Banner Portal
Farinha de arroz e berinjela em massa alimentícia: propriedades químicas e físicas.
PDF

Palavras-chave

Fibra alimentar
alimento sem glúten
análises funcionais

Como Citar

OLIVEIRA, Déborah de Souza; LEITE, Nathalia Duarte; SANTOS, Priscila Alonso dos; EGEA, Mariana Buranelo. Farinha de arroz e berinjela em massa alimentícia: propriedades químicas e físicas. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 25, n. 1, p. 65–75, 2018. DOI: 10.20396/san.v25i1.8650927. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8650927. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Objetivou-se analisar a qualidade das farinhas de arroz e berinjela, produzir uma massa alimentícia sem glúten e verificar as características de cozimento e físico-químicas. As farinhas e os tratamentos foram avaliados quanto à umidade, cinzas, Índice de absorção de água, solubilidade em água, capacidade de absorção de óleo, cor e microscopia eletrônica de varredura. Foram produzidos quatro tratamentos, T1 continha 0%, T2 5%, T3 10% e T4 15 % de farinha de berinjela. A farinha de berinjela apresentou maiores valores quanto à IAA, SA e CAO, sendo 4,51 g.g-1; 16,59% e 3,30 g.g-1, respectivamente. O acréscimo de farinha de berinjela aumentou significativamente o tempo de cozimento de 6,42 no T1 para 17,33 minutos no T2. O T4 apresentou maior valor de cinzas 0,77 g/100g e menor valor de carboidratos de 51,61 g/100g. Quanto à textura o parâmetro com maior alteração foi o de dureza que variou de 24,68 para 10,68 N no T1 e T4, respectivamente. Conclui-se que as farinhas apresentaram características diferentes quanto às características funcionais, afetando a qualidade de cozimento das massas. O acréscimo da farinha de berinjela influenciou nos parâmetros físico-químicos e na dureza das massas.

https://doi.org/10.20396/san.v25i1.8650927
PDF

Referências

ABIMAPI – Brazilian Manufacturers Association of Biscuits, Pasta and Industrialized Breads & Cakes. (São Paulo). Statistics: Pasta. 2015. Disponível em: http://www.abimapi.com.br/estatistica-massas.php.

Tomicki, L, et al. Elaboração e avaliação da qualidade de macarrão isento de glúten. Ciência Rural, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/cr.

Giuberti, G, et al Cooking quality and starch digestibility of gluten free pasta using new bean flour. Food Chemistry, 2015. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308814614018652.

Chillo, S, et al Properties of quinoa and oat spaghetti loaded with carboxymethylcellulose sodium salt and pregelatinized starch as structuring agents. Carbohydrate Polymers, 2009

Araújo, H.M.C, et al Doença celíaca, hábitos e práticas alimentares e qualidade de vida. Revista de Nutrição, 2010. Disponível em: http://www.fenacelbra.com.br/arquivos/publicacoes/doencaceliacahabitos.pdf.

Scheuer, P.M.; De Francisco, A.; De Miranda, M.Z.; Limberger, V.M. Trigo: características e utilização na panificação. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, 2011. Disponível em: <http://www.deag.ufcg.edu.br/rbpa/rev132/Art13211.pdf>.

Salinas, R. D. Alimentos e nutrição: Introdução à bromatologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. Tradução de: Fátima Murad.

Benassi, V. de T. Orientações e receitas para uma alimentação com soja e livre de glúten. 1° ed. Brasília, DF. Embrapa, 2013. 80 p.

Moraes, A.C. et al Guia orientador para celíacos. São Paulo: Escola Nacional de Defesa do Consumidor: FENACELBRA, 2010. 46 p.

Perez, P. M. P; Germani, R. Elaboração de biscoitos tipo salgado, com alto teor de fibra alimentar, utilizando farinha de berinjela (Solanum melongena, L.). Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2007.

AOAC - Association of Official Analytical Chemists. Official Methods of Analysis.18th ed, 3th Review, Washington: AOAC, 2010.

Okezie, B. O., Bello, A.B. Physicochemical and functional properties of winged bean flour and isolate compared with soy isolate. Journal of Food Science, 1998.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 360, de 23 de dezembro de 2003. Aprova o Regulamento Técnico sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, p.4, dez. 2003. Seção 1.

Moura, C.M.A. de. Qualidade de farinhas pré-gelatinizadas e macarrões formulados com arroz (Oryza sativa L.) e linhaça (Linum usitatissimun L.). [Dissertação]. Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás. 2011. 172 p.

