Chamada para publicação
A temática dos gêneros de discurso tem sido muito discutida, e, desde os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), com ênfase em sua relação com o ensino. No dossiê "Gêneros de discurso, escrita e ensino", nosso objetivo mais específico é reunir artigos que apresentem análises e/ou reflexões teóricas sobre a aprendizagem da escrita relacionando-a às práticas de ensino e aos gêneros do discurso. Convidamos todos aqueles que, de uma forma ou de outra, se sentirem motivados para dialogar sobre o tema, para que enviem sua contribuição.
O dossiê será publicado em dezembro de 2019 (v. 58, n.3). Serão aceitas contribuições em português, inglês, e espanhol.
As instruções para autores estão disponíveis em http://www.scielo.br/revistas/tla/pinstruc.htm. Submissões serão feitas em http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/about/submissions.
Submissões abertas até 15 de junho de 2019. 30 de junho de 2019
Organizadoras: Jauranice Rodrigues Cavalcanti; Marcela Franco Fossey; Marina Célia Mendonça; Raquel Salek Fiad.
Chamada para o dossiê Tradução, afetos e políticas do corpo
Nas últimas décadas, corroborando a ideia da virada afetiva nas ciências humanas e sociais (Clough, 2007), os Estudos de Tradução têm se interessado cada vez mais pela afetividade. Entendidos de forma bastante ampla, afetos, emoções, sensações e sentimentos – para citar apenas algumas dessas manifestações – são vitais a todo processo de tradução, e são muitas vezes sentidos no corpo de cada tradutor e cada tradutora.
A influência/presença da afetividade é mais evidente na tradução de textos sensíveis (Simms, 1997), e em traduções que se declaram politicamente engajadas (Baldo, 2018; Baker, 2013), que envolvem crises humanitárias ou discursos de gênero, sexualidade, raça, migração, exílios, entre outras situações em que o próprio traduzir é determinado pela sensibilidade individual e pela percepção social de quem traduz. Na conhecida e já amplamente debatida imbricação das relações de poder, os processos tradutórios são, portanto, também marcados por políticas do corpo, não só no nível teórico, mas também empírico. É no corpo que a tradução é sentida e vivida – o corpo que é sensível aos afetos e às políticas que determinam e são determinadas por agentes de tradução.
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Chamada para envio de artigos Dossiê "Literatura nas aulas de línguas adicionais"
O distanciamento outrora bastante demarcado entre os Estudos Linguísticos e os Estudos Literários parece fazer cada vez menos sentido em um mundo em que as agendas de pesquisas sobre linguagens, bem como as práticas sociais atravessadas por elas, se dão cada vez mais em um âmbito intra, inter, multi, transdisciplinar. A Linguística Aplicada, por sua vez, ao assumir seu caráter indisciplinar, lança pontes entre as práxis envolvendo línguas e linguagens, desestabilizando limites forjados entre as áreas mencionadas e conjugando-as de maneira que o trabalho sobre/com o texto literário seja imprescindível às praticas de educação linguística.
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