Banner Portal
O sistema de crenças do aprendiz brasileiro de inglês: fatores que influenciam na construção de crenças
Remoto

Palavras-chave

Crenças. Ensino/aprendizagem. Língua estrangeira

Como Citar

MADEIRA, Fábio. O sistema de crenças do aprendiz brasileiro de inglês: fatores que influenciam na construção de crenças. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 47, n. 1, p. 119–129, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8645185. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

As crenças sobre aprendizagem de línguas têm sido tópico de interesse entre autores em pesquisadores na área de ensino de línguas. Este trabalho traz uma discussão sobre os fatores que atuam na formação das crenças de alunos e professores de Língua Inglesa. Inicialmente, comento sobre o interesse pela investigação do sistema de crenças do aprendiz de inglês como língua estrangeira. Mostro a influência que as crenças que compõem o imaginário dos professores e aprendizes exercem na maneira como abordam o processo de ensino/aprendizagem. Passo então para a discussão dos principais fatores responsáveis pela formação das crenças, entre os quais alguns estão intimamente relacionados ao contexto brasileiro de ensino/aprendizagem da língua inglesa.

ABSTRACT:

Language learning beliefs has been a frequently discussed topic of Applied Linguistics in the area of language learning and teaching. This paper discusses the beliefs learners and teachers of English as a second language hold about the learning/teaching process. I will start the discussion exposing the reason why more and more researchers are interested in investigating the beliefs system of those involved in the task of learning the English language to show the influence that the beliefs that compose this system have in the way they approach the process of learning a new language. I will next present and discuss some of the main factors that act in the construction of students and teachers´ beliefs and some of the beliefs they hold, not all of which beneficial for the good performance in that process.

Keywords: beliefs; language learning; language teaching, foreign language

Remoto

Referências

ABELSON, R. P. (1979). Differences Between Belief and Knowledge Systems. Cognitive Science, n.3 p. 355-366.

ALMEIDA FILHO, J. C. P. (2002). Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas: Pontes.

p.

ASSIS-PETERSON, A. A. & GONÇALVEZ, O. C. M. (2001). Qual a melhor idade para se aprender línguas? Mitos e fatos. Contexturas – Ensino Crítico de Língua Inglesa, n. 4, p. 11-26.

BARCELOS, A. M. B. (2004). Crenças sobre aprendizagem de línguas, Lingüística Aplicada e ensino de línguas. Linguagem & Ensino, vol. 7, n. 1, p. 123-156.

_______. (2003). Metodologia de investigação de crenças e representações sobre aprendizagem de línguas. Comunicação feita em simpósio no 13o INPLA – Intercâmbio de Pesquisas em Lingüística Aplicada, PUC SP.

_______. (2001). Metodologia de pesquisa das crenças sobre aprendizagem de línguas: estado da arte.

Revista Brasileira de Lingüística Aplicada. v.1 n. 1: 71-92.

BRASIL. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira (PCN-LE): 5a a 8a série.

Língua Estrangeira Moderna, terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Brasília.

BUZATO, K. M. (2001). O letramento eletrônico e o uso do computador no ensino de língua estrangeira: contribuições para a formação de professores. Dissertação de mestrado, Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP.

CARMAGNANI, A. M. G. (1993). Ensino centrado no aluno: a adequação de uma proposta metodológica no contexto brasileiro. Mimeo.

COTTERALL, S. (1995). Readiness for autonomy: investigating learners beliefs. System, vol. 23, n. 2, p. 195-205.

CONSOLO A. D. (1999). NS/NNS teachers in ELT: A study on teachers views in Brazil. Contexturas – Ensino Crítico de Língua Inglesa n.4, p. 25-42.

DICKINSON, L. (1995). Autonomy and motivation – a literature review. System, v. 23, n. 2, p. 165-174.

FREITAS M.A., BELICANTA, C. I., OLIVEIRA C., H. C. M. (2002). Professores de língua inglesa em formação: mudando crenças e atitudes. Trabalhos em Lingüística Aplicada n. 39, p. 47-67.

GIMENEZ, T. (1994). Learners becoming teacher:an exploratory study of beliefs held by prospective and practicing EFL teachers in Brazil. Tese de doutorado, Lancaster University, Inglaterra.

