Banner Portal
Texto visual, estereótipos de gênero e o livro didático de língua estrangeira
Remoto (Português (Brasil))

Palabras clave

Texto visual. Livro didático. Estereótipos de gênero

Cómo citar

OLIVEIRA, Sara. Texto visual, estereótipos de gênero e o livro didático de língua estrangeira. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 47, n. 1, p. 91–117, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8645184. Acesso em: 5 jul. 2024.

Resumen

Este trabalho, recorte de pesquisa mais ampla, em andamento, objetiva descrever os resultados preliminares sobre a presença de estereótipos de gênero nos textos visuais de materiais didáticos, utilizados no ensino de línguas estrangeiras em escolas brasileiras de nível fundamental e médio. Nesse contexto, uma abordagem crítica serve como pano de fundo adequado para fundamentar a pesquisa. Embora a pesquisa como um todo tenha incluído cinco línguas estrangeiras, este trabalho relata apenas os resultados referentes aos livros-texto de inglês e francês (28 livros). A análise qualitativa dos materiais aleatoriamente selecionados demonstra que ainda é bastante estereotipada a representação de homens e mulheres no que diz respeito ao papel profissional, econômico e às relações afetivas apontadas para cada um.

ABSTRACT:

This paper, part of a broader, ongoing research, has as its purpose to present the preliminary results related to the presence of gender stereotypes in the visual texts of a selection of textbooks used in the teaching of foreign languages in Brazilian primary and secondary schools. A critical stance guided the analysis of the instructional materials. Although the research has included five foreign languages, for the purpose of this paper only the results related to English and French textbooks (28 books) are reported. The preliminary results of the qualitative analysis of randomly selected materials indicate that men and women are still visually represented in a stereotyped way as far as professional, social, economic and affective aspects are concerned.

Keywords: visual text; textbook; gender stereotype.

Remoto (Português (Brasil))

Citas

ABRAHAM, J. (1989). Ideology and sex roles in curriculum texts. British Journal of Sociology of Education, v. 10, n. 1, p 33-51.

ABUD, K. (1998). Currículo de História e políticas públicas. In: O saber histórico na sala de aula. Circe Maria Fernandes Bittencourt (Org.), 2a ed. São Paulo, SP: Contexto.

BARRY, A. M. et al. (2000). Visual Learning for Science and Engineering. ACM SIGGRAPH Education Committee: Conferences & Workshops. Judith R. Brown (Ed.). Disponível em: http:// www.siggraph.org/education/v1/v1.htm Acessado em: 02/9/2006.

BELMIRO, C. A. (2000). A imagem e suas formas de visualidade nos livros didáticos de Português.

Educação & Sociedade, ano XXI, n.72, p. 11-31.

BITTENCOURT, C. M. F. (2004). Livros didáticos entre textos e imagens. In: C. Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula, SP: Contexto.

BRASIL. (2006). Programa Nacional de Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas - MEC-SEB-PNLEM.

BRASIL. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental.

Secretaria de Educação Fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC /SEF.

BRASIL. (1996). Guia de livros didáticos de 1a. a 4ª. Séries. Programa Nacional do Livro Didático - PNLD/2004. Anexo III.

CANADÁ. (2001). Bias Evaluation Instrument. Department of Education of Nova Scotia. Disponível em: http://www.ednet.ns.ca/pdfdocs/studentsvcs/bias_evaluation/bias_eval_ss.pdf . Acesso em: 05/ 02/2006.

CANEN, A. (2001). Universos Culturais e Representações Docentes: Subsídios Para a Formação de Professores para a Diversidade Cultural. Educação & Sociedade, v.22, n.77, Campinas, Dez.

Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br/revista/rev/rev77.html Acessado em 09/01/2006.

CHANDLER, D. (1995). Technological or Media Determinism. Disponível em: http://www.aber.ac.uk/ media/Documents/tecdet/tdet01.html . Acessado em 31/8/2002.

CORACINI, M. J. R. F. (1999). Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. Campinas: Pontes.

DeCOSTA, S. (1992). Section Editors. In: The women in literacy and life assembly (WILLA). Disponível em: http://scholar.lib.vt.edu/ejournals/old-WILLA/fall92/d-decosta.html, vol. 1.

DIMENSTEIN, G. “Lula em tempo real”, In: Folha de São Paulo. São Paulo, 19/03/2006.Caderno Cotidiano.

