa AM. Conceituando e medindo segurança alimentar e nutricional. Ciên. Saúde Coletiva [Internet]. 2011 [acesso em 2022 jun 01]. 2011;16(1):187-199. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csc/2011.v16n1/187-199/

Campos DS, Fonseca PC. A Vigilância Alimentar e Nutricional em 20 anos da Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2021 [acesso em 2022 mar 10]. 2021;37(Supl1):e00045821. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00045821

Silva GAS, Rocha CMM, Almeida MFL, Lima FF, Carmo CN, Boccolini CS et al. Procedimentos de medição da massa corporal infantil pelos agentes comunitários de saúde de Macaé, Rio de Janeiro, 2010-2011. Epidemiol. Serv. Saúde. 2017;26(3):579-588. https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000300015

Capelli JCS, Santarem ARS, Cordeiro AV, Siqueira PRA, Almeida MFF. Conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional nas Estratégias de Saúde da Família – Macaé. FIEP BULLETIN [Internet]. 2013 [acesso em 2022 fev 11]. 2013;83. Disponível em: http://www.fiepbulletin.net/index.php/fiepbulletin/article/view/2792/5439

Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF. Impactos primários e secundários da COVID-19 em crianças e adolescentes: Relatório de análise 1a onda [Internet]. UNICEF; 2020 [acesso em 2022 nov 18]. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/media/11331/file/relatorio-analise-impactos-primarios-e-secundarios-da-covid-19-em-criancas-e-adolescentes.pdf

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares: 2017-2018: análise da segurança alimentar no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2020.

Fórum de Pró-Reitores das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras. Política Nacional de Extensão Universitária [Internet]. Manaus; 2012 [acesso em 2022 nov 18]. Disponível em: https://proex.ufsc.br

Rio das Ostras. Dados municipais de Rio das Ostras [Internet]. Prefeitura de Rio das Ostras; 2021 [acesso em 2022 fev 11]. Disponível em: https://www.riodasostras.rj.gov.br/dados-municipais

Rio das Ostras. Rio das Ostras amplia ações na Atenção Básica de Saúde em 2020 [Internet]. Prefeitura de Rio das Ostras; 2020 [acesso em 2022 fev 11]. Disponível em: https://www.riodasostras.rj.gov.br/rio-das-ostras-amplia-acoes-na-atencao-basica-de-saude-em-2020

Rio de Janeiro. Secretaria Estadual de Saúde. Subsecretaria de Gestão da Atenção Integral à Saúde. Superintendência de Atenção Primária à Saúde. Área Técnica de Alimentação e Nutrição. Informe situacional sintético das ações de alimentação e nutrição. Município: Rio das Ostras [Internet]. Rio de Janeiro; 2021 [acesso em 2022 nov 18]. Disponível em: https://www.saude.rj.gov.br

Brasil. Ministério da Saúde. Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN: orientações básicas para a coleta, processamento, análise de dados e informação em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.

Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN na assistência à saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2008.

Brasil. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde. Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

Brasil. Ministério da Saúde. Orientações para avaliação de marcadores de consumo alimentar na Atenção Básica [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2015 [acesso em 2022 nov 18]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/marcadores_consumo_alimentar_atencao_basica.pdf

Vaismoradi M, Turunen H, Bondas T. Content analysis and thematic analysis: Implications for conducting a qualitative descriptive study. Nurs Health Sci. 2013;15(3):398-405. https://doi.org/10.1111/nhs.12048

Silva LBA, Silva CA, Rezende FAC. Fragilidades da atuação do agente comunitário de saúde na Vigilância Alimentar e Nutricional de crianças. Rev. Enferm. Atenção Saúde [Internet]. 2015 [acesso em 2022 fev 05]. 2015;4(1):109-116. Disponível em: http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/enfer/article/view/1268

Ferreira CS, Cherchiglia ML, César CCO. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional como instrumento de monitoramento da Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável. Rev. Bras. Saúde Materno Infant. 2013;13(2):167-177. https://doi.org/10.1590/S1519-38292013000200010

Pereira SMPD, Brito LAMH, Palácio MAV, Monteiro MPA. Operacionalização do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional em Juazeiro do Norte, Ceará. Rev. Baiana Saúde Pública [Internet]. 2012 [acesso em 2022 fev 15]. 2012;36(2):577-586. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0100-0233/2012/v36n2/a3256.pdf

Palhares EG, Haueisen SM, Paolinelli FR. Educação permanente em saúde: reflexões e desafios. Ciênc. Enferm. [Internet]. 2010 [acesso em 2022 fev 15]. 2010;16(2):25-33. Disponível em: http://dx.doi.org/10.4067/S0717-95532010000200004

Lourenço AEP, Machado ALN, Monteiro LS, Pontes PV, Sperandio N. Diagnóstico para planejar ações de promoção da alimentação saudável na escola. Cadernos do Desenvolvimento Fluminense [Internet]. 2021 [acesso em 2022 jan 10]. 2021;20:177-192 Disponível em: https://doi.org/10.12957/cdf.2021.61414

Geus LMM, Maciel CS, Burda ICA, Batistel SJDS, Martins TCA, Ferreira VA et al. A importância na inserção do nutricionista na Estratégia Saúde da Família. Ciên. Saúde Colet. 2011;16(Supl1). https://doi.org/10.1590/S1413-81232011000700010

Barbosa MIS, Leonardo GMN, Bosi MLM. O nutricionista na Estratégia Saúde da Família. In: Prado SD, Amparo-Santos L, Silva LF, Arnaiz MG, Bosi MLM. Estudos socioculturais em alimentação e saúde: saberes em rede. Sabor Metrópole Series. Rio de Janeiro: EDUERJ; 2016. p. 401-425.

Gomes KO, Cotta RMM, Mitre SM, Batista RS, Cherchiglia ML. O Agente Comunitário de Saúde e a consolidação do Sistema Único de Saúde: reflexões contemporâneas. Physis [Internet]. 2010 [acesso em 2022 nov 18]. 2010;20(4):1143-1164. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-73312010000400005

Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Brasil. Ministério da Saúde. Insegurança Alimentar na Atenção Primária à Saúde: Manual de Identificação dos domicílios e organização da rede [Internet] Brasília: Ministério da Saúde; 2021 [acesso em 2022 nov 18]. Disponível em: https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=NDY4OTA%2C

United Nations. Policy brief: Impact of COVID-19 on Food Security and Nutrition [Internet]. United Nations; 2020 [acesso em 2022 nov 18]. Disponível em: https://unsdg.un.org/resources/policy-brief-impact-covid-19-food-security-and-nutrition

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no 2.436. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do SUS. Brasília: Diário Oficial da União; 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br

Melo EA, Mendonça MHM, Oliveira JR, Andrade GCL. Mudanças na Política Nacional de Atenção Básica: entre retrocessos e desafios. Saúde Debate [Internet]. 2018 [acesso em 2022 jan 06]. 2018;42(n.spe1):38-51. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-11042018S103

Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal; 1988. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro-1988-322142-publicacaooriginal-1-pl.html

United Nations. General comment 12 (20th session, 1999): the right to adequate food (art.11). Geneva: UM; 1999. Disponível em: https://digitallibrary.un.org

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Segurança Alimentar e Nutricional

Downloads

Não há dados estatísticos.