Banner Portal
Modelos experimentais de formação de cadeias de montanhas no contexto dos Ciclos de Wilson
PDF

Palavras-chave

Modelação Análoga. Ciclo de Wilson. Formação de montanhas. Tectónica de placas. Aprendizagem formal e não-formal.

Como Citar

BOLACHA, Edite. Modelos experimentais de formação de cadeias de montanhas no contexto dos Ciclos de Wilson. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 11, n. 3, p. 127–137, 2016. DOI: 10.20396/td.v11i3.8643640. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8643640. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O presente trabalho propõe algumas experiências de modelação análoga que simulam a formação de cadeias de montanhas no contexto dos ciclos de Wilson. Porém, não se pretende colocar apenas em evidência as fases finais do ciclo, de colisão continental, como por vezes acontece, mas também as anteriores, relacionadas ainda com a subdução, e que permitem explicar vários casos reais. A relevância desta divulgação decorre de resultados obtidos em investigações em que estas experiências foram aplicadas, em sala de aula e num Museu de Ciência. Eles revelaram que os modelos de subdução permitem que os alunos concetualizem melhor o processo real, aproximando-se dos modelos científicos mais atuais e integrando várias fases do ciclo de Wilson. Para aplicações futuras, descrevem-se os pressupostos científicos, a relação entre modelos físicos e modelos científicos e sugerem-se formas e contextos de aprendizagem para aplicação das experiências, bem como alguns cenários de enquadramento geológico atual ou passado.

https://doi.org/10.20396/td.v11i3.8643640
PDF

Referências

Bolacha E. 2014. Modelos de dinâmica da Terra aplicados à Geologia de Portugal: relevância da experimentação análoga no ensino e na divulgação da Geologia. Lisboa: Depart. Geologia. Fac. Ciências. Universidade de Lisboa. 686 p. (Tese Dout.).

Bolacha E, Deus H. M., Cruces A. 2012. Serra de Sintra – Casa das Ciências.org. Portal Gulbenkian para Professores. http://casadasciencias.org/. Acesso: 26.04.2015.

Bolacha E., Deus H. M., Cruz I., Fonseca P. E. 2013. Descobrir o planeta Terra: o Tempo e o Espaço em Geologia. Educação e Matemática.,122:13-19.

Bose S., Manda N., Mukhopadhyay D., Mishra P.

An unstable kinematic state of the Himala- An unstable kinematic state of the Himalayan tectonic wedge: Evidence from experimental thrust-spacing patterns. Journal of Structural Geology, 31: 83-91.

Brandstetter T. 2011. Time Machines: Model Experiments in Geology. Centaurus, 53:135-145. Byerlee J. 1978. Friction of rocks. Pure and Applied Geophysics PAGEOPH, 116:615–626.

Carvalho A. 2011. Apparelhos para o Ensino do Relevo: A influência da Geologia Experimental no Praticas de Geographia (1930). URL http://www. educasul.com.br/2011/evento_anais_formacao. html. Acesso: 26.04.2015.

Carvalho A. F., Moura F. M. 1928. Geodinâmica, Geotectónica e Geognosia, Primeiro livro de Geologia. Coimbra: Moura Marques & Filho.

Crespo-Blanc A., Luján M. 2004. Como se forman las Montañas: Enseñanzas del Laboratorio. Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 12 (1): 83-87.

Crespo-Blanc A., Murcia López M. I. 2008. La Formación de Oceanos y Cadenas de Montanas a partir de Modelos Analógicos: Maquetas y Nuevos Materiales. 2008. Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 16 (2): 173-177.

Dagher Z. 1998. Case for analogies in teaching science for understanding. In Mintzes J. J., Wandersee J. H., Novak J. eds. Teaching Science for Understanding San Diego: Academic Press. p. 195-211.

Davis D., Suppe, J., Dahlen, F. A.1983. Mechanics of Fold-and-Thrust Belts and Accretionary Wedges. JGR Solid Earth, 88 (B2): 1153-1172.

Duarte, M. C. 2005. Analogias na Educação em Ci- ências. Contributos e Desafios. Investigações em Ensino das Ciências, 10 (1): 7-29.

Fonseca P. E., Ribeiro L. P.; Caranova R., Filipe P.2001. Experimentación analógica sobre el desarollo de un diapiro y la deformación producida en las rocas encajantes. Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 9 (3):270-276.

Fossen H. 2010. Structural Geology. Cambridge: Cambridge Univ. Press.

Gadotti M. 2005. A questão da educação formal/ não formal. Institut Internacional des Droits de l’Enfant (IDE). Droit à l’éducation: solution à tous les problèmes ou problème sans solution? Sion (Suisse), 18 au 22 octobre, 1-11. URL: http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/llpt/A_a_H/estrutura_politica_gestao_organizacional/aula_01/imagens/01/Educacao_Formal_Nao_Formal_2005.pdf. Acesso: 31.08.2014.