ESEN, Y. (2007). Sexism in School Textbooks: Prepared under Education reform in Turkey. Journal for Critical Educational Policy Studies, v. 5, n.2 (November). Disponível em: http://www.jceps.com/ ?pageID=article&articleID=109. Acessado em: 05/03/2008.

FAIRCLOUGH, N. (1999). Global capitalism and critical awareness of language. Language Awareness, v.

, n. 2, p. 71-83. Disponível em: http://www.multilingual-matters.net/la/008/0071/la0080071.pdf _______. (1992). Discourse and Social Change, Polity Press, Cambridge.

_______. (2003) Semiotic Aspects of Social Transformation and Learning. In: New Directions in Critical Discourse Analysis. Erlbaum.

FREITAG, B.; MOTTA, V. R.; COSTA, W. F. (1987). O estado da arte do livro didático no Brasil.

Brasília, INEP. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 89101991000400009&lng=e&nrm=iso&tlng=e Acessado em: 05/09/2006.

GAUNTLETT, D. (2002). Media, Gender and Identity: An Introduction. Routledge. Disponível em: http://www.theoryhead.com/gender/extract.htm . Acessado em: 03/9/2002.

GIDEON, J. (2006). Accessing economic and social rights under Neoliberalism: gender and rights in Chile.

Third World Quarterly, v. 27, n.7, p. 1269-1283.

GOMBRICH, E. H. (1977). The Visual Image: it´s Place in Communication. (Originally published in Scientific American, Special Issues on Communication, v. 272 (1972), p. 82-96). In: The Image and the Eye (1982), p. 137-161.

GOMES, P. B. M. B. (2002). A formação da visualidade, imaginário e os estereótipos. Revista da Fundarte, Montenegro - RS, v. 2, n.4, p. 34-39. Disponível em: http://www.lab-eduimagem.pro.br/frames/ seminarios/pdf/e1paogom.pdf . Acessado em 17/01/2008.

GRIGOLETTO, M. (1999). Leitura e funcionamento discursivo do livro didático. In: M. J. Coracini (Org.). Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. Campinas: Pontes, p.67-77.

HONG KONG. (1999). Stereotypes in Textbooks and Teaching Materials in Hong Kong. City University of Hong Kong . Resumo disponível em <http://www.hurights.or.jp/hreas/6/11Hongkong.htm Acessado em: 10/01/2006.

KIRSH, D. (2003). Why illustrations aid understanding, 2002. Disponível em: http://www.iwm-kmrc.de/ workshops/visualization/kirsh.pdf . Acessado em 02/09/2006.

KNUDSEN, S. V. Reflections on Gender, Textbooks and Textbook Research. Paper presented at The Seventh International Conference on Textbooks and Educational Media, Bratislava (Slovakia), September, p. 24-27. Disponível em: http://www.nikk.uio.no/publikasjoner/andre/artiklar_utlatanden/ svk_textbook_e.html Acessado em: 08/03/2008.

LOURO, G. L. (1996). Nas redes do conceito de gênero. In: M. J. M LOPES; D.E. MEYER & V.R.

WALDOW (Org.). Gênero e Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, p.7-18.

LUKE, A. (S.D.). Theory and Practice in Critical Discourse Analysis. Disponível em http:// www.gseis.ucla.edu/faculty/kellner/ed270/Luke/SAHA6.html Acessado em 24/11/2005.

MACEDO, E. (2004). A Imagem da Ciência: Folheando um Livro Didático. Educação & Sociedade.

Campinas, v. 25, n. 86, p.103-129.

MAGNO, C. et al. (2003). Open Minds: Opportunities for Gender Equity in Education. Open Society Institute. Disponível em: http://www.osi-edu.net/esp . Acessado em 10/12/2006.

MARTINS, I.; GOUVÊA, G.; PICCININI, C. (2005). Aprendendo com Imagens. Ciência e Cultura, Vol.

, No. 4, São Paulo, Out./Dez., p. 38-40. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/ scielo.php?pid=S0009-67252005000400021&script=sci_arttext Acessado em: 22/08/2006.

MEGID Neto, J.; FRANCALANZA, J. (2003). O Livro Didático de Ciências: Problemas e Soluções.

Ciência & Educação, Vol.9, No.2, p.147-157.

MUFFOLETTO, R. An Inquiry into the nature of Uncle Joe´s representattion and meaning. Reading Online, Vol. 8, No.4. Disponível em: http://www.readingonline.org/newliteracies/muffoletto/ index.html. Acessado em 1/9/2006.