American Association Of Cereal Chemists - AACC. Approved Methods. 10th ed. Saint Paul: AACC, 2000.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 45, de 3 de novembro de 2010. Regulamento técnico sobre aditivos alimentares autorizados segundo as Boas Práticas de Fabricação. Diário Oficial da União. Brasília, p.63-68, nov. 2010. Seção 1.

Instituto Adolfo Lutz – IAL. Métodos Físico-Químicos para análise de alimentos. São Paulo, IV Edição – 1 Edição Digital, 2008.

FINCO, A.M. de O, et al Elaboração de biscoitos com adição de farinha de beringela. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, 2009.

Perez, P. M. P; Germani, R. Farinha mista de trigo e berinjela: Características Físicas e químicas. Boletim do CEPPA, 2004.

Marti, A.; Pagani, M.A. What can play the role of gluten in gluten free pasta? Trends In Food Science & Technology, 2013.

Ahmed, J.; Al-Jassar, S.; Thomas, L.A. comparison in rheological, thermal, and structural properties between Indian Basmati and Egyptian Giza rice flour dispersions as influenced by particle size. Food Hydrocolloids, 2015. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0268005X15000739.

Zapotoczny, P. et al Effect of temperature on the physical, functional, and mechanical characteristics of hot-air puffed amaranth seeds. Journal of Food Engineering, 2006.

Siddiq, M. et al Physical and functional characteristics of selected dry bean (phaseolus vulgaris L.). LWT – Food Science and Technology, 2009.

Elleuch, M. et al Dietary fibre and fibre-rich by-products of food processing: Characterization, technological functionality and commercial applications: a review. Food Chemistry, 2011.

Carvalho, R.V. Formulações de snacks de terceira geração por extrusão: caracterização texturométrica e microestrutural. [Dissertação]. Universidade Federal de Lavras. Lavras, MG 2000. 89 p.

Batista, K. de A. Extrusão de farinha de feijão hard-to-cook: características bioquímicas e propriedades funcionais. [Dissertação]. Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás. 2010. 117 p.

Leonel, M. et al. Extrusão nas propriedades físicas de produtos de inhame. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2006.

Felisberto, M.H.F.; Beraldo, A.L.; Clerici, M.T.P.S. Young bamboo culm flour of Dendrocalamus asper: Technological properties for food applications. Lwt - Food Science And Technology, 2016. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0023643816303474.

Seibel, N.F.; Beléia, A. Del P. Hidrólise enzimática de fibras de cotilédones de soja e caracterização das frações sólidas e solúveis. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2009.

Santana, M. De F.S. De. et al. Área superficial e porosidade da fibra alimentar do albedo de laranja. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, 2012.

Foschia, M. et al. How combinations of dietary fibres can affect physicochemical characteristics of pasta. Lwt - Food Science And Technology, 2015. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0023643814007130.

Alonso, R.; Aguirre, A.; & Marzo, F. Effects of extrusion and processing methods on antinutrients and in vitro digestibility of protein and starch in faba and kidney beans Food Chemistry, 2000. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308814699001697.

Minguita, A.P. da S. et al. Produção e caracterização de massas alimentícias a base de alimentos biofortificados: trigo, arroz polido e feijão carioca com casca. Ciência Rural, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782015001001895&lng=pt&nrm=iso&tlng=en

Marti, A.; Seetharaman, K.; Pagani, M. A. Rice-based pasta: A comparison between conventional pasta-making and extrusion-cooking. Journal Of Cereal Science, 2010. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0733521010001335

Cavalcante Neto, Adeval Alexandre. Desenvolvimento de massa alimentícia mista de farinhas de trigo e mesocarpo de babaçu (Orbignya sp.) [Dissertação]. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - Rj, 2012. 82 f.

Pasqualone, A. et al. Functional, textural and sensory properties of dry pasta supplemented with lyophilized tomato matrix or with durum wheat bran extracts produced by supercritical carbon dioxide or ultrasound. Food Chemistry, 2016. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308814616310287.

Menegassi, B.; Leonel, M. Análises de qualidade de uma massa alimentícia mista de mandioquinha-salsa. Raízes e Amidos Tropicais, 2006.

Gull, A.; Prasad, K.; Kumar, P. Effect of millet flours and carrot pomace on cooking qualities, color and texture of developed pasta. Lwt - Food Science And Technology, 2015.

Petitot, M. et al. Fortification of pasta with split pea and faba bean flours: Pasta processing and quality evaluation. Food Research International, 2010.

Bouasla, A.; Wójtowicz, A.; Zidoune, M.N. Gluten-free precooked rice pasta enriched with legumes flours: Physical properties, texture, sensory attributes and microstructure. LWT - Food Science and Technology, 2016.

A revista Segurança Alimentar e Nutricional utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.