Banner Portal
Geological time and place reading
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Geoeducation
Science Teaching
Scientific Literacy

How to Cite

ODY, Leandro Carlos; MENEGAT, Rualdo. Geological time and place reading: why are they absent as school research topics?. Terræ Didatica, Campinas, SP, v. 19, n. 00, p. e023030, 2023. DOI: 10.20396/td.v19i00.8673993. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8673993. Acesso em: 17 may. 2024.

Abstract

Introduction. Geological time is a crucial scientific concept for understanding planetary processes and the place where we live. Objective. This article seeks to show the importance of working on geological time in Basic Education. Methods and procedures. Founded on the National Common Curricular Base referring to the area of Natural Sciences and samples of teaching materials from influential Brazilian publishers, present in the National Book and Teaching Material Program (PNLD) in recent years, we point out how much Geology content is present in classes, especially those that refer to geological time. Results. We noticed a significant need for more clarity regarding such content in these documents, as well as gaps in the preparation of teachers to work on these topics in Sciences classes. We briefly review some of the essential characters and moments in the development of Geology, remembering that, like other sciences, it also marks an essential revolution in the conception of the world precisely due to its concept of geological time. Conclusion. Having the theme of geological time as central in the Geology contents to be worked on in Basic Education, we draw attention, based on critical reflection and proposals on the topic, to its importance in the construction of scientific literacy in reading the place and consequently, in the relationship between human beings and occupied space.

https://doi.org/10.20396/td.v19i00.8673993
PDF (Português (Brasil))

References

Allègre, C. (1988). A Espuma da Terra. Lisboa: Gradiva. 399p.

Ariès, P. (1986). O tempo da história. Rio de Janeiro: Francisco Alves. 265 p.

Brasil. Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC. URL: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso 15.06.2023.

Burnet, T. (1719). The sacred theory of the Earth. 4 ed. Londres, printed for John Hooke. 406p. URL: https://archive.org/details/sacredtheoryeart02burn/page/328/mode/2up?ref=ol&view=theater. Acesso 09.06.2023.

Carneiro, C. D. R., Toledo, M. C. M. de, & Almeida, F. F. M. de. (2004). Dez motivos para a inclusão de temas de Geologia na Educação Básica. Revista brasileira de Geociências. 34(4), 553-560. doi: 10.25249/0375-7536.2004344553560.

Cervato, C., & Frodeman, R. (2015). A importância do tempo geológico: desdobramentos culturais, educacionais e econômicos. Campinas, SP, Terræ Didatica, 10(1), 67-79. doi: 10.20396/td.v10i1.8637389.

Chassot, A. (2016). Das disciplinas à indisciplina. Curitiba: Appris. 238p.

Claval, P. (1999). A geografia cultural. Florianópolis: Editora da UFSC. 453p.

Comins, N.F. & Kaufmann III, W.J. (2010). Descobrindo o universo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman. 557p.

Compiani, M. (2005). Geologia/Geociências no Ensino Fundamental e a Formação de Professores. São Paulo: Geol. USP Publ. Espec., 3, 13-30. URL: https://www.revistas.usp.br/gusppe/article/view/45367. Acesso 07.10.2023.

Cuvier, G. (1945 [1825]) Discurso sôbre as Revoluções da Superfície do globo e sobre as mudanças que elas ocasionaram no reino animal. [Trad. do francês por Francisco Ferreira de Abreu] São Paulo: Cultura. 320p.

Demo, P. (2010). Educação e alfabetização científica. Campinas: Papirus. 254p.

Dewey, J. (1959). Democracia e Educação: introdução à Filosofia da Educação. 3 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 416p.

Eicher, D. L. (1969). Tempo geológico. São Paulo: Edgard Blücher. 173p.

Elias, N. (1989). Sobre el tiempo. México, Fondo de Cultura Económica. 217p.

Fernández-Armesto, F. (2000). Civilizations. London: Macmillan. 636p.

Freire, P. (2011). A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam. 51. ed. São Paulo: Cortez. 102p.

Freire, P. (2004). Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 213p.

Fyfe, W. (2004). Desenvolvimento sustentável e conhecimento do planeta Terra: perspectivas para o século XXI. In: Menegat, R., Almeida, G. (2004). Desenvolvimento sustentável e gestão ambiental nas cidades. Porto Alegre, Editora da UFRGS, pp. 303-324.

Giacomini, U. (1985). Nuevos aspectos de la cosmología. In: Geymonat, L. (1985) Historia del pensamiento filosófico y científico. Siglo XX (II). Barcelona: Ariel. pp. 463-492.

Goncalves, P. W., Sicca, N. A. L. (2018). Integração curricular baseada no lugar e na cidade para contextualizar conceitos científicos universais. Plures Humanidades, 19, 449-462.

