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Repertorios indígenas, voz y agencia en la redacción de informes de investigación de maestría
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Palabras clave

Ideologías del lenguaje
Repertorios comunicativos
Alfabetizaciones académicas
Escritura académica indígena
Portugués como idioma adicional

Cómo citar

CARVALHO, Simone da Costa; SCHLATTER, Margarete. Repertorios indígenas, voz y agencia en la redacción de informes de investigación de maestría. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 61, n. 3, p. 712–732, 2022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8670010. Acesso em: 7 jul. 2024.

Resumen

Basado en los conceptos de ideologías lingüísticas, repertorios comunicativos y alfabetizaciones académicas, este estudio de caso examina el uso del lenguaje y la escritura académica de dos estudiantes de posgrado en dos universidades federales brasileñas. Se analizaron dos disertaciones de maestría de autores avá-guaraní y kaingang para verificar cómo se apropian de los portugueses para participar en esta práctica académica. A partir del análisis del contenido, la estructura compositiva y los recursos lingüísticos utilizados, se buscó comprender los propósitos de la escritura y el diálogo diseñados por los autores, el uso que hicieron de sus repertorios comunicativos y las formas de articulación de la escritura para producir conocimiento. Los resultados muestran que los autores se apropiaron de la escritura portuguesa y académica con el propósito de denunciar y posicionarse como autores indígenas frente a las dificultades y la violencia sufrida, exponiendo y defendiendo las formas de hacer investigación, y registrando el conocimiento de sus pueblos, recreando el informe de investigación para servir a sus agendas políticas y sociales en un diálogo con los pueblos indígenas y no indígenas. Si, por un lado, las obras siguen las normas compositivas del género de disertación, también las subvierten en la medida en que el repertorio utilizado combina recursos del portugués a veces distantes de la norma privilegiada esperada en las prácticas académicas, recursos de guaraní y kaingang y otros elementos multimodales. La circulación y legitimación de estos repertorios indígenas en las prácticas académicas cuestionan las ideologías lingüísticas actuales y apuntan a posibilidades de convivencia más democrática en la universidad.

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