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La geopoética del lodo
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Palabras clave

Geopoética
Lodo
Política
Antirracismo
Antropoceno

Cómo citar

SOARES, Camilo. La geopoética del lodo: de los humedales de manglar a una estética de la resistencia. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 63, n. 2, p. 349–362, 2024. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8675618. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

A partir de la geopoética, este artículo busca introducir el concepto más específico de geopoética del barro como una forma relevante de enfoque analítico estético para la percepción del estrés ambiental y social en el mundo contemporáneo. Para ello, buscamos, en varias manifestaciones artísticas brasileñas, como la poesía, la música, el cine y las artes visuales, ejemplos en los que la materialidad y la simbología del barro se utilizan para revelar una miseria que refleja, de alguna manera, el desajuste entre el ser humano y el medio ambiente. Este desajuste se puede encontrar en las reflexiones de pensadores de diferentes áreas, como el médico y geógrafo Josué de Castro, el poeta y profesor Michel Collot, el filósofo Gaston Bachelard, el sinólogo Augustin Berque y los pensadores indígenas Davi Kopenawa y Ailton Krenak. Esta reflexión sobre los espacios actuales termina revelando las cargas racistas y coloniales que aún prevalecen en sus organizaciones y ocupaciones, como señalan Silvio Almeida y Enrique Dussel. Sin embargo, aunque es un indicio de esta violencia, observamos que el barro tiene, por el poder de expresión artística de su elasticidad formal y simbólica, poder político no solo para denunciar males socioambientales sino también para proponer resistencias y posibilidades, que también pasan por la toma de conciencia a través de la sensibilización y reconciliación del ser humano con su entorno.

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