Banner Portal
A complexidade do tempo geológico e a sua aprendizagem com alunos portugueses (12-13 anos)
PDF

Palavras-chave

Tempo geológico. Complexidade. Concepções de alunos. Ensino básico.

Como Citar

BONITO, Jorge; REBELO, Dorinda; MORGADO, Margarida; MONTEIRO, Graça; MEDINA, Jorge; MARQUES, Luís; MARTINS, Luísa. A complexidade do tempo geológico e a sua aprendizagem com alunos portugueses (12-13 anos). Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 7, n. 2, p. 81–92, 2015. DOI: 10.20396/td.v7i2.8637431. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8637431. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este artigo pretende contribuir para a reflexão sobre o complexo conceito de tempo, nas suas vertentes filosófica e científica, reconhecendo-se a consequente necessidade de proceder ao aprofundamento da investigação no âmbito do ensino e da aprendizagem desta temática. Os resultados encontrados sobre concepções de alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico1 permitem perceber a importante valorização que atribuem ao conceito de Tempo Geológico na aprendizagem da Geologia, apesar de não existir acerca dele uma perspectiva adequada. Entre outros resultados, as dificuldades sentidas recaem no facto deste conceito ser complexo, o que dificulta a compreensão de fenómenos geológicos e da história da Terra, sendo, por isso, considerado pelo alunos dispensável na aprendizagem da Geologia. O trabalho insere-se no Projecto Deep time in schooling: contributions of students’ perceptions for the development of scientifically literate citizens, que se desenvolve no Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores, da Universidade de Aveiro (Portugal), envolvendo investigadores em Geologia e em Didáctica das Ciências das universidades portuguesas de Aveiro e de Évora e professores de Biologia e Geologia de várias escolas públicas dos Ensinos Básico e Secundário

https://doi.org/10.20396/td.v7i2.8637431
PDF

Referências

Bonito J., Medina J., Morgado M., Rebelo D., Monteiro G., Louro M., Martins, L., Marques L.

La naturaleza del tiempo y su complejidad: el caso del tiempo geológico – implicaciones educativas. dyna,169(78),247-257.

Carrière, J. C. 1999. As perguntas da esfinge. In: C. David, Lenoir F., Tonnac J.-P. orgs. O fim dos

tempos. Lisboa: Terramar. Coveney P., Highfield R. 1992. La flecha del tiempo. Barcelona: Plaza y Janés.

Dodick J., Orion N. 2003. Measuring student understanding of geological time. Science Education, 87:708-731.

Einstein A. 2000. Relativity. The special and general theory. New York: Bartleby.

Escribano Ródenas M. 2008. La medida del tiempo geológico: un reto en secundaria. Actas del XV Simposio sobre Enseñanza de la Geologia. Madrid: Instituto Geológico y Minero de España. P. 119-127.

Freud S. 1974. O inconsciente. Rio de Janeiro: Imago. Frodeman R. 2003. Geo-Logic. Breaking ground between philosophy and the Earth sciences. New York. State Univ. of New York Press.

Hawking S. 1988. Breve história do tempo. Lisboa: Gradiva.

Klein E. 2007. O tempo de Galileu a Einstein. Lisboa. Caleidoscópio Ed.

Marques L., Thompson D. 1997. Portuguese students’ understanding at age 10/11 and 14/15 of the origin and nature of the Earth and the development of Life. Research in science and

technological education, 15:29-51.

Pardal L., Correia E. 1995. Métodos e técnicas de investigação social. Porto: Areal Editores.

Pereira P. 1988. O espaço e o tempo. Intraligações. Lisboa: Fim de Século Edições.

Prigogine I. 1990. O nascimento do tempo. Lisboa: Edições 70.

Santo Agostinho 1990. Confissões. 12.a ed. Braga: Livraria do Apostolado da Imprensa.

Trend R. 2005. Individual, situational and topic interest in geoscience among 11-and 12-year-old children. Research Papers in Education, 20(3):271-302.

Yousef M. H. 2008. Ibn ‘Arabî – Time and cosmology. London: Routledge.

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.