Banner Portal
‘Was hast du heute gelernt? ‘, ou o que você aprendeu hoje? Crenças discentes acerca do conteúdo programático de aulas comunicativas de alemão como língua estrangeira
Remoto

Palavras-chave

Ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras. Crenças de alunos. Ensino de gramática

Como Citar

GARCIA, André Ming. ‘Was hast du heute gelernt? ‘, ou o que você aprendeu hoje? Crenças discentes acerca do conteúdo programático de aulas comunicativas de alemão como língua estrangeira. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 51, n. 2, p. 341–359, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8645357. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O intuito do presente artigo é analisar os resultados de uma pesquisa conduzida junto a alunos de dois cursos de alemão como língua estrangeira. A investigação se insere no marco teórico dos estudos sobre crenças. Pretende-se pôr em relevo a percepção do alunado a respeito do conteúdo programático das aulas que frequenta – e, sobretudo, os valores e pesos que deposita sobre cada elemento que integra uma aula de língua estrangeira: de um lado, que importância dedica às atividades de desenvolvimento das “quatro habilidades” (ler, escrever, falar e ouvir), ao trabalho com a gramática, com o léxico e com aspectos inter e transculturais

Abstract

The purpose of this article is to analyze the results of a survey conducted with students of two courses of German as a foreign language. The research is part of the theoretical studies of students’ beliefs. The goal is to emphasize the perception of students about the curriculum of attended classes - and, above all, values and weights which they deposit on each element that includes a foreign language class: on the one hand, what importance is attributed to the activities related to the development of the “four skills” (reading, writing, speaking and listening), and on the other hand on the work with grammar, vocabulary and aspects of the inter and transculturality.

Keywords: foreign language teaching and learning; students’ beliefs; grammar teaching

Remoto

Referências

ALMEIDA FILHO, J. C. P. (2003). Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Pontes.

BARCELOS, A. M. F. (2004). Crenças sobre aprendizagem de línguas, linguística aplicada e ensino de línguas. Linguagem & Ensino, vol. 7, nº 1. p. 123-156.

BATTAGLIA, M. H. V. (1997) Os tempos verbais do passado do alemão e do português. Tese de doutorado. São Paulo: FFLCH-USP.

BERNAT, E. & GVOZDENKO, I. (2005). Beliefs about language learning; current knowledge, pedagogical implications, and new research directions. TESL-EJ, vol. 9, nº 1. p. 1-21.

BEZERRA, G. G. R. & SEMEGHINI-SIQUEIRA, I. (2007). Atividades epilingüísticas: por uma revisão do ensino e aprendizagem de gramática no EF. Anais do 16° Congresso de Leitura do Brasil; 10 a 13 de julho de 2007. Campinas: Unicamp. p. 1-10.

FRANCHI, C. (1991). Indicações para uma renovação dos estudos gramaticais. In: _______.

Criatividade e Gramática. São Paulo: SEE/CENP.

GABILLON, Z. (2005). L2 Learner’s Beliefs: An Overview. Journal of Language and Learning, vol. 3, nº 2. p. 233-260.

GLABONIAT, M. et al.(2005). Profile Deutsch. Berlin: Langenscheidt.

JOVANOVIC, A. (1986). Ensino de línguas e o papel da gramática. Revista da Faculdade de Educação, 12 (1/2), jan./dez. pp. 145-156.

LEÃO, D. M. M. (1999). Paradigmas contemporâneos de educação: escola tradicional e escola construtivista. Cadernos de Pesquisa, nº 102, p. 187-206, julho.

LUVIZARI, L. H. (2007). Crenças na formação reflexiva de uma professora de inglês da rede pública.

Dissertação de Mestrado, UNESP, São José do Rio Preto.

MADEIRA, F. (2008). Alguns comentários sobre o papel das crenças de alunos e professores no processo de aprendizagem de um novo idioma. Letras & Letras, 24 (1), Uberlândia, p. 49-57.

MADEIRA, F. (2008a). O sistema de crenças do aprendiz brasileiro de inglês; fatores que influenciam na construção de crenças. Trabalhos em Linguística Aplicada, vol. 47, nº 1.

Campinas: IEL-UNICAMP.

MAIZ UGARTE, D. (2010). La enseñanza del léxico en ELE; aspectos metodológicos y didácticos.

Disponível em <http://www.fhuc.unl.edu.ar/sal/ejes_tematicos/espanol_como_ lengua_extranjera/Maiz%20Ugarte,%20Daniela%20Mar%c3%ada.doc>. Data de acesso: 6/8/2011.

MARCIOTTO, A. L. A. (2006). Eu até hoje não sei se devo ensinar gramática ou não: a ação-colaborativa e sua influência na praxis docente. Revista Intercâmbio, vol. XV. São Paulo: LAEL/PUC-SP. p. 1-15.

MING GARCIA, A. (2011) . Gramática tradicional ou normativa? Um enredamento de língua, política, educação e ciência. Revista de Estudos da Linguagem, v. 19, p. 219-245.

MING GARCIA, A. (2012). La ubicación de la gramática (explícita) en el seno de los métodos y enfoques de enseñanza de lenguas extranjeras: ¿al norte, en el centro o en las afueras?. Onomázein. No prelo.

PHIPPS, S. (2009). The relationship between teacher education, teacher cognition and classroom practice in language teachin; a case study of MA students’ beliefs about grammar teaching. Tese (P.h.D.), 258 p. Leeds: School of Education, University of Leeds.

PIAGET, J. (1960). Psychology of intelligence. Paterson: Littlefield, Adams & Company.

_______. (1977). Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: José Olympio.

_______. (2005). Inteligencia y afectividad. Buenos Aires: Aique.

PRABHU, N.S. (1990). There is no best method - Why? TESOL Quarterly, v. 24, nº2. p.

-176.

PRADO, L. A. ; MING GARCIA, A. (2011). A gramática em exclusivo: por que e para quê? Um estudo de crenças e expectativas discentes. Projekt, v. 49, p. 30-34.

ROGERS, C. (1961). On Becoming a Person: A Therapist’s View of Psychotherapy. London: Constable.

SÁNCHEZ PÉREZ, A. (1993). Hacia un método integral en la enseñanza de idiomas. Madrid: Sociedad General Española de Librería.

SHEN, L. B. et al. (2005). An Investigation of Teachers’ and Students’ Beliefs on Language Acquisition. Chia-Nan Annual Bulletin, vol. 31. p. 454-463.

SILVA, K. (2007). Crenças sobre o ensino e aprendizagem de línguas na Linguística Aplicada: um panorama histórico dos estudos realizados no contexto brasileiro.

Linguagem & Ensino, vol. 10, nº 1. p. 235-271.

SPANNHAKE, B; BOGACZ-GROß, A. (2008). Grammatik im DaZ-Unterricht. In: KAUFMANN, S. et al. (Orgs.) Fortbildung für Kursleitende Deutsch als Zweitsprache. Band 2.

Didaktik. Methodik. Ismaning: Hueber Verlag. p. 234-278.

STEINIG, W. & HUNEKE, H. W. (2007). Sprachdidaktik Deutsch; Eine Einführung. Berlin: Erich Schmidt Verlag.

VIANA, W. & CARAZZAI, M. (2010). Crenças de professores e alunos a respeito de ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira. Revista Interfaces, vol. 1, nº 1. p. 40-46.

VYGOTSKY, L. (1984). A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.

WILKINS, D.A. (1976). Notional Syllabuses. A taxonomy and its relevance to foreign language curriculum development. London: Oxford University Press.

O periódico Trabalhos em Linguística Aplicada utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Trabalhos de Linguística Aplicada, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.