Banner Portal
Perspectivas actuais sobre o ensino das ciências: clarificação de caminhos
PDF

Palavras-chave

Educação em ciências. Ciência do aluno. Ciência do professor. Modelo de ensino das ciências

Como Citar

BONITO, Jorge. Perspectivas actuais sobre o ensino das ciências: clarificação de caminhos. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 4, n. 1, p. 28–42, 2015. DOI: 10.20396/td.v4i1.8637491. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8637491. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

A perspectiva construtivista da aprendizagem contaminou as orientações da educação científica actual, embora o papel do aluno na construção e na transformação do conhecimento seja assumido de forma distinta pelos diversos autores. Um dos vultos do desenvolvimento cognitivo é Barbara Rogoff, com o seu modelo de aprendizagens do pensamento. A investigação sobre o conhecimento do aluno e do professor é, actualmente, um dos aspectos que tem sido bem investigado no campo da formação de professores. Alguns estudos realizados no domínio da educação têm contribuído com alguns dados distintivos entre as formas de resolver problemas pelo aluno e as maneiras utilizadas por um especialista. É possível, no momento, sintetizar os principais contributos da psicologia cognitiva para o ensino das ciências, em um modelo de estratégias que deve ser envolvente, e que é pelo autor designado de “octópode pedagógico”
https://doi.org/10.20396/td.v4i1.8637491
PDF

Referências

Aido A., Ponte M., Martins M., Bastos M., Pereira M., Leitão M., Carvalho R. 1985. Física para o 10.o ano de Escolaridade/Curso Complementar, 11.a ed., Lisboa: Livraria Sá da Costa Ed.

Anguita F. 2001. Contra el Constructivismo. Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 9:235-238.

Anzai Y. 1991. Learning and use of Representations for Physics Expertise. In: K. A. Anders e J. Smith eds. Toward a General Theory of Expertise. New York: Cambridge Univ. Press. p. 64-92.

Bachelard G. 1977. La Formation de l’Esprit Scientifique: Contribuition à une Psychanalyse de la Connaissance Objective. 4 ed., Paris: Editions Vrin.

Biggs J. 1996. Enhancing Teaching Through Constructive Alignment. Higher Education, 32:347-364.

Bonito J. 1994. Técnicas laboratoriais de biologia: um deslumbramento pedagógico. Brotéria Genética, XV(XC):99-102.

Bonito J. 2005. Concepções Epistemológicas dos Professores de Biologia e de Geologia do Ensino Básico (3º ciclo) e do Ensino Secundário e o caso das Actividades Práticas no Ensino das Ciências da Terra e das Ciências da Vida. Coimbra: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Univ. Coimbra. (Tese Dout., inédita).

Bonito J. 2007. Perspectivas actuais sobre o ensino das ciências: clarificação de caminhos. In: Simpósio de Pesquisa em Ensino e História de Ciências da Terra, 1, e Simpósio Nacional sobre Ensino de Geologia no Brasil, 3, Campinas, 4-8.09.2007. Apres oral... Campinas, DGAE/IG/Unicamp. (inédito).

Bruner J.S. 1989. Acción, Pensamiento y Lenguaje. Madrid: Alianza Psicología.

Bruning R.H., Schraw G.J., Ronning R.R. 2002. Psicología Cognitiva e Instrucción. Madrid: Alianza Editorial.

Burbules N.C., Linn M.C. 1991. Science Education and the Philosophy of Science: Congruent or Contradiction? Int. J. Science Educ., 13, 227-241.

Carey S., Smith C. 1993. On Understanding the Nature of Scientific Knowledge. Educational Psychologist, 28:235-251.

Carretero M. 1993. Constructivismo y Educación. Zaragoza: Edelvives.

Collins A.E., Brow J.S., Newman S.E. 1989. Cognitive Apprenticeship: Teaching the Craft of

Reading, Writing, and Mathematics. In: L.B. Resnick ed. 1989. Cognition and Instruction: Issues and Agendas, Mahwah: New Jersey, Erlbaum, p. 453-494.

