Banner Portal
342 days to learn Natural Sciences
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Curriculum policy
Neuroscience
Basic education
Geoscience teaching
Natural sciences teaching

How to Cite

ESTEVES, Patricia Elisa do Couto Chipoletti; GONÇALVES, Pedro Wagner; SANTOS, Bárbara Lívia dos. 342 days to learn Natural Sciences: a small window of opportunity for students aged 6 to 14. Terræ Didatica, Campinas, SP, v. 19, n. 00, p. e023036, 2023. DOI: 10.20396/td.v19i00.8675257. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8675257. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

Introduction. This article reviews works that highlight the importance and formative scope of teaching Science and Geosciences in Basic Education, with an emphasis on studies and research on Teaching Science, Geosciences and Neuroscience. Objective. The official course loads for Science and Geography subjects are presented, with the aim of illustrating the distance between research and educational legislation. Methodology. The methodology is descriptive-argumentative, bringing together basic literature on Science Teaching for children and young people; aspects of child and youth development and learning in the area of Neuroscience, and federal and State of São Paulo educational legislation on stages of Early Childhood Education and Elementary Education. Results. By revealing key moments in children's neurological development that favor the teaching and learning of science, studies show that Sciences and Geosciences contribute to forming reasoning capable of examining the world and clarifying interactions between society and nature. However, the official curriculum policies, since 2016, trend to reduce the scope of the Basic Education curriculum. Conclusion. A cleavage, a kind of dissonance, is identified between official curricular policies and literature, causing enormous harm to children's education

https://doi.org/10.20396/td.v19i00.8675257
PDF (Português (Brasil))

References

Arce, A., Silva, D. A. S. M., & Varotto, M. (2011). Ensinando ciências na educação infantil. Campinas: Alínea. 133p.

Barbosa, R., & Carneiro, C. D. R. (2023). Meandros da redação geocientífica, do esboço ao artigo publicado. Terræ Didatica, 19, 1-15, doi: 10.20396/td.v19i00.8673312.

Bhutta, Z. A. Ahmed, T., Black, R. E., Cousens, S., Dewey, K., Giugliani, E., Haider, B. A., … & Shekar, M. (2008). What works? Interventions for maternal and child undernutrition and survival. Lancet, 371(9610), 417-440. doi: 10.1016/S0140-6736(07)61693-6.

Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: PR / Casa Civil. URL: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm. Acesso 24.07.2023.

Brasil. Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC. URL: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#introducao#os-marcos-legais-que-embasam-a-bncc. Acesso 24.07.2023.

Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. (2013). Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. Brasília: PR / Casa Civil. URL: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12796.htm. Acesso 24.07.2023.

Buonomano, D. V., & Merzenich, M. M. (1998). Cortical plasticity: from synapses to maps. Annual review of neuroscience, 21, 149-186. doi: 10.1146/annurev.neuro.21.1.149.

Cervato, C., & Frodeman, R. (2014). A importância do tempo geológico: desdobramentos culturais, educacionais e econômicos. Terræ Didatica, 10(1), 67-79. doi: 10.20396/td.v10i1.8637389.

Chipoletti-Esteves, P. E. C. (2015). O ensino de ciências naturais no curso de pedagogia: dilemas que emergem de Estudos de Caso. Campinas: Universidade Estadual de Campinas. 155f. (Tese Dout. Ensino de Ciências e Matemática). doi: 10.47749/T/UNICAMP.2015.965206.

Chipoletti-Esteves, P. E. C. (2020). Perspectivas de ensino e aprendizagem em ciências da natureza em cursos de Pedagogia: relatos de alunos, professores e coordenadores. In: Neto, J. M. & Viveiro, A. A. Ensino de ciências para crianças: fundamentos, práticas e formação de professores. Itapetininga: Edições Hipótese, Cap. 7, 99-112. 117p. URL: https://mundodabeck.com.br/wp-content/uploads/2021/03/Livro_ECparaCriancas_Viveiro_MegidNeto_2020.pdf.

