Banner Portal
Socioenvironmental conditions related to Food and Nutritional (In)Security of quilombolas of a Marine Extractive Reserve
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Water quality
Basic sanitation
Community health

How to Cite

CRUZ, Edileide Santana da; SILVA, Isabella de Matos Mendes da; FREITAS, Fernanda; OLIVEIRA, Fábio Santos de; CAMILO, Valéria Macedo Almeida. Socioenvironmental conditions related to Food and Nutritional (In)Security of quilombolas of a Marine Extractive Reserve. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 28, n. 00, p. e021018, 2021. DOI: 10.20396/san.v28i00.8657472. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8657472. Acesso em: 30 jun. 2024.

Abstract

There is a close relationship between health, environment and food. Poor living conditions influence health, including the nutritional nutrition security. The study aimed to evaluate the socioenvironmental that interfere with the Food and Nutrition Security of quilombolas of a Marine Extractive Reserve. From August 2014 to September 2016, a semistructured interview was conducted, with questions about the socioeconomic profile and community infrastructure, and collected samples of estuarine water. It was observed that 65.2% had female-headed households, 56.5% had incomplete elementary school, and 47.9% had a monthly income of up to one minimum wage. Basic sanitation was poor, since there was no garbage collection and sanitary sewage was open in 91.3% of households. Total and thermotolerant coliforms counts ranged from 0.88 to 1.64 log NMP.100mL-1 and 0.72 to 1.55 log NMP.100mL-1 respectively, with values above that allowed in the rainy season at points 1, 2 and 3 for thermotolerant coliforms at the 90o percentile. The precarious conditions of basic sanitation, the microbiological contamination of estuarine water near the homes and the low education of the residents demonstrated the social and environmental vulnerability of the studied community, being directly related to the Food and Nutrition Insecurity.

https://doi.org/10.20396/san.v28i00.8657472
PDF (Português (Brasil))

References

Brasil. Decreto no 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos. Diário Oficial da União. 2003 nov 20.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Quilombos das Américas: articulação de comunidades afrorrurais: documento síntese. Brasília: IPEA; 2012.

Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Senado Federal: Centro Gráfico; 1988.

Brasil. Decreto no 6. 040, de 7 de fevereiro de 2007. Instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial da União. 2007 fev 8.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Chamada Nutricional Quilombola: Sumário Executivo. Resumo Executivo. Brasília: MDS; 2007b.

Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Subsecretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais. Programa Brasil Quilombola: comunidades quilombolas brasileiras: regularização fundiária e políticas públicas [Internet]. Brasília, DF; 2009 [acesso em 2019 mar 4 mar]. Disponível em: http://www.seppir.gov.br/.arquivos/pbq.pdf.

Brasil. Lei no 11. 346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Diário Oficial da União. 2006 set 16.

Burlandy LA. Construção da política de segurança alimentar e nutricional no Brasil: estratégias e desafios para a promoção da intersetorialidade no âmbito federal de governo. Ciência & Saúde Coletiva. 2009;14(3):851-860.

Matiello Júnior E, Gonçalves A, Martinez JFM. Superando riscos na atividade física relacionada à saúde. Movimento. 2008;14(1):39-61.

Martins A. Conflitos ambientais em Unidades de Conservação: dilemas da gestão territorial no Brasil. Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales. 2012:17(989):01-11.

Medeiros R, Araújo FFS. Dez anos do sistema nacional de unidades de conservação da natureza: lições do passado, realizações presentes e perspectivas para o futuro. Brasília: Ministério do Meio Ambiente; 2011.

Brasil. Decreto S/N, de 11 de agosto de 2000. Cria a Reserva Extrativista Marinha Baía do Iguape [Internet]. Diário Oficial da União. 2000 ago 11 [acesso em 2019 mar 25]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/dnn/2000/Dnn8999.htm.

Araújo MHS. Projeto Terra de Direitos: Apoio à Defesa e Proteção dos Direitos Políticos e Civis das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Recôncavo Baiano [mapa]. Cachoeira; 2018.

Amorozo MCM, Ming LC, Silva SMP. Métodos de coleta e análise de dados em etnobiologia e disciplinas correlatas. In: Anais do Seminário de Etnobiologia e Etnoecologia do Sudeste; 2002. Rio Claro, Brasil. Rio Claro: UNESP; 2002. p. 204.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saúde: 2013: acesso e utilização dos serviços de saúde, acidentes e violências. Rio de Janeiro: IBGE; 2015.