Delclos V.R., Harrington C. 1991. Effects of Strategy Monitoring and Proactive Instruction on

Children’s Problem-Solving Performance. J. Educ. Psychology, 83:35-42.

Demastes S.S., Goog R.G., Peebles P. 1996. Patterns of Conceptual Change in Evolution. J. Research in Science Teaching, 33:407-431.

Ericsson K.A. 1996. The acquisition of expert performance. In: K.A. Ericsson. ed. The Road to Excellence: The acquisition of expert performance in the Arts, Sciences, Sports, and Games. Mahwah, New Jersey, Erlbaum. p. 1-50.

Freire A.M.S. 2000. Trabalho Experimental: Concepções e Práticas de Estagiários de Física e Química. Química, 36:28-36.

Furió C.J., Iturbe J., Reys J.V. 1994. Contribución de la Resolución de Problemas con Investigación al Paradigma Constructivista de Aprendizaje de las Ciencias. Investigación en la Escuela, 24:89-99.

Garret R.M. 1988. Resolución de Problemas y Creatividad: Implicaciones para el Currículo de Ciencias. Enseñanza de las Ciencias, 6(3):229-230.

Gick M.L. 1986. Problem-Solving Strategies. Educational Psychologist, 21:99-120.

Gil D. 1990. Un Modelo de Resolución de Problemas como Investigación. Madrid: Ministerio de Educación y Ciencia-Lábor.

Giordan A., Vecchi G. 1988. Los Orígenes del Saber. De las Concepciones Personales a los Conceptos Científicos.Sevilla, Díada Editoras.

Gomes L. 2002. 8 de Setembro – A Equipa de Cientistas. Lisboa: Notícias Magazine, p. 66.

Izquierdo M. 2000. Fundamentos Epistemológicos. In: F. J. Perales e P. Cañal. dir. 2000. Didáctica de las Ciencias Experimentales. Alcoy: Editorial Marfil. p. 35-64.

Izquierdo M. 2001. Constructivismo versus Socioconstrutivismo. Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 9:239-242.

Jong O.de. 1998. Los Experimentos que Plantean Problemas en las Aulas de Química: Dilemas y Soluciones. Enseñanza de las Ciencias, 16:305-314.

King A. 1991. Effects of Training in Strategic Questioning on Children’s Problem-Solving Performance. J. Educ. Psychology, 83:307-317

Kuhn D. 1989. Children and Adults as Intuitive Scientists. Psychological Review, 96:674-689.

Kuhn D. 1991. The Skills of Argument. New York: Cambridge Univ. Press.

Kuhn D., Amsel E., O’Loughlin M. 1992. The Development of Scientific Reasoning Skills. 2 ed., San Diego: Academic Press.

Larkin J.H. 1977. Skilled Problem Solving in Experts. Berkeley: Univ. Califórnia.

Linn M.C., Songer N.B., Eylon B. 1996. Shifts and Convergences in Science Learning and Instruction. In: D.C. Berliner e R.C. Calfee. eds. 1996.

The Handbook of Educational Psychology. New York: Macmillan. p. 438-490.

López D. 2002. Desmistificando el Constructivismo. Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 10:173-178.

López-Rupérez F. 1991. Organización del Conocimiento y Resolución de Problemas en Física. Madrid: Centro de Investigación y Documentación Educativa.

Martínez-Torregrosa J. 1987. La Resolución de Problemas de Física como Investigación: Un Instrumento de Cambio Metodológico. Sevilla: Univ. Sevilla. (Tese Dout., inédita).

Moshman D. 1982. Exogenous, Endogenous, and Dialectical Constructivism. Developmental Review, 2:371-384.

Neto A.J. 1995. Contributos para uma Nova Didáctica da Resolução de Problemas: Um Estudo de Orientação Metacognitiva em Aulas de Física do Ensino Secundário. Évora: Univ. Évora. (Tese Dout., inédita).

Neto A.J. 1998. Resolução de Problemas em Física. Conceitos, Processos e Novas Abordagens. Lisboa: Inst. Inovação Educacional.