GREEN, M. J. (1993). Students attitudes toward communicative and non-communicative activities: do enjoyment an effectiveness go together? Modern Language Journal. vol. 77, p. 1-10.

JOHNSON, E. K. (1994). The emerging beliefs and instructional practices of preservice English as a second language teachers. Teaching & teacher education, vol. 10, n. 4, p. 439-453 JOHNSTONE, R. (2000). Research on teaching and learning:1999. Language Teaching julho, p. 141- 162.

KALAJA, P. (1995). Students beliefs (or metacognitive knowledge) about SLA reconsidered. International Journal of Applied Linguistics, vol. 5, n. 2, p. 191-204.

KERN, G. R. (1995). Students´ and teachers´ beliefs about language learning. Foreign Language Annals, vol. 28, nº 1, p. 71-92.

_______. (1982). and Practice in Second Language Acquisition. Oxford, Pergamon. 202p.

LEFFA, V. J. (1991). A look at students´ concept of language learning. Trabalhos em Linguistica Aplicada, n.17, p. 71-92.

MADEIRA, F. (2005). “Alguns comentários sobre a pesquisa de crenças no contexto de aprendizagem de língua estrangeira”. Estudos Lingüísticos, XXXIV, 350-355.

_______. (2005b). “Crenças de professores de português sobre o papel da gramática no ensino de língua portuguesa”. Linguagem e Ensino, vol. 8, n. 2, p. 17-38.

_______. (2006). Crenças sobre o explícito construídas pelos aprendizes de um novo idioma. Tese de doutorado, Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas.

_______. (2006b). Some comments on the content of didactic material for English teaching. APLIESP Newsletter, São Paulo, p. 7 - 8, 25 maio.

_______. (2006c). Material didático para o ensino de inglês LE: conteúdos e transversalidade. Contexturas, vol. 10. p. 10-23.

NESPOR. (1987). The role of beliefs in the practice of teaching. Journal of Curriculum Studies, vol.

, n. 4, p. 317-328.

PAJARES, F. M. (1992). Teachers´ beliefs and educational research: Cleaning up a messy construct.

Review of Educational Research, v. 62, n.3, p. 307-332.

PARIGI, J. P. (1978). Language learning: something is funny about it. English Teaching Forum, v. 16, n.

, p. 39-40.

RICHARDS, J.C. & LOCKHART, C. (1994). Reflective teaching in second language classrooms.

Cambridge University Press. 220p.

SADALLA, A . M. F. A. , SARETTA, P., ESCHER, C. A. (2002). Análise de crenças e suas implicações para a educação. In: AZZI, R. G. & SADALLA, A. M. F. A. (org.) Psicologia e formação docente: desafios e conversas. São Paulo: Casa do Psicólogo. p. 93-112 SALES CARVALHO, V. C. (2000). A aprendizagem de língua estrangeira sob a ótica de alunos de Letras: crenças e mitos. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais.

SILVA, M. I. (2000). Percepções do que seja ser um bom professor de inglês para formandos de letras: um estudo de caso. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais.

TEIXEIRA DA SILVA, V. L. (2000). Fluência Oral: Imaginário, Construto e Realidade num Curso de Letras/LE. Tese de Doutorado, Instituto de Estudos da Linguagem. Unicamp, Campinas.

VIANA, N. A. (1993). A desconstrução dos mitos na aprendizagem de língua estrangeira. Uberlândia.

Departamento de Letras, UFU, mimeo.

VIEIRA ABRAHÃO, H. M. (2001). A formação acadêmica e a iniciação profissional do professor de línguas: um estudo da relação teoria e prática. Trabalhos em Lingüística Aplicada, 37, p. 61-81.

WENDEN, L. A. (1998). Metacognitive knowledge and language learning. Applied Linguistics, 19/4, p. 515-537.

_______. (1999). An introduction to metacognitive knowledge and beliefs in language learning: beyond the basics. System, 27. p. 435-441.

_______. (2002). Lerner development in language learning. Applied Linguistics, 23/1, p. 32-55.

O periódico Trabalhos em Linguística Aplicada utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Trabalhos de Linguística Aplicada, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.