Coelho, J. C., & Marques, C. A. (2007). Contribuições freireanas para a contextualização no ensino de química. Belo Horizonte: Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, (9): 1-17. doi: 10.1590/1983-21172007090105.

Costa, A., Silva, P. O. da, & Jacóbsen, R. (2019). Plasticidade cerebral: conceito(s), contribuições ao avanço científico e estudos brasileiros na área de Letras. Entrepalavras, 9(3), 457-476. doi: 10.22168/2237-6321-31445.

Costa, R. L. S. (2023). Neurociência e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, 28, e280010. 10.1590/S1413-24782023280010.

Cunha, A. J. L. A., Leite, Á. J. M., & Almeida, I. S. (2015). Atuação do pediatra nos primeiros mil dias da criança: a busca pela nutrição e desenvolvimento saudáveis. Jornal de Pediatria, 91(6), S44-S51. doi: https://doi.org/10.1016/j.jped.2015.07.002.

Cusick, S. E., & Georgieff, M. K. (2016). The Role of Nutrition in Brain Development: The Golden Opportunity of the "First 1000 Days". The Journal of pediatrics, 175, 16-21. https://doi.org/10.1016/j.jpeds.2016.05.013.

Delizoicov, D. (1991). Conhecimento, tensões e transições. 1991. 219f. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1991.

Desmond, P. K. & Mindo, J. N. (2022). Neurodesenvolvimento e função e disfunção executivas. In: Kliegman, R. M., ST Geme, J. W., Blum, N. J., Shah, S. S., Tasker, R. C. & Wilson, K. M. (2022). Nelson Tratado de Pediatria. 21 ed. Rio de Janeiro: GEN/Guanabara Koogan, 1(4), Cap. 48, 275-284. 2036p.

Earley, J. E. (2013). A new ‘Idea of Nature’ for chemical education. Science and Education, 22(7), 1775-1786. doi: 10.1007/s11191-012-9525-x.

Faria, J. A. & Reis, M. L. (2023). Educação integral no Estado de São Paulo: conceitos e modelos. Revista Contemporânea de Educação, 18(41), 290-304. doi: 10.20500/rce.v18i41.54940.

Feigelman, S. (2022). Teorias do desenvolvimento e do comportamento. In: Kliegman, R. M., ST Geme, J. W., Blum, N. J., Shah, S. S., Tasker, R. C. & Wilson, K. M. (2022). Nelson Tratado de Pediatria (21 ed.). Rio de Janeiro: GEN/Guanabara Koogan, 1(2), cap. 18, 127-133. 2036p.

Forgiarini, M. S., & Auler, D. (2009). A abordagem de temas polêmicos na educação de jovens e adultos: o caso do “florestamento” no Rio Grande do Sul. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 8(2).

Freire, P. & Shor, I. (2011). Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 13 ed. São Paulo: Paz e Terra. 309p.

Frodeman, R. L. (2010). O raciocínio geológico: a geologia como uma ciência interpretativa e histórica. Trad. L. M. Fantinel & E. V. D. Santos. Terræ Didatica, 6(2), 85-99. doi: 10.20396/td.v6i2.8637460.

Fumagalli, L. (1998). O ensino das ciências naturais no nível fundamental da educação formal: argumentos a seu favor. In: Weissmann, H. (Org.). Didática das Ciências Naturais. Porto Alegre, RS: Artmed. (Cap. 1).

Gazzaniga, M. S., Ivry, R. B., & Mangun, G. R. (2006). Neurociência cognitiva: a biologia da mente. 2 ed. Porto Alegre: Artmed. 768p.

Gil, A. C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7 ed. São Paulo: Atlas. 248p.

Goswami, U. (2004). Neuroscience and education. British Journal of Educational Psychology, 74(1), 1-14. doi: 10.1348/000709904322848798.

