Banner Portal
O pós-humano é agora
PDF

Palavras-chave

Pós-humanismo
Linguística aplicada
Apresentação.

Como Citar

BUZATO, Marcelo El Khouri. O pós-humano é agora: uma apresentação. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 58, n. 2, p. 478–495, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8656692. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

A chamada que trouxe a este dossiê os doze trabalhos aqui reunidos –  vindos do Brasil, de Portugal, da Austrália e da Índia e oriundos não só dos estudos literários e da linguagem , mas também das áreas de comunicação social, educação, ciência política e antropologia – partia da constatação de que vivemos um ponto de inflexão nas ciências humanas e sociais: a falência da crença na excepcionalidade da espécie humana, que acarreta a fé do humanismo liberal na racionalidade e autodeterminação humanas como fundamento ético, estético e político da relação do homo sapiens com os seus outros "naturais" e "artificiais".

PDF

Referências

AMORIM, H. (2014). O trabalho imaterial em discussão: teoria e política. Caderno CRH, v. 27, n. 70, p. 9-12.

BARAD, K. (2006). Meeting the universe halfway: quantum physics and the entanglement of matter and meaning. Raleigh: Duke University Press.

BARBROOK, R.; CAMERON, A. (1996). The Californian ideology. Science as Culture, v. 6, n. 1, p. 44-72.

BRAIDOTTI, R. (2013). The posthuman. Cambridge, UK ; Malden, MA, USA: Polity Press.

BUZATO, M. E. K. (2014). Por um enfoque pós-social fundamentado na Teoria Ator-Rede para os novos letramentos e para a inclusão digital. Linguagem & Ensino, v. 17, n. 1, p. 25-60.

BUZATO, M. E. K. (2016a). Towards an interdisciplinary ICT applied ethics: language matters. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 16, n. 3, p. 493-519.

BUZATO, M. E. K. (2016b). Cidadania pós-social e encontros pós-humanos: integrando sentido, informação e emoção. In: BUZATO, M. E. K. (Ed.). Cultura Digital e Linguística Aplicada: travessias en linguagem, tecnologia e sociedade. Campinas, SP: Pontes Editores. p.173-204.

BUZATO, M. E. K. (2017).Towards a theoretical mashup for studying posthuman/postsocial ethics. Journal of Information, Communication and Ethics in Society, v. 15, n. 1, p. 74-89.

BUZATO, M. E. K. (2018). Ética e linguagem nos encontros pós-humanos. Anais do I Congresso Internacional em Humanidades Digitais. Anais... In: I CONGRESSO INTERNACIONAL EM HUMANIDADES DIGITAIS. Rio de Janeiro: CPDOC/FGV, 11 abr. 2018. Disponível em: https://eventos.fgv.br/hdrio2018/anais-do-evento. Acesso en: 01 fev. 2019

CELLAN-JONES, L. K. R. (2019) . AI system “should be recognised as inventor”. BBC News. Disponível em: https://www.bbc.com/news/technology-49191645. Acesso en: 01 ago. 2019

DIJCK, J. VAN. (2014).Datafication, dataism and dataveillance: Big data between scientific paradigm and ideology. Surveillance & Society, v. 12, n. 2, p. 197-208.

FOUCAULT, M. (1978) A governamentalidade. In: FOUCAULT, M. (Ed.). Microfísica do poder. Rio de Janeiro (RJ): Graal, p. 277-293.

GEE, J. P. (2015).The New Literacy Studies. In: The Routledge Handbook of Literacy Studies. London: Routledge.

HAYLES, K. (1999) How we became posthuman: virtual bodies in cybernetics, literature, and informatics. Chicago, Ill: University of Chicago Press.

HEIDEGGER, M. (1977) The question concerning technology, and other essays. New York: Garland Pub.

KNORR-CETINA, K. (2001).Post-social Relations: Theorizing Sociality in a Post-social Environment. In: Handbook of Social Theory. London: Sage Publications, p. 521-535.