Gilbert J. 2004. Models and Modelling: Routes to More authentic Science Education. IJSME, 2: 115-130.

Gilbert S. W.&s D., Suppe, J. &utoramento…,, Ireton S. W. 2003. Understanding Models in Earth and Space Science. Arlington: NSTApress.

Gohn M. G. 2006. Educação não-formal, participa- ção da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Rio de Janeiro, Scielo. Educ. 14: 27-38. URL http://scielo.br/pdf/ensaio/v14n50/30405. pdf. Acesso 31.08.2014.

Graveleau F., Dominguez S. 2008. Analogue modelling of the interaction between tectonics, erosion and sedimentation in foreland thrust belts.

Tectonics. C. R. Geoscience, 340:324-333.

Graveleau F., Malavieille J., Dominguez S. 2012.

Experimental modelling of orogenic wedges: A review. Tectonophysics, 538-540:1-66 Hubbert M. K. 1937. Theory of scale models as applied to the study of geological structures. Bull. Geol. Soc. Am. 48:1459-1520.

Hubbert M.K. 1951. Mechanical basis for certain familiar geologic structures. Geol. Soc. Am. Bull. 62:356-372.

Jee B. D., Uttal, D. H., Gentner D., Manduca C., Shipley T. F., Tikoff B., Ormand C. J., Sageman, B. 2010.Commentary: Analogical Thinking in Geoscience Education. JGE, 58 (1): 2-13.

Justi R. 2009. Learning how to model in science classroom: key teacher’s role in supporting the development of students’ modelling skills, Educación Química, 20: 32-40.

Kukowski N., Huene R., Malavieille J., Lallemand S. 1994. Sediment accretion against a buttress beneath the Peruvian continental margin at 12 ºS as simulated with sandbox modelling. Geol Rundsch, 83: 822-831.

Lallemand S., Malavieille J., Calassou S. 1992. Effects of Oceanic Ridge Subduction in Accrecionary Wedges: Experimental Modeling and Marine Observations. Tectonics, 11 (6): 1301-1313.

Laudan R. 1987. From Mineralogy to Geology: The Fondations of a Science, 1650-1830. Chicago: University of Chicago Press. 285 p.

Luján M., Storti F., Balanyá J-C., Crespo-Blanc A., Rossetti F. 2003. Role of décollement material with different rheological properties in the structure of Aljibe thrust imbricate (Flysch Trough, Gibraltar Arc): an analogue modelling approach. J. Struct. Geol., 25: 867-881.

Mattauer M.1973. Les déformations des matériaux de l’écorce terrestre. Paris: Hermann. 493 p.

Matthews M. R. 2012. Advances in Nature of Science Research. In M.S. Khine (ed.) Advances in Nature of Science Research, Springer, Dordrecht, p.3-26.

Merle O. 1998. Emplacements Mechanisms of Nappes and Thrust Sheets. Dordrecht: Kluwer Academica Publishers.159 p.

Morand-Aymon B. 2007. Olhares cruzados sobre a Educação Não Formal. Análise de Práticas e Recomendações. Lisboa: Direcção Geral de Formação Vocacional.

Mota T. S. 2011. A Bursting Landscape in the Middle of Portugal: Theories and Experiments by Georges Zbyszewski. Centaurus, 53:146-163.

Newcomb S. 2009. The World in a Crucible: Laboratory Practice and Geological Theory at the Beginning of Geology, Special paper 449. Boulder: Geol. Soc. Am. 204p. Novak J. D., Gowin B. D. 1996. Aprender a Aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas.

Oreskes N. 2007. From Scaling to Simulation: Changing Meanings and Ambitions of Models in M. N. eds. Science without laws. Model Systems, Cases, Exemplary Narratives. Durham: Duke Univ. Press. p. 93-124.

Orion N. 2007. A Holistic Approach for Science Education For All., EJJMSTE, 3 (2): 99-106.

Ranalli G. 2001. Experimental tectonics: from Sir James Hall to the present. Journal of Geodynamics, 32:65-76.

Ribeiro A., Antunes M.T., Ferreira M.P., Rocha R.B., Soares A.F., Zbyszewski G., Moitinho de Almeida F., Carvalho, D., Monteiro J.H.1979. Geology. In Creager A., Lunbeck E., Wise Introduction à la Géologie Générale du Portugal. Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal. 114 p.

Schumm S. 1991. To interpret the Earth: Ten Ways to be Wrong. Cambridge: Univ. Press. 133 p.

Stake R. E. 2006. Multiple Case Study Analysis. New York: Guilford Press. 342 p.

Stake R. E. 2012. A arte da investigação com estudos de caso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 187 p.

Wilson J.T.1966. Did the Atlantic close and then reopen? Nature, 211 (5050): 676-681.

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.