Banner Portal
Antropoceno, o que é? Articulando saberes e construindo conceitos em ambientes virtuais
PDF

Palavras-chave

Ciências biológicas
Atividades antrópicas
Extinções em massa
Mídias sociais
Tempo geológico

Como Citar

PERIALDO, Laisa; BELUSSO, Diane; ELIAS, Marcelo; GOMES, Patrícia Pereira. Antropoceno, o que é? Articulando saberes e construindo conceitos em ambientes virtuais. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 18, n. 00, p. e022007, 2022. DOI: 10.20396/td.v18i00.8667688. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8667688. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

É inegável que a interferência humana vem trazendo consequências catastróficas para o meio ambiente. Tendo em vista este cenário, a Educação Ambiental busca formar indivíduos críticos e ambientalmente responsáveis, que se preocupem com o meio ambiente e ajam visando a preservação do mesmo. O objetivo deste estudo foi utilizar as ferramentas de mídias digitais para favorecer a divulgação científica e verificar sua efetividade para esclarecer a população. Para isso, realizou-se um estudo de caso com alunos de cursos técnicos integrados ao ensino médio, em um município da região noroeste do Paraná, utilizando como instrumento de investigação os aplicativos Google docs e Nuvem de Palavras. Os resultados foram analisados por meio do método indutivo e de Análise de Conteúdo. A utilização de tecnologia digital audiovisual facilitou a construção do conceito de Antropoceno pelos alunos. Assim, entende-se que a utilização de mídias e ferramentas digitais pode mediar o processo de ensino-aprendizagem e induzir a reflexão dos indivíduos participantes.

https://doi.org/10.20396/td.v18i00.8667688
PDF

Referências

Albagli, S. (1996). Divulgação científica: Informação científica para cidadania. Ciência Da Informação, 25(3), 396-404. doi: 10.18225/ci.inf..v25i3.639.

Artaxo, P. (2014). Uma nova Era Geológica em nosso planeta: Antropoceno. São Paulo: Revista USP (103), 13-24. doi: 10.11606/issn.2316-9036.v0i103p13-24.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70. 229 p.

Barnosky, A. D., Matzke, N., Tomiya, S., Wogan, G. O. U., Swartz, B., Quental, T. B., Marshall, C., ..., & Ferrer, E. A. (2011). Has the Earth’s sixth mass extinction Already arrived? Nature, 471(7336), 51-57. doi: 10.1038/nature09678.

Brasil (1999). Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Coleção de Leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 abr. 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 08 març. 2021.

Câmara, I. G. (2007). Extinção e o Registro Fóssil. Anuário do Instituto de Geociências 30(1), 123-134. Disponível em: http://ppegeo.igc.usp.br/index.php/anigeo/article/view/5302/4812. Acesso em: 08 març. 2021.

Cardoso, F. D. (2015). A sexta extinção em massa e o Antropoceno. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. (Trab. Concl. Curso). Disponível em: https://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/40583/MONOGRAFIA%20FERNANDA%20DITTMAR%20CARDOSO.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 06 març. 2021.

Carvalho, I. C. M. (2001). Qual educação ambiental? Elementos para um debate sobre educação ambiental e extensão rural. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, 2(2), 43-51. Disponível em: https://smastr16.blob.core.windows.net/cea/cea/Revista_Agroecologia_parte11.pdf. Acesso eem: 28.01.2022.

Cervato, C., Frodeman, R. (2012). A importância do Tempo Geológico: desdobramentos culturais, educacionais e econômicos. Trad. M. C. Briani & P. W. Gonçalves. Terræ Didatica, 10(1), 67-79. doi: 10.20396/td.v10i1.8637389.

Crutzen, P. J., & Stoermer, E. F. (2000). The “Anthropocene”. Global Change Newsletter, 41, 17-18.

Dias, G. F. (2016). Antropoceno: Introdução à temática ambiental. 2 ed. São Paulo: Gaia. 112p.

Fairchild, T. R. (2009). Planeta Terra: passado, presente e futuro. In: Teixeira, W., Toledo, M. C., Fairchild, T. R., & Taioli, F. (Orgs.). (2009). Decifrando a Terra. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional. p. 536-563.

Fairchild, T. R., Teixeira, W., & Babinski, M. (2009). Geologia e a descoberta da magnitude do tempo. In: Teixeira, W., Toledo, M. C., Fairchild, T. R., & Taioli, F. (Orgs.) (2009). Decifrando a Terra. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional. p. 280-305.

Fearnside, P. M. (2010). Consequências do desmatamento na Amazônia. Scientific American Brasil. Especial Biodiversidade, p. 54-59. Disponível em: http://philip.inpa.gov.br/publ_livres/2010/Desmatamento-Sci%20American%20Brasil.pdf. Acesso 21.01.2022.

Finney, S. C., & Edwards, L. E. (2016). The “Anthropocene” epoch: Scientific decision or political statement? GSA Today, 26(3-4), 4-10. doi: 10.1130/GSATG270A.1.

Frodeman, R. L. (2010). O raciocínio geológico: a geologia como uma ciência interpretativa e histórica. Trad. L. M. Fantinel & E. V. D. Santos. Terræ Didatica, 6(2), 85-99. doi: 10.20396/td.v6i2.8637460.

Gerhardt, T. A., & Silveira, D. T. (2009). Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: Ed. UFRGS. 120p. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf. Acesso em: 21.01.2021.

Gibbard, P. L., & Walker, M. J. C. (2014). The term ‘Anthropocene’ in the context of formal geological classification. London, Geological Society, Special Publications, 395, 29-37. doi: 10.1144/SP395.1.

Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa. 6 ed. São Paulo: Ed. Atlas. 200p.

