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Estratigrafia e sistemas deposicionais do Supergrupo Espinhaço e grupos Bambuí e Macaúbas
Reconstituição artística de uma paisagem do Pleistoceno sul-americano, com o notoungulado Toxodon, herbívoro de tamanho avantajado. (Desenho de Jorge Blanco). Ref. Braunn & Ribeiro 2017, Terræ Didatica, 13(2):131. DOI: https://doi.org/10.20396/td.v13i2.8650100
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Palavras-chave

Geológico
Estratigrafia
Sedimentologia
Serra do Espinhaço
Pré-Cambriano

Como Citar

UHLEIN, Alexandre; ERSINZON, Fernanda; UHLEIN, Gabriel Jubé; ALCÂNTARA, Davi Gobira de. Estratigrafia e sistemas deposicionais do Supergrupo Espinhaço e grupos Bambuí e Macaúbas: roteiro de campo na Serra do Espinhaço Meridional (MG). Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 13, n. 3, p. 244–257, 2018. DOI: 10.20396/td.v13i3.8650963. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8650963. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

A Serra do Espinhaço Meridional e regiões limítrofes constituem áreas importantes do Brasil para treinamento de estudantes de geologia em nível de graduação e pós-graduação. Apresenta-se aqui um roteiro geológico destas regiões com afloramentos importantes que visam motivar o estudante de geologia e facilitar a compreensão de processos geológicos. São descritos e localizados afloramentos do Supergrupo Espinhaço (Paleo-Mesoproterozoico) e Grupos Macaúbas e Bambuí (Neoproterozoico) para um trabalho de campo de quatro a seis dias, com ênfase em estratigrafia e sedimentologia. Apresentam-se também diversos afloramentos que ilustram vários sistemas deposicionais siliciclásticos e carbonáticos do Pré-Cambriano.

https://doi.org/10.20396/td.v13i3.8650963
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