Resumo
Neste trabalho, procuramos descrever e caracterizar as diferentes fases por que passou o ensino da Geologia, em Portugal, com particular destaque para o período que vai desde a criação dos primeiros liceus até aos anos cinqüenta do século XX. Para esse feito, suportamo-nos numa análise de documentação legal, referente aos curricula, em paralelo, com a análise dos manuais escolares associados a cada uma das reformas programáticas, procurando identificar através da introdução de uma perspectiva histórica continuidades e rupturas que ajudem a caracterizar a evolução do ensino da GeologiaReferências
Amador F. 2001. An Analysis of Portuguese Textbooks Used in Secondary Schools Between 1836 and 1936, Centered on the Studies of Dinosaurs. In: INHIGEO Meeting, Aveiro: Universidade de Aveiro. Proc... Aveiro. p. 89-97.
Amador F. Contenças P. 2001. História da Biologia e da Geologia. Lisboa: Universidade Aberta.
Antunes M.T. 1989. Sobre a História do Ensino da Geologia em Portugal. Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, t. 75: 127-160.
Carvalho R. 1981. A actividade pedagógica da Academia das Ciências de Lisboa nos séculos XVIII e XIX. Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa.
Carvalho R. 1986. História do Ensino em Portugal. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Costa C. 1942. Do conhecimento geológico de Portugal Continental. Anais da Faculdade de Ciências do Pôrto, XXVI e XXVII.
Delgado N. 1870. Breves apontamentos sobre os terrenos paleozóicos do nosso país. Revista das Obras Públicas e Minas, I(1): 2-3.
Deusdado F. 1995. Educadores Portugueses. Porto: Lello & Irmãos.
Fernandes R. 1998. Génese e Consolidação do Sistema Educativo Nacional (1820-1910). In: Proença M.C. coord. O Sistema de Ensino em Portugal. Séculos XIX-XX. Lisboa: Ed. Colibri e Universidade Nova de Lisboa, p. 23-46.
Kuhn T. 1990. La estructura de las revoluciones cientificas. México: Fondo de Cultura Económica.
Landa R. 1928. La Enseñanza Secundaria en Portugal. Coimbra: Imprensa da Universidade.
Magalhães J.P. 1999. Um apontamento para a história do manual escolar. Entre a produção e a representação. In Vieira de Castro V. et al. (org.), Manuais Escolares, Etatuto, Funções, História. Braga: Universidade do Minho, p. 279-301.
Mota T.S. 2001. The Teaching of Geology Through Textbooks During the Estado Novo: Dealing with Stones in Some Old Fashioned Way. In: INHIGEO Meeting, Aveiro: Universidade de Aveiro. Proc... Aveiro. p. 301-312.
Pereira A.I., Amador F. 2007. A História da Ciência em manuais escolares de Ciências da Natureza. Revista Electrónica de las Ciencias, 6(1).http://www.saum.uvigo.es/reec/Volumenes.htm
Pereira A.L. 2001. Darwin em Portugal. Coimbra: Almedina.
Proença M.C. (Coord.) 1998. O Sistema de Ensino em Portugal. Séculos XIX-XX. Lisboa: Ed. Colibri e Universidade Nova de Lisboa.
Proença M.C. 1997. A Reforma de Jaime Moniz. Antecedentes e Destino Histórico. Lisboa: Ed. Colibri.
Teixeira C., Gonçalves F. 1980. Introdução à Geologia de Portugal. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica.
Teófilo Braga 1892. As modernas ideias na Literatura portuguesa, Vol.II, Porto. pp. 416-436).
Torre da Assunção C.F. 1980. Alguns aspectos das Geociências em Portugal no quadro da cultura setecentista e oitocentista. Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, t. 66, III-XVI.
A Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:
- A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
- Os originais não serão devolvidos aos autores;
- Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
- Deve ser consignada a fonte de publicação original;
- As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.