Gradstein, F. M., Ogg, J., Smith, A. G., Bleeker, W., & Lourens, L. J. (2004). A new geologic time scale with special reference to Precambrian and Neogene. Episodes, 27(2):83-100. doi: 10.18814/epiiugs/2004/v27i2/002.

Graffney, O., & Steffen, W. (2017). The Anthropocene equation. The Anthropocene Revew, 4(1), 1-9. doi: 10.1177/2053019616688022.

Hamilton, C. (2015). Getting the Anthropocene so wrong. The Anthropocene Review, 2(2), 102-107. doi: 10.1177/2053019615584974.

Ittelson, W. H., Proshansky, H. M., Rivilin, L. G., & Winkel, G. H. (2005). Homem Ambiental. Série:Textos de psicologia ambiental. Brasília, DF: UNB, Laboratório de Psicologia Ambiental. Disponível em: https://docplayer.com.br/20458381-Homem-ambiental-w-h-ittelson-h-m-proshansky-l-g-rivlin-g-h-winkel.html. Acesso em: 15.03.2021.

Lewis, S. L., & Maslin, M. A. (2015). Defining the anthropocene. Nature, 519, 171-180. doi: 10.1038/nature14258.

Maruyama, U. G. R. (2019). Educação para o Antropoceno: sustentabilidade ambiental na Rede Federal de Ensino Profissional, Científico e Tecnológico. Rio de Janeiro: UFRJ. Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação. 265p. (Tese Dout.).URL: http://ridi.ibict.br/handle/123456789/1037. Acesso 15.04.2021.

Médici, M. S., Tatto, E. R., & Leão, M. F. (2020). Percepção de estudantes do ensino médio das redes pública e privada sobre atividades remotas ofertadas em tempos de pandemia do coronavírus. Revista Thema, 18, 136-155.

Navas, C. A., & Cruz-Neto, A. (2008). Se extinções associadas a mudanças climáticas são eventos naturais, por que devemos nos preocupar com o cenário atual? São Paulo: Revista da Biologia, 1(1), 9-11. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revbiologia/article/view/108555/106868. Acesso em: 08. 03. 21.

Pedrosa, P., & Lopes, R. J. (2019). Darvin sem frescura: Como a ciência evolutiva ajuda a explicar algumas polêmicas da atualidade. Rio de Janeiro: Harpercollins Brasil. 256p.

Rufino, B., & Crispim, C. (2015). Breve resgate histórico da educação ambiental no Brasil e no mundo. VI Congresso de Gestão Ambiental, Porto Alegre. Disponível em: https://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2015/VII-069.pdf. Acesso em: 15.04.2021.

Salles, M. M. A., Cestaro, D. C., & Alle, L. F. (2020). Uma perspectiva para a divulgação científica em Biologia em mídias digitais brasileiras. Revista Educaonline, 14(2), 90-111. Disponível em: https://revistaeducaonline.eba.ufrj.br/edi%C3%A7%C3%B5es-anteriores/2020-2/uma-perspectiva-para-a-divulga%C3%A7%C3%A3o-cient%C3%ADfica-em-biologia-em-m%C3%ADdias-digitais. Acesso em: 08. 03. 2021.

Santos, F. D. (2009). Os desafios ambientais criados pela grande aceleração pós-guerra. Primavera, 122, 61-78. Disponível em: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/3629/1/NeD122_FilipeDuarteSantos.pdf. Acesso em: 08.04.2021.

Sauvé, L. (2005). Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, 31(2), 317-322.

Teixeira W., Toledo, M. C., Fairchild, T. R., & Taioli, F. (2009). Decifrando a Terra. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 623p.

Valerio, P. M., & Pinheiro, L. V. R. (2008). Da comunicação científica à divulgação. Transinformação, 20(2), 159-169. doi: 10.1590/S0103-37862008000200004.

Veiga, J. E. (2019). Antropoceno e a ciência do sistema Terra. São Paulo: Editora 34. 152p.

Walker, J. D., Geissman, J. W., Bowring, S. A., & Babcock, L. E. (2013). The Geological Society of America Geologic Time Scale. GSA Bulletin, 125(3/4), 259-272. doi: 10.1130/B30712.1.

Walker, J. D., Geissman, J. W., Bowring, S. A., & Babcock, L. E. (Orgs.) (2018). Geologic Time Scale v. 5.0: Geological Society of America. The Geological Society of America. doi: 10.1130/2018.CTS005R3C.

Waters, C. N., Zalasiewicz, J. A., Williams, M., Ellis, M. A., & Snelling, A. M. (2014) A stratigraphical basis for the Anthropocene? Geological Society, London, Special Publications, 395, 1-21. doi: 10.1144/SP395.18.

Wordclouds. Disponível em: https://www.wordclouds.com. Acesso em: 22.11.2021.

Zalasiewicz, J. M. W., Smith, A., Barry, T. L., Coe, A. L., Bown, P. R., Brenchley, P., Cantrill, D., …, & Stone, P. (2008). Are we now living in the Anthropocene? GSA Today, 18(2), 4-8. doi: 10.1130/GSAT01802A.1.

Zalasiewicz, J., Waters, C. N., Williams, M., Barnosky, A. D., Cearreta, A., Crutzen, P., Ellis, E., …, & Oreskes, N. (2015). When did the Anthropocene begin? A mid-twentieth century boundary level is stratigraphically optimal. Quaternary International, 383, 196-203. doi: 10.1016/j.quaint.2014.11.045.

Zalasiewicz, J., Williams, M., Haywood, A., Ellis, M. (2011) The Anthropocene: a new epoch of geological time? Philosophical Transactions of The Royal Society A, 369, 835-841. doi: 10.1098/rsta.2010.0339.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Terrae Didatica

Downloads

Não há dados estatísticos.