Banner Portal
El péndulo y las escalas de la democracia
PDF (English)

Palabras clave

Trayectorias textuales
Democracia
Escalas
Transsexualisme
Resistencia

Cómo citar

BORBA, Rodrigo; SILVA, Danillo da Conceição Pereira. El péndulo y las escalas de la democracia: "epidemia transgénero" y resistencia a la (re)patologización de las identidades trans. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 59, n. 3, p. 1916–1945, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8661301. Acesso em: 16 ago. 2024.

Resumen

La democracia brasileña se mueve como un péndulo: de vez en cuando, sus límites se amplían o disminuyen (Avritzer, 2019). Después de un período dictatorial violento, la redemocratización se fortaleció gradualmente. Las políticas públicas para la inclusión de la población LGBT+ fueron importantes en este proceso. El auge del bolsonarismo, sin embargo, ha estado llevando el péndulo democrático al extremo opuesto. Sin embargo, esto no sucede sin desafío. En este escenario, analizamos la circulación de un cartel revelando una conferencia sobre una "epidemia transgénero", que tendría lugar en la Asamblea Legislativa de Porto Alegre en marzo de 2020. Tales disputas textuales pueden ayudarnos a reconceptualizar el estado actual de la democracia brasileña tal como se produce en la tensión entre proyectos de escala (Carr y Lempert, 2016) distintos. Las trayectorias textuales bajo escrutinio indican que el respaldo del péndulo democrático no ocurre linealmente como Avritzer (2019) parece sugerir. La reciente retracción noliberal convive con los valores y las ganancias obtenidas en períodos de expansión democrática, hecho que explica la cancelación de la conferencia debido a las protestas en línea y fuera de línea contra su realización. Este tipo de resistencia parece sugerir que la desdemocratización de los proyectos de escala no es homogénea ni totalizadora, lo que permite que las nuevas colectividades políticas cuestionen su opresión.

PDF (English)

Citas

ALIANÇA CONSERVADORA (2020). Alerta: perigos da ideologia e tratamento da afirmação de gênero. Disponível em: <https://articulacaoconservadora.org/alerta-perigos-da-ideologia-e-tratamento-de-afirmacao-de-genero/>. Acesso em: 08 de jun. 2020.

AVRITZER, L. (2019). O pêndulo da democracia. São Paulo: Todavia.

AVRITZER, L. (2020). Política e antipolítica. São Paulo: Todavia.

BAGAGLI, B. P. (2020). Linguística queer a partir de apontamentos discursivos e transfeministas. In BORBA, R. (org.), Discursos Transviados: Por uma Linguística Queer. São Paulo: Cortez, p. 185-211.

BAGAGLI, B. P. (2019). Discursos transfeministas e feministas radicais: disputas pela significação da mulher no feminismo. Dissertação de Mestrado em Linguística. Instituto de Estudos da Linguagem. Unicamp, Campinas.

BLOMMAERT, J. (2005). Discourse: A critical introduction. Cambridge: CUP.

BORBA, R. (2016). O (des)aprendizado de si: transexualidade, interação e cuidado em saúde. Rio de Janeiro: Fio Cruz.

BORBA, R. (2019a). Gendered politics of enmity: Language ideologies and social polarisation in Brazil. Gender and Language, v. 13, n. 4, p. 423-448.

BORBA, R. (2019b). The interactional making of a “true transsexual”: Language and (dis)identification in trans-specific healthcare. Journal of the Sociology of Language, n. 256, p. 21-55.

BORBA, R. (forthcoming). Enregistering “gender ideology”. Journal of Language and Sexuality.

BORBA, R.; HALL, K.; HIRAMOTO, M. (2020). Feminist refusal meets enmity. Gender and Language, v. 4, n. 1, 1-7.

BRASIL. (2019). Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 2.265/2019. Dispõe sobre o cuidado específico à pessoa com incongruência de gênero ou transgênero e revoga a Resolução CFM nº 1.955/2010.

BUTLER, J. (2017). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

CARR, E. S.; LEMPERT, M. (2016). Scale: Discourse and dimensions of social life. Oakland: University of California Press.

CASE, M. A. (2019). Trans formations in the Vatican’s war on “gender ideology.” Signs, v. 44, n. 3, 640-664.

CORRÊA, S. (2018). A “política do gênero”: um comentário genealógico. Cadernos Pagu, n. 53, p. 1-16.

CORRÊA, S.; KALIL, I. (2020). Políticas antigénero em América Latina: Brasil. Observatorio de Sexualidad y Política (SPW).