LATOUR, B. (1999). Pandora’s hope : essays on the reality of science studies. Cambridge, Mass.: Harvard University Press.

LATOUR, B. (2000). Ciência em ação : como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. Traducao Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Editora UNESP.

LATOUR, B. (2013) An inquiry into modes of existence: an anthropology of the moderns. Cambridge, Mass: Harvard University Press.

LATOUR, B. (2015). Waiting for Gaia. Composing the common world through arts and politics. In: YANEVA, A.; ZAERA-POLO, A. (Eds.). What is Cosmopolitical Design? Farmham: Ashgate, p. 21-33.

LAZZARATO, M. (2006). The concepts of life and the living in the societies of control. In: Deleuze Connections EUP: Deleuze and the Social (1). Edinburgh, GB: Edinburgh University Press, p. 171-190.

LIMA LOPES, R. E. de (2018). O conservadorismo como ideologia: contribuições da ciência das redes para a linguística sistêmico funcional. Letras, n. 56, p. 42-59.

MACHADO, D. F. (2018). Mediações algorítmicas: o poder de modulação dos algoritmos do Facebook. Parágrafo, v. 6, n. 1, p. 43-55.

MARTIN, N. (2019). Did A Robot Write This? How AI Is Impacting Journalism. Forbes On-line, 8 fev. 2019. Disponível em: https://www.forbes.com/sites/nicolemartin1/2019/02/08/did-a-robot-write-this-how-ai-is-impacting-journalism/#cd5f0eb77957. Acesso en: 01 ago. 2019

MOITA LOPES, L. P. (1998) A transdisciplinaridade é possível em Linguística Aplicada? In: SIGNORINI, I.; CAVALCANTI, M. DO C. (Eds.). Linguística aplicada e transdisciplinaridade: questões e perspectivas. Campinas: Mercado de Letras, p. 113-128.

MOITA LOPES, L. P. M. (2009). Da aplicação da linguística à Linguística Aplicada indisciplinar. In: PEREIRA, R. C.; ROCCA. P. (Org.). Linguística aplicada: um caminho com diferentes acessos. São Paulo: Contexto.

PENNYCOOK, A. (2016). Posthumanist Applied Linguistics. Applied Linguistics, p. 445-461.

PENNYCOOK, A. (2018). Posthumanist Applied Linguistics. New York: Routledge.

PONTIN, J. (2018). AI Won’t Be Quite the Revolution You Expect. Wired, 2 fev. 2018. Disponível em: https://www.wired.com/story/greedy-brittle-opaque-and-shallow-the-downsides-to-deep-learning/. Acesso em: 01 ago. 2019

RIBAS, M. M. G. (2018). Em busca de uma concepção pós-humanista de gênero: relações com espaço e agência compartilhada. In: LIMA-LOPES, R. E. DE; BUZATO, M. E. K. (Eds.). Gênero Reloading. Campinas, SP: Potes Editores, p. 43-65.

SIGNORINI, I.(2008). A questão da língua legítima na sociedade democrática: um desafio para a Linguística Aplicada contemporânea. In: MOITA LOPES, L. P.(Org.). Por uma Linguística Aplicada indisciplinar. 2. ed. São Paulo: Parábola, p. 169-190

SILVEIRA, S. A. (2017). Governo dos Algoritmos. Revista de Políticas Públicas, v. 21, n. 1, p. 267-285.

STOVER, J. (2018). There is no case for the humanities. The Chronicle of Higher Education. 04 mar. 2018. Disponível em: https://www.chronicle.com/article/There-Is-No-Case-for-the/242724. Acesso em: 04 jan. 2019

STREET, B. V. et al. (1993). Culture is a verb: anthropological aspects of language and cultural process. In: Language and culture : papers from the annual meeting of the British Association of Applied Linguistics... 1991. Clevendo: British Association for Applied Linguistics.

O periódico Trabalhos em Linguística Aplicada utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Trabalhos de Linguística Aplicada, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.