NACHBAR, J.; LAUS, K. (Ed.). (1992). Popular Culture: An Introductory Text. Bowling Green University Popular Press, Bowling Greeen, Ohio. Disponível em http://www.serve.com/shea/stereodf.htm.

Acessado em 02/11/2002.

NORLUND, A. (2007). “When anyone can publish anything” – how to evaluate sources according to textbooks for different educational choices. The Reading Matrix, v.7, n.1, April. Disponível em: http://www.readingmatrix.com/articles/norlund/article.pdf Acessado em: 04/02/2008.

O ESTADO DE SÃO PAULO. Reportagem sobre a cartilha esquerdista de Mário Schmidt. In: Radar da Mídia. Disponível em: http://www.radardamidia.com.br Acessado em: 04/04/2008.

OLIVEIRA, S. (2005). Leitura Crítica de Textos. Brasília, DF: Solletra.

_______. (2006). Texto visual e leitura crítica: o dito, o omitido, o sugerido. Linguagem & Ensino, v.9, n.1, p.15-39.

_______. (2007) Explorando o texto visual em sala de aula. Trabalhos em Lingüística Aplicada, v. 46, n.2, p. 181-197.

PEREIRA, C. Invasão na Universidade. Revista. In: Veja, 3/10/2007. Disponível em: http:// planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/educacao/conteudo_254836.shtml Acessado em: 03/ 04/2008.

PERES, S. (S.D.). O PNLD brasileiro como estratégia de controle social sobre o ensino de História no contexto do Mercosul: entre o risco e a necessidade. GT 13 – Educação Fundamental, ICH/UFPel..

Disponível em: http://www.anped.org.br/reuniões/25/sebatiaoperest13.rtf. Acessado em 17/01/2008.

POYNTON, C. (1990). Language and gender: making the difference. Oxford: OUP.

RANGEL, M. (2005). Qualidade do livro didático: dos critérios da literatura acadêmica aos do Programa Nacional do Livro Didático. Revista Linhas Críticas, Faculdade de Educação/UnB, vol. 11, nº 21, p.187-200.

REPÚBLICA DE MONTENEGRO. (2000). Gender Stereotypes in Elementary School Textbooks in Use in Montenegro. Information and Education Centre for Women of Montenegro (ZINEC). Disponível em: http://www.osim.cg.yu/fosi_rom_en/download/gender_stereotypes.pdf Acessado em 10/08/ 2006.

SANKEY, M. D. (2002). Considering visual literacy when designing instruction. Disponível em . Acessado em: 12/06/2006 SHOR, I. (1999). What is critical literacy? Journal for Pedagogy, Pluralism & Practice. Revised version of the “Introduction” to the Critical Literacy in Action, edited by Ira Shor and Caroline Pari, Heinemann Press. Disponível em: http://www.lesley.edu/journals/jppp/4/shor.html Acessado em: 23/8/2004.

SUAREZ, M. (2000). Gênero: uma palavra para desconstruir idéias e um conceito empírico e analítico.

In: FIG/CIDA, Gênero no Mundo do Trabalho. Encontro de Intercâmbio de Experiências do Fundo de Gênero no Brasil,1. Brasília: [s.n.].

STOKES, S. (2002). Visual literacy in teaching and learning: A literature perspective. Electronic Journal for the Integration of Technology in Education, v.1, n.1. Disponível em: http://ejite.isu.edu/ Volume1No1/pdfs/stokes.pdf Acessado em: 10/09/2006.

THOMPSON, H. (1999). The impact of technology and distant education: a classical learning theory viewpoint. Educational Technology & Society v. 2, n.3. Disponível em: http://www.ifets.info/ journals/2_3/herb_thompson.html Acessado em: 17/12/2007.

TONINI, I. M. (2003). Imagens nos livros didáticos de geografia: seus fundamentos, sua pedagogia.

Mercator – Revista de Geografia da UFC, ano 2, n.4, p.35-44.

WALTER, M. T. T.; BAPTISTA, S. G. (2007). A força dos estereótipos na construção da imagem profissional dos bibliotecários. In: Informação & Sociedade: Estudos, v. 17, n. 3.

WEINBERG, M. Madraçais do MST, Revista Veja. Disponível em: http://veja.abril.com.br/080904/ p_046.html . Acessado em 03/04/2008

O periódico Trabalhos em Linguística Aplicada utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Trabalhos de Linguística Aplicada, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.