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Documento Final de Caracterização da Unidade Reserva Extrativista Baía do Iguape. Brasília: ICMBIO; 2016.

Conselho Nacional de Saúde (Brasil). Resolução no 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União. 2012 dez 12.

Conselho Nacional do Meio Ambiente (Brasil). Resolução no 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 2005 mar 18.

American Public Health Association. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 19th ed. American Public Health Association, American Water Works Association, Water Environment Federation: Washington; 2005.

Microsoft. Office Excel (Version 14.0) [Programa de computador]. 1 CD-ROM; 2010

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2008/2009. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.

Silva DO, Guerreiro AFH, Guerrero CH, Toledo LM. A rede de causalidade da insegurança alimentar e nutricional de comunidades quilombolas com a construção da rodovia BR-163, Pará, Brasil. Revista de Nutrição. 2008;21:83-87.

Santos RC, Silva MS. Condições de vida e itinerários terapêuticos de quilombolas de Goiás. Saúde e Sociedade 2014 [Internet]. São Paulo; 2014 [acesso em 2019 abr 25];23(3):1049-1063 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v23n3/0104-1290-sausoc-23-3-1049.pdf.

Kopruszynski CP, Costa VMHM. Programas de transferência condicionada de renda e segurança alimentar e nutricional. Segurança Alimentar e Nutricional. 2016;23(n.esp):996-1007.

Amorim MM, Tomazi L, Silva RAA, Gestinari RS, Figueiredo TB. Avaliação das condições habitacionais e de saúde da Comunidade Quilombola Boqueirão, Bahia, Brasil. Bioscience Journal. 2013;29(4):1049-1057.

Panigassi G, Segall-Corrêa AM, Marín-León L, Pérez-Escamilla R, Sampaio MFA, Maranha LK. Insegurança alimentar como indicador de iniquidade: análise de inquérito populacional. Cadernos de Saúde Pública. 2008;24(10):2376-2384.

Ministério do Desenvolvimento Social. Combate à Fome Cadernos de Estudos Desenvolvimento Social em Debate. Brasília: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação; 2014a.

Camilo VMA, Freitas F, Neiva GS, Costa TS, Silva IMM. Processamento artesanal de sururu (Mytella guyanensis) pelas marisqueiras da RESEX Baía do Iguape: avaliação da qualidade antes e após intervenção educativa. Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia. 2016;6(4):34-42.

Sousa LM, Martins KA, Cordeiro MM, Monego ET, Silva SU, Alexandre VP. Alimentação escolar nas comunidades quilombolas: desafios e potencialidades. Ciência & Saúde Coletiva. 2013;18(4):987-992.

Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de controle da qualidade da água para técnicos que trabalham em ETAS/Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde. Brasília: Funasa; 2014b.

Monego ET, Peixoto MRG, Cordeiro MM, Costa RM. (In)segurança alimentar de comunidades quilombolas do Tocantins. Segurança Alimentar e Nutricional. 2010;17(1):37-47.

Freitas F, Neiva GS, Cruz ES, Santana JM, Silva IMM, Mendonça FS. Qualidade microbiológica e fatores ambientais de áreas estuarinas da Reserva Extrativista Marinha Baía do Iguape (Bahia) destinadas ao cultivo de ostras nativas. Engenharia Sanitária e Ambiental. 2017; 22(4):723-729.

Doi SA, Oliveira AJFC, Barbieri E. Determinação de coliformes na água e no tecido mole das ostras extraídas em Cananéia, São Paulo, Brasil. Engenharia Sanitária e Ambiental. 2015;20(1):111-118.

Food and Agriculture Organization. Report of the joint FAO/IOC/WHO ad hoc expert consultation on Biotoxins in bivalve molluscs [Internet]. Noruega: FAO; 2005 [acesso em 2019 nov 06]. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000139421.

Souza DS, Ramos AP, Nunes FF, Moresco V, Taniguchi S, Leal DA et al. Evaluation of tropical water sources and mollusks in southern Brazil using microbiological, biochemical, and chemical parameters. Ecotoxicology and Environmental Safety. 2012;76(2):153-161.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Segurança Alimentar e Nutricional

Downloads

Download data is not yet available.