Hruby, G. G., Goswami, U., Frederiksen, C. H., & Perfetti, C. A. (2011). Neuroscience and Reading: A Review for Reading Education Researchers. Reading Research Quarterly, 46(2), 156-172. doi: https://doi.org/10.1598/RRQ.46.2.4.

http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/RESOLU%C3%87%C3%83O%20SEDUC%20N%C2%BA%20107%20DE%2028-10-2021%202.PDF?Time=24/07/2023%2015:20:31. Acesso 24.07.2023.

King, C. (2008). Geoscience education: an overview. Studies in Science Education, 44(2), 187-222. doi: https://doi.org/10.1080/03057260802264289.

Lacreu, H. L. (2009). Importancia para el Mejoramiento de la Enseñanza de Ciencias de la Tierra para el Nível Básico..., y las Dificultades para Lograrlo. In: II Simpósio de Pesquisa em Ensino e História de Ciências da Terra e IV Simpósio Nacional O Ensino de Geologia no Brasil, 2009. São Paulo, SP: Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, USP: 1 a 5 de nov. de 2009, p. 753-761.

Lent, R. (2010). Cem bilhões de neurônios? Conceitos fundamentais de neurociências. 2 ed. São Paulo: Atheneu. 786p.

Matthews, M. R. (1994). Science teaching: the role of history and philosophy of science. New York: Routledge. 287p.

Mourão-Júnior, C. A., Oliveira, A. O., & Faria, E. L. B. (2017). Neurociência cognitiva e desenvolvimento humano. Temas em Educação e Saúde, 7. URL: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9552. Acesso 25.07.2023.

Nogueira-de-Almeida, C. A., Ribas Filho, D., Weffort, V. R. S., Ued, F. V., Nogueira-de-Almeida, C. C. J., Nogueira, F. B., Steiner, M. L., & Fisberg, M. (2022). Primeiros 2.200 dias de vida como janela de oportunidade de atuação multidisciplinar relativa à origem desenvolvimentista de saúde e doença: posicionamento da Associação Brasileira de Nutrologia. International Journal of Nutrology, 15(3). doi: 10.54448/ijn22303.

Organisation for Economic Co-operation and Development (O.E.C.D) (2007). Understanding the Brain: The Birth of a Learning Science. Paris: OECD Publ. 264p. doi: https://doi.org/10.1787/9789264029132-en.

Orion, N. (2009). Learning Progression of System Thinking Skills from K-12 in Context of Earth Systems. In: II Simpósio de Pesquisa em Ensino e História de Ciências da Terra e IV Simpósio Nacional O Ensino de Geologia no Brasil, 2009. São Paulo, SP: Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, USP: 1 a 5 de nov. de 2009, 722-741.

Pereira Júnior, A. (2001). Breve histórico da neurociência cognitiva. In: Gonzalez, M. E. Q., Del-Masso, M. C. S., & Piqueira, J. R. C. (org.). Encontro com as Ciências Cognitivas, 3. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica. 37-46. doi: https://doi.org/10.54448/ijn22303.

Sá, A. L. de, Narciso, A. L. C., & Fumiã, H. F. (2020). Neurociência cognitiva e educação: análise sobre a prevalência de neuromitos entre os docentes de Matemática e das demais áreas do conhecimento atuantes na SRE de Carangola-MG. Educação, 45(1) e 58, 1-25. doi: https://doi.org/10.5902/1984644436426.

São Paulo. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Coordenadoria Pedagógica (Coped/Seduc). União dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado de São Paulo (Undime). (2019). Currículo Paulista. Etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. São Paulo: Seduc. 400p. URL: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/Curriculo_Paulista-etapas-Educa%C3%A7%C3%A3o-Infantil-e-Ensino-Fundamental-ISBN.pdf. Acesso 24.07.2023.