Goncalves, P. W., Sicca, N. A. L. (2006). Ciclo del agua y tiempo geológico en el ambiente urbano. Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 14, 71-74.

Goncalves, P. W. (1999). Como foi formado o conhecimento da Terra? Uma aproximação sobre os estudos de James Hutton sobre a Terra. Cadernos do IG/UNICAMP, Campinas, v. 7, n.1-2, p. 145-166.

Gould, S. J. (1991). Seta do tempo, ciclo do tempo: mito e metáfora na descoberta do tempo geológico. São Paulo: Companhia das Letras. 221p.

Gould, S. J. (1993). Um ouriço na tempestade: ensaios sobre livros e ideias. Lisboa: Relógio D’água. 298p.

Greenblatt, S. (2012). A virada; o nascimento do mundo moderno. São Paulo: Companhia das Letras. 291p.

Gregory, K. J. (1985). A natureza da geografia física. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 367p.

Hagner, A. F. (1970[1963]). Aspectos Filosóficos de las Ciencias Geológicas. In: Albritton Jr., C. C. (Ed.). (1970[1963]). Filosofia de la Geologia. México: Compañia Editorial Continental. p. 295-305.

Hallan, A. (1989). Great geological controversies. 2 ed. New York: Oxford University Press. 244p.

Hawking, S. (1988). Uma breve história do tempo: do big bang aos buracos negros. Rio de Janeiro: Rocco. 262p.

Hutton, J. (1994 [1788].) Theory of the Earth. Transactions of the Royal Society of Edinburgh, 1, 209-305 (fac-símile), Kessinger Publishing’s.

Koselleck, R. (2001). Los estratos del tiempo: estudios sobre la historia. Barcelona: Paidós. 154p.

Koyré, A. (1986). Galileu e Platão. Lisboa: Gradiva. 89p.

Kreps, E. A. (2021). Ciências da Natureza na Base Nacional Comum Curricular na perspectiva dos professores de Ciências das Escolas Municipais de Erechim/RS. 2021. Erechim: Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Erechim. (Dissert. Mestrado Profissional em Educação). 164p. URL: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4645. Acesso 20.08.2023.

Laudan, R. (1987). From mineralogy to geology. Chicago: Chicago University Press. 323 p.

Le Goff, J. (1997). Calendário. In: Enciclopédia Einaudi, Memoria História, v.1. Lisboa: Imprensa Nacional. p. 260-292.

Ledrut, R. (1998). O homem e o espaço. In: Poirier, J. (Dir.) (1998). História dos costumes: O tempo, o espaço e os ritmos. v.1. Lisboa: Estampa. pp.55-90.

Mayr, E. (2004). What makes biology unique? Considerations on the Autonomy of a sicientific discipline. Cambridge: Cambridge University Press. 246 p.

Mayr, E. (1998[1982]) O desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e herança. Brasília: Universidade de Brasília. 1.007p.

Menegat, R. (2008). A Invenção da Terra moderna por René Descartes: a difícil revolução científica das esferas terrestres. Rio de Janeiro, Boletim de Geociências da Petrobras, v.16, n.2, p. 421-453.

Menegat, R. (Org.). (2008). Visões da Terra: entre deuses e máquinas, qual o lugar da humanidade no mundo em que vivemos. Porto Alegre, Museu da Ufrgs, 96p.

Menegat, R. (2006.) A matriz do lugar na interpretação das cidades incas de Machu Picchu e Olantaytambo: um estudo de ecologia de paisagem e a reconstrução dos processos civilizatórios. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (Tese Dout. Ciências). 365p.

Molet, l. (1998a). O ano religioso, a festa e os ritmos do tempo. In: Poirier, J. (Dir.) (1998). História dos costumes: o tempo, o espaço e os ritmos. v.1. Lisboa: Estampa. pp.193-290.

Molet, l. (1998b). História do cômputo e de alguns calendários. In: Poirier, J. (Dir.) (1998). História dos costumes: o tempo, o espaço e os ritmos. v.1. Lisboa: Estampa. pp.131-192.

Mumford, L. (1963). Technichs and civilization. New York: Harcourt, Brace & World Inc. 495p.

Mumford, L. (1967). The myth of the machine: technics and human development. v.1. New York: Harcourt, Brace & World Inc. 342p.

Mumford, L. (1970). The myth of the machine: the pentagon of power. v.2. New York: Harcourt, Brace & World Inc. 496p.

Murphy, P., Doherty, P. (2000). Traces of time: the beauty change in nature. San Francisco: Chronicle Books. 120p.

Naveh, Z., Lieberman, A.S. (1994). Landscape ecology: theory and application. 2 ed. New York: Springer-Verlag. 360p.