EDELMAN, L. (2004). No Future: Queer theory and the death drive. Durham: Duke University Press.

FABRÍCIO, B. (2020). A scalar approach to the circulation of virulent affects on the web. Social Semiotics, p. 1-15.

FABRÍCIO, B. BORBA, R. (2019). Remembering in Order to Forget: Scaled Memories of Slavery in the Linguistic Landscape of Rio de Janeiro. In: BLACKWOOD, R.; MACALISTER, J. (Eds). Multilingual memories: Monuments, museums and the linguistic landscape, p.117-212. London: Bloomsbury.

FAVERO, S. (2020a). Pajubá-terapia: Ensaios sobre a cisnorma. Porto Alegre: Nemesis.

FAVERO, S. (2020b). Crianças trans. Salvador: Devires.

GAL, S.; IRVINE, J. (2019). Signs of Difference: Language and ideology in social life. Cambridge: Cambridge University Press.

GAZETA DO POVO (2020). Luciana Genro aciona Ministério Público contra palestra sobre ‘epidemia de transgêneros’ na AL. Disponível em: <https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/politica/2020/03/luciana-genro-aciona-ministerio-publico-contra-palestra-sobre-epidemia-de-transgeneros-na-al/>. Acesso em: 08 de jun. 2020.

GRAFF, A.; KAPUR, R.; WALTERS, S. D. (2019). Gender and the rise of the global Right. Signs, v. 44. N. 3, p. 541-560.

KIMMEL, M. (2017). Angry White Men: American Masculinity at the end of an era. New York: Type Media Center.

LEVITSKY, S.; ZIBLATT, D. (2019). Como as democracias morrem. São Paulo: Zahar.

LIMA, F. (2017). A invenção da transexualidade: discursos, práticas e modos de subjetividades. In LEWIS, E.; BORBA, R.; FABRÍCIO, B.; PINTO, D. (eds.), Queering Paradigms IVa: Insurgências queer ao sul do equador, p. 35-50. Oxford: Peter Lang.

MBEMBE, A. (2017). Políticas da inimizade. Lisboa: Antígona.

MIGUEL, L. F. (2018). Democracia e resistência. São Paulo: Boitempo.

MILANI, T. (2020). No-go zones in Sweden: The infectious communicability of evil. Language, Culture, and Society, vol. 2, n. 2, p. 7-36.

NOBRE, M. (2020). Ponto-final: a guerra de Bolsonaro contra a democracia. Rio de Janeiro: Todavia.

PRZEWORSKI, A. (2019). Crisis of democracy. Cambridge: Cambridge University Press.

QUINALHA, R. (2019). Desafios para a comunidade e o movimento LGBT no governo Bolsonaro. In ABRANCHES, S; ALMEIDA, R.; ALONSO, A. (eds.), Democracia em risco? 22 ensaios sobre o Brasil atual, p. 256-273. São Paulo: Companhia da Letras.

SAUTSON, H.; BORBA, R. (forthcoming). Silence ans sexuality in school settings: A transnational perspective. In STERN, J.; WALEJKO, M.; SINK, C.; WONG, H. (eds.), The Handbook of Solitude, Silence, and Loneliness. London: Bloomsbury.

SILVA, D. C. P. (2020). Embates semiótico-discursivos em redes digitais bolsonaristas: populismo, negacionismo e ditadura. Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 59, n. 2, p. 1171-1195.

SILVA, D. N. (2020). The pragmatics of chaos: parsing Bolsonaro’s undemocratic Language. Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 59, n. 1, p. 507-537.

SNYDER, T. (2018). The Road to Unfreedom. New York: Tim Duggan Books.

VERGUEIRO, V. S. (2019). Sou travestis: estudando a cisgeneridade como uma possibilidade decolonial. Brasília: Padê Editorial.

VERGUEIRO, V. S. (2015). Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade. Dissertação de Mestrado em Cultura e Sociedade. Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

WODAK, R. (2015). Politics of fear: What right-wing populist discourses mean. London: Sage.

ZIMMAN, L. (2012). Voices in transition: Testosterone, transmasculinity, and the gendered voice among female-to-male transgender people. Boulder, CO: University of Colocardo Boulder PhD Dissertation.

ZIMMAN, L. (2019). Trans self-identification and the language of neoliberal selfhood: Agency, power, and the limits of monologic discourse. International Journal of the Sociology of Language 256:147-175.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 Trabalhos em Linguística Aplicada

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.