São Paulo. (2021). Resolução SEDUC 107, de 28 de outubro de 2021. Estabelece as diretrizes para organização curricular dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental da Rede Estadual de Ensino de São Paulo e dá providências correlatas. São Paulo: Seduc. URL: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/RESOLU%C3%87%C3%83O%20SEDUC%20N%C2%BA%20107%20DE%2028-10-2021%202.PDF?Time=24/07/2023%2015:20:31. Acesso 24.07.2023.

São Paulo. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. (2022). Dados abertos da Educação. Adesão de escolas ao Programa de Ensino Integral (PEI). São Paulo: Seduc. URL: https://dados.educacao.sp.gov.br/dataset/programa-de-ensino-integral-pei. Acesso 24.08.2023.

São Paulo. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. (2023). Programa Ensino Integral (PEI) em Expansão. São Paulo: Seduc. URL: https://www.educacao.sp.gov.br/educacao-de-sp-anuncia-261-novas-escolas-de-tempo-integral-e-entrega-de-onibus-aos-estudantes/. Acesso 20.08.2023.

Simis, M. (2019). Plasticidade neuronal e neuromodulação. In: Gagliardi, R. J. & Takayanagui, O. M. (2019). Tratado de Neurologia da Academia Brasileira de Neurologia. 2 ed. Rio de Janeiro: GEN/Guanabara Koogan. Cap. 148, 1000-1002. 1184p.

Tedesco, J. C. (2012). Educación y Justicia Social en América Latina. Buenos Aires, Argentina: Fondo de Cultura Económica, Universidad Nacional de San Martín. 268p.

Torres, J. R., Moraes, E. C. & Delizoicov, D. (2008). Articulações entre a investigação temática e a abordagem relacional: uma concepção crítica das relações sociedade-natureza no currículo de ciências. Alexandria Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 1(3), 55-77.

United Nations Children’s Fund (Unicef), World Health Organization (WHO), International Bank for Reconstruction and Development/The World Bank. (2023). Levels and trends in child malnutrition: UNICEF / WHO / World Bank Group Joint Child Malnutrition Estimates: Key findings of the 2023 edition. New York: UNICEF and WHO; 2023. CC BY-NC-SA 3.0 IGO. URL: https://data.unicef.org/wp-content/uploads/2023/05/JME-2023-Levels-and-trends-in-child-malnutrition.pdf. Acesso 27.12.2023.

Victora, C. G., Adair, L., Fall, C., Hallal, P. C., Martorelli, R., & Sachdev, H. S. (2008). Maternal and child undernutrition: consequences for adult health and human capital. Lancet, 371 (9609), 340-357. (Maternal and Child Undernutrition Study Group). doi: 10.1016/S0140-6736(07)61692-4.

Yawson, A., Amoaful, E., Senaya, L., Yawson, A. O., Aboagye, P. K., Mahama, A. B., Selenje, L., & Ngongalah, V. (2017). The lancet series nutritional interventions in Ghana: a determinants analysis approach to inform nutrition strategic planning. BMC Nutr., 3(27), 1-8. doi: 10.1186/s40795-017-0147-1.

Zelalem, H., Demilew, Y. M., Dagne, S., & Dessie, A. M. (2023). Prevalence of under-nutrition and its associated factors among 6-23 months old children of employed and unemployed mothers in town kebeles of Dera district, northwest Ethiopia: a comparative cross-sectional study. BMC Nutr., 9(59), 1-10. doi: 10.1186/s40795-023-00713-0.

Zoller, U., & Scholz, R. W. (2004). The HOCS Paradigm Shift from Disciplinary Knowledge (LOCS) – to interdisciplinary evaluative, system thinking (HOCS): what should it take in science-technology-environment-society oriented courses, curricula and assessment? Londres: Water, Science and Technology, 49(8), 27-36. URL: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15193091/. Acesso 24.12.2023.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Patricia Elisa do Couto Chipoletti Esteves, Pedro Wagner Gonçalves, Bárbara Lívia dos Santos

Downloads

Download data is not yet available.