Nussbaum J., Novick N. 1982. Alternative Frameworks, Conceptual Conflict, and Accomodation: Toward a Principled and Teaching Strategy. Instructional Science, 11:183-200.

Patrício M.F. 2000. A Formação Antropagógica dos Professores do Ensino Superior. In: Colóquio “A Formação Pedagógica dos Professores no Ensino Superior”, Lisboa. (Com. apres., Assoc. Educ. Pluridimensional e da Escola Cultural).

Pintrich P.R., Marx R.W., Boyle R.A. 1993. Beyond cold Conceptual Change: The Role of Motivational Beliefs and Classroom Contextual Factors in Process of Conceptual Change. Review of Educational Research, 63:167-199

Pizzini E.L., Shepardson D.P., Abell S.K. 1991. The Inquiry Level of Junior High Activities: Implications to Science Teaching. J. Research in Science Teaching, 28:111-121.

Prawat R.S. 1996. Constructivisms, Modern and Postmoderm. Educational Psychologist, 31:215-225

Pressley M., Harris K.R., Marks M.B. 1992. But Good Strategy Instructors are Constructivists! Educational Psychology Review, 4:3-31.

Reynolds A.J., Walberg H.J. 1991. A Structural Model of Science Achievement. J. Educ. Psychology, 83:97-107.

Reynolds A.J., Walberg H.J. 1992. A Structural Model of Science Achievement and Attitude: An Extension to High School. J. Educ. Psychology, 84:371-382.

Rogoff B. 1990. Apprenticeship in Thinking: Cognitive Development in Social Context. New York: Oxford Univ. Press.

Roth K.J. 1985. Abril. Conceptual Change Learning and Student Processing of Science Texts. Com. apres. Reunião Anual da American Educational Research Association, Chicago. URL: http://www.aera.com/aeraar/1985/roth/201.658/html, Arquivo capturado em 2003).

Santos M.E. 1990. Mudança Conceptual na Sala de Aula. Um Desafio Pedagógico. Lisboa: Livros Horizonte.

Santos M.E. 1991. Mudança Conceptual na Aprendizagem. In: M.T.M. Oliveira. coord. 1991. Didáctica da Biologia. Lisboa: Universidade Aberta. p. 103-126.

Santos M.L. 2001. A Prática Lectiva como Actividade de Resolução de Problemas: Um Estudo com três Professores do Ensino Secundário. Lisboa: Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa. (Tese Dout., inédita).

Sequeira M., Duarte M.C. 1993. Student’s Alternative Frameworks and Teaching Strategies: A Pilot Study. European J. Teacher Educ., 14: 31-43.

Sequeira M., Freitas M. 1987. Children’s Alternative Conceptions about «Mold» and «Copper Oxide». In: J. Novak. ed. 1987. In: Misconceptions and Educational Strategies in Science and Mathematics. Proceedings of the International Seminar. 2 ed., Ithaca: Cornell Univ. p. 413-423.

Simon D.P., Simon H.A. 1978. Individual Differences in Solving Physics Problems. In: R. R. Siegler. ed. 1978. Children’s Thinking: What Develops? Mahwah: New Jersey, Erlbaum

Solé I., Coll C. 1997. Los Profesores y la Concepción Constructivista. In: C. Coll et al.. El Constructivismo en el Aula. Barcelona: Ed. Graó. p. 7-23.

Steffe L., Gale J. eds. 1995. Constructivism in Education. Mahwah: New Jersey.

Trindade V. 2003. Uma Perspectiva didáctica para o ensino das ciências, In A Neto et al. orgs, Didácticas e metodologias da educação. Évora: Univ. Évora., 1075-1095

Valadares J., Graça M. 1998. Avaliando para Melhorar a Aprendizagem. Lisboa, Plátano Ed. Técnicas.

Varela M.P., Martínez A. 1997. Una Estrategia de Cambio Conceptual en la Enseñanza de la Física: La Resolución de Problemas como Actividad de Investigación. Enseñanza de las Ciencias, 15:173-188.

White B.Y. 1993. Thinker Tools: Causal Models, Conceptual Change, and Science Education. Cognition and Instruction, 10:1-100.

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.