Banner Portal
Compromiso en los movimientos sociales y la lucha por la justicia
PDF (English)

Palabras clave

Análisis Narrativo

Cómo citar

ARAÚJO, Etyelle Pinheiro de; BIAR, Liana de Andrade; BASTOS, Liliana Cabral. Compromiso en los movimientos sociales y la lucha por la justicia: un estudio sobre las narrativas de las madres negras. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 59, n. 3, p. 1688–1709, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8661204. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

El artículo se centra en las prácticas narrativas de un movimiento social formado por madres y otros familiares de jóvenes víctimas de redadas policiales en las favelas de Río de Janeiro. A partir del análisis de las narrativas de sus miembros, la investigación tiene como objetivo comprender cómo se produce la transformación del dolor en lucha, es decir, examinar cómo las madres articulan el sufrimiento personal y el activismo político, que incluye el análisis de: i) cómo las emociones y el sufrimiento se organizan en las narrativas de estas mujeres; ii) qué mecanismos discursivos se utilizan en esta articulación. Los datos fueron generados en protestas públicas y el análisis sugiere que está transformando el dolor de la pérdida de un niño en una revuelta que las madres organizan narrativamente sus emociones. Esta organización se lleva a cabo a través de la racionalización de los eventos que componen el escenario de asesinato; colectivización de la experiencia. Con estos movimientos discursivos, las historias de las madres se configuran en narrativas de resistencia al racismo institucional y también de reexistencia (SOUZA, 2009), en la medida en que redescriben la muerte de sus hijos como parte de la lógica de la acción necropolítica del Estado.

PDF (English)

Citas

BASTOS, L. C. (2005). Contando estórias em contextos espontâneos e institucionais – uma introdução ao estudo da narrativa. Calidoscópio. vol. 3, n. 2, p. 74-87.

BASTOS, L. C. & BIAR, L. (2015). Análise de narrativa e práticas de entendimento da vida social. DELTA – Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, vol. 31.

BAUMAN, R. (1986). Story, Performance, and Event: Contextual Studies of Oral Narrative. Cambridge: Cambridge University Press.

BRUNER, J. (1990). Atos de significação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

BUTLER. J. (2009) Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto? 1ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

BUTLER. J. (2020). De quem são as vidas consideradas choráveis em nosso mundo público?. El País, 10jul. 2020. Disponível em: https://brasil.elpais.com/babelia/2020-07-10/judith-butler-de-quem-sao-as-vidas-consideradas-choraveis-em-nosso-mundo-publico.html Acesso em: 30 jul. 2020.

CERQUEIRA, D. et al. (2017). Atlas da violência - 2017. Rio de Janeiro: IPEA; São Paulo: FBSP. Disponível: http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/2/atlas-2017

DENZIN, N.; LINCOLN, Y. (2006). A disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. In: Denzin, N.; Lincoln, Y. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed.

EWICK, P. SILBEY, S. (2003). Narrating Social Structure: Stories of Resistance to Legal Authority. AJS v. 108, n6 (may 2003), 1328-72, Chicago.

FACCHINI, R. SÍVORI, H. (2017). Dossiê Conservadorismo, Direitos, Moralidades e Violência: situando um conjunto de reflexões a partir da Antropologia. Cad. Pagu n.50, Campinas, Epub June 26.

FREIRE, J. 2011. Quando as emoções dão formas às reivindicações. In: Coelho, M. C. e Rezende, C. B. (orgs.) Cultura e Sentimentos - Ensaios em antropologia das emoções. Rio de Janeiro: FAPERJ, pp. 168-196.

GEORGAKOPOLOU, A. 2006. Thinking big with small stories in narrative and identity analysis. Narrative Inquiry, v.16, n.1, p.122-130.

GOMES, N. L. (2012). Alguns Termos E Conceitos Presentes No Debate Sobre Relações Raciais No Brasil: Uma Breve Discussão. Revista Educação e Sociedade. V.33, nº 120 – jul-set.

