Banner Portal
O papel de subordinado real do conselheiro Polônio em quatro adaptações de Hamlet, de Shakespeare, para os quadrinhos
PDF

Palavras-chave

Adaptações de Hamlet. Quadrinhos. Polônio.

Como Citar

PRADO, Thiago Martins. O papel de subordinado real do conselheiro Polônio em quatro adaptações de Hamlet, de Shakespeare, para os quadrinhos. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 58, n. 1, p. 441–468, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8653103. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

 

RESUMO: Elaborar um conceito convincente para o personagem Polônio, o conselheiro real da peça Hamlet, de Shakespeare, e sustentá-lo em forma de desenho e com a tipologia dos balões deve ser inicialmente encarado como uma tarefa árdua, na qual se mesclam a propriedade de condensar as múltiplas impressões do estudo da fortuna crítica da peça e a interpretação do texto original em quadros estáticos e sequenciais. O estudo do conceito de um personagem de texto dramático nessas condições de proliferação crítica e em meio à frequente remontagem e releitura da peça é, por si mesmo, uma atividade desgastante e demorada. No caso da tradução intersemiótica para os quadrinhos, escolhas cruciais precisam ser feitas para que o princípio de economia de quadros e de falas possa ser respeitado sem que isso prejudique o enredo ou a concepção básica dos personagens. O estudo investiga as adaptações para os quadrinhos da peça shakespeariana realizadas por Grant e Mandrake, por Vieceli, pela East Press e por Srbek e Shibao, com o intuito de comparar a seleção de informações textuais e extratextuais, o corte de passagens ou o estabelecimento de acréscimos que forjaram, eliminaram ou destacaram determinados aspectos do conselheiro Polônio e sua função de subordinado.

PDF

Referências

BLOOM, H. (2003). Hamlet, poema ilimitado. Tradução de Anna Amélia de Queiroz Carneiro de Mendonça. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.

BLOOM, H. (1998). Shakespeare: a invenção do humano. Tradução de José Roberto O’Shea. Rio de Janeiro: Objetiva,2000.

BRANAGH, K. (Diretor). (1996). Hamlet [Filme]. Reino Unido; Estados Unidos: Castle Rock Entertainment.

BRADLEY, A. C. (1904). A tragédia shakespeariana: Hamlet, Otelo, Rei Lear, Macbeth. Tradução de Alexandre Feitosa Rosas. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.

BRUNETTI, I. (2013). A arte de quadrinizar: filosofia e prática. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.

CLÜVER, C. (1984). Da transposição intersemiótica. In: ARBEX, M. (Org.). Poéticas do visível: ensaios sobre a escrita e a imagem. Tradução de Thaís Flores Nogueira Diniz, Cibele Braga, Ariane Souza Santos, ClaüsCluver, Yun Jung Im e André Melo Mendes. Belo Horizonte: Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários, Faculdade de Letras da UFMG, 2006. p.107-166.

DINIZ, T. F. N. (1994). A tradução intersemiótica e o conceito de equivalência. In: IV Congresso da ABRALIC: Literatura e Diferença. São Paulo: Bartira Editora Gráfica, p.1001- 1004.

JONES, E. (1949). Hamlet e o complexo de Édipo. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1970.

LUYTEN, S. B. (1991). Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses. São Paulo: Estação Liberdade; Fundação Japão.

MAZUR, D.; DANNER, A. (2014). Quadrinhos, história moderna de uma arte global: de 1968 até os dias de hoje. Tradução de Marilena Moraes. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2014.

MCCLOUD, S. (2006). Desenhando quadrinhos. Tradução de Roger Maioli dos Santos. São Paulo: M.Books do Brasil Editora, 2008.

PINA, P. K. C. (2014) Literatura em quadrinhos: formando leitores hoje. Rio de Janeiro: Dialogarts.

ROSENFELD, A. (1965). O teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 1985.

SHAKESPEARE, W. (1600). Hamlet: príncipe da Dinamarca. Tradução de Mario Fondelli. Rio de Janeiro: Newton Compton Brasil,1996.

SHAKESPEARE, W. (1600). Hamlet; adaptação e ilustrações Equipe East Press. Tradução de DrikSada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013.

SHAKESPEARE, W. (1600). Hamlet; adaptação Steven Grant e Tom Mandrake. Tradução de Elizabeth de Fiore. São Paulo: Abril Jovem, 1990.

SHAKESPEARE, W. (1600). Hamlet; ilustrações Emma Vieceli. Tradução de Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Galera Record, 2011.

SHAKESPEARE, W. (1600). Hamlet, versão em quadrinhos por Wellington Srbek e Alex Shibao. (2013). São Paulo: Editora Nemo.

STAIGER, E. (1946). Conceitos fundamentais da poética. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1977.

VIGOTSKI, L. S. (1916). A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

VIOTTI, S. (2013). O teatro de Shakespeare. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes. ZEFFIRELLI, F. (Diretor). (1990). Hamlet [Filme]. Estados Unidos: Icon Productions.

O periódico Trabalhos em Linguística Aplicada utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Trabalhos de Linguística Aplicada, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.