Ody, L.C. (2005). Teoria e História na Geologia. Florianópolis: Departamento de Filosofia, Universidade Federal de Santa Catarina. (Dissert. Mestrado). URL: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102454 . Acesso 10.11.2022. 105p.

Oldroyd, D. (1996). Thinking about the Earth: A history of ideas in Geology. Boston: Harvard. 440p.

Peloggia, A. (1998). O homem e o ambiente geológico. São Paulo, Xamã, 271 p.

Penzias, A. A., & Wilson, R. W. (1965). A Measurement of excess antenna temperature at 4080 Mc/s. The Astrophysical Journal, 142(1), 419-421.

Prigogine, Y. (1992). Instabilidade marca a passagem do tempo. São Paulo: Folha de São Paulo, Caderno Especial (12.01.1992), p. 04.

Ray, C. (1991). Tempo, espaço e filosofia. Campinas: Papirus, 311 p.

Regalía, D. A., Bonan, L., & Gonçalves, P. W. (2019). Un abordaje integrador y sistémico de las Ciencias Naturales para la alfabetización científica: el ejemplo de la historia del tiempo geológico. História da ciência e ensino: construindo interfaces, 20, 3-17.

Repcheck, J. (1999). The man who found time: James Hutton and the discovery of the Earth’s antiquity. Cambridge, Perseus, 247 pp.

Richet, P. (1999). A idade do mundo: a descoberta da imensidão do tempo. Lisboa, Inst. Piaget. 421p.

Richet, P. (2007). A natural history of time. Chicago, University of Chicago Press. 471p.

Rossi, P. (1989). A ciência e a filosofia dos modernos. São Paulo: Ed. UNESP. 389p.

Rossi, P. (1992). Os sinais do tempo: história da Terra e história das nações de Hooke a Vico. São Paulo: Companhia das Letras. 387p.

Rossi, P. (2010). O passado, a memória, o esquecimento: seis estudos da história das ideias. São Paulo, Ed. UNESP. 238p.

Rudwick, M. J. S. (2007). Bursting the limits of time: the reconstruction of geohistory in the Age of Revolution. Chicago, University of Chicago Press. 732p.

Rudwick, M. J. S. (2010). Worlds before Adam: the reconstruction of geohistory in the Age of Reform. Chicago, University of Chicago Press. 648p.

Rudwick, M. J. S. (2014). Earth's deep history: how it was discovered and why it matters. Chicago, University Chicago Press. 371p.

Ryabchikov, A. (1975). The changing face of the Earth: the structure and dynamics of the geosphere, its natural development and the changes caused by man. Moscou: Progress Publ. 205p.

Santos, M. (1999). A natureza do espaço: técnica e tempo; razão e emoção. 3 ed. São Paulo, Hucitec. 308p.

Sasseron, L. H., & de Carvalho, A. M. P. (2016). Alfabetização Científica: uma revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências, 16(1), 59-77. URL: https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/246. Acesso 18.11.2023.

Schneer, C. C. (1960). The search for order: the development of the major ideas in the physical sciences from the earliest times to the present. New York, Harper. 398p.

Serres, M. (Ed.). (1996). Elementos para uma história das Ciências: III. Da nova geologia ao computador. Lisboa: Terramar. pp. 7-27

Shaldrake, R. (1995). The presence of the past. Rochester, Park Street Press, 391 p.

Szamosi, G. (1986). Tempo e espaço: as dimensões gêmeas. Rio de Janeiro, Zahar, 277 p.

Teixeira, W. Tempo geológico: a história da Terra e da vida. Tópico 11. p.234-264. URL: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5415861/mod_resource/content/1/Geologia%20-%20T%C3%B3pico%2011%20-%20Tempo%20Geol%C3%B3gico%20-%20A%20Hist%C3%B3ria%20da%20Terra%20e%20da%20Vida%20%28geologia_top11%29.pdf . Acesso 02. 09. 2022.

Thomas, W.L., Mumford, L., Sauer, C.O. (1956). Man's role in changing the face of the Earth. Chicago: Chicago University Press, v.1, 448 p.; v.2. 740 p.

Toymbee, A. (1995). A study of history. New York, Barnes & Noble Books, 576 p.

Tudge, C. (1997). The time before history: 5 million years of human impact. New York, Touchstone. 366p.

Weinberg, S. (1987). Os três primeiros minutos: uma visão moderna da origem do universo. Lisboa, Gradiva. 243p.

Wertheim, M. (2001). Uma história do espaço de Dante à Internet. Rio de Janeiro, Zahar, 238 p.

Whitrow, G. J. (1993). O tempo na história: concepções sobre o tempo da pré-história aos nossos dias. Rio de Janeiro: Zahar. 242p.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Leandro Carlos Ody, Rualdo Menegat

Downloads

Download data is not yet available.