GONZALEZ, L. (1982) O Movimento Negro na última década. In Gonzalez, L. e Hasenbalg, C. Lugar de Negro. Rio de Janeiro: Marco Zero.

JASPER, J. (1997). The Art of Moral Protest: Culture, Biography, and Creativity in social Movements. Chicago: Chicago University Press.

KILOMBA, G. (2008). Memórias da Plantação: Episódios de Racismo cotidiano. Trad. Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

LABOV, W. (1972). The transformation of experience in narrative syntax. In: Language in the inner city. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.

LINDE, C. (1993). Life Stories: the creation of conference. NY: Oxford University Press.

LODER, L.L. (2008). O modelo Jefferson de transcrição: convenções e debates. In: L.L. Loder; N.M. Jung (org.) Fala-em-interação social: introdução à análise da conversa etnometodológica. São Paulo: Mercado de Letras, p. 127-161.

MBEMBE, A. (2018). Necropolítica. São Paulo: N-1 Edições.

MELUCCI. A. (2001). A invenção do presente; Movimentos sociais nas sociedades complexas. Petrópolis: Vozes.

MISSE, M, (org.) (2011). "Autos de Resistência": uma análise dos homicídios cometidos por policiais na cidade do Rio de Janeiro (2001-2011)". Relatório Final de Pesquisa - Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflitos e Violência Urbana. Universidade Federal do Rio de Janeiro: Mimeo.

MOITA LOPES, L.P. (2001). Práticas narrativas como espaço de construção das identidades sociais: uma abordagem socioconstrucionista. In: Ribeiro, Lima e Lopes Dantas (orgs.). Narrativa, Identidade e Clínica. Rio de Janeiro: IPUB

NASCIMENTO, A. do. (1978). O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

NASCIMENTO A. A. Do; GRILLO, C.C.; NERI, N. E. (2009). Autos com ou sem resistência: Uma análise dos inquéritos de homicídios cometidos por policiais. 33º Encontro Anual da ANPOCS - Anais. Disponível em:https://anpocs.com/index.php/papers-33-encontro/gt-28/gt08-24/1843-andreanascimento-autos/file

POLLETTA, F; JASPER J. M. (2001). Collective Identity and Social Movements. Annual Review of Sociology; 27:283–305

REZENDE, C. B. e COELHO, M. C. (2015). Antropologia das Emoções. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2ª reimpressão.

SANTIAGO, V.W.B. (2016). A luta das mães nas favelas: margens, Estado e resistência. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.

SARBIN, T. R. (2001). Embodiment and the Narrative Structure of Emotional Life. Narrative Inquiry, 11 (1), 217-225, Amsterdam.

SCHERER WARREN, I. (1999). Cidadania sem fronteiras: ações coletivas na era da globalização. São Paulo: Hucitec.

SINHORETTO, J. e MORAIS, D. de S. (2018). “Violência e racismo: novas faces de uma afinidade reiterada”. Revista de Estudios Sociales 64: 15-26. https://doi.org/10.7440/res64.2018.02

SOUZA, A. L. S. (2009). Letramentos de Reexistência: culturas e identidades no movimento hip-hop. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem. Campinas, SP: [s.n.].

TANNEN, D. (1989). Talking Voices: Repetition, Dialogue, and Imagery in Conversational Discourse. New York: Cambridge University Press.

TELLES, E. (2004). Race in Another America: The Significance of Skin Color in Brazil. Princeton; Oxford: Princeton University Press.

TOURAINE, A. Pensar outramente. Petrópolis: Vozes, 2007.

THOMPSON, R. A. (1990). Emotion and self-regulation. In Thompson, R. A. (Ed.) Socioemotional development. Nebraska Symposium on Motivation. Lincoln, NE: University of Nebraska Press, Vol. 36 (pp. 367-467).

WINANT, H. (2001). The world is a ghetto: Race and Democracy since World War II. New York: Basic Books.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 Trabalhos em Linguística Aplicada

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.