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Susurros, gritos y resistencias enredados en el "Slam Minas Coimbra"
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Palabras clave

Poetry Slam
Slam das minas
colonialidad
lusofonía
Sociedad poscolonial portuguesa

Cómo citar

VIDAL, Sara. Susurros, gritos y resistencias enredados en el "Slam Minas Coimbra". Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 63, n. 2, p. 260–271, 2024. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8675622. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este artículo se desarrolló a partir de mi presentación realizada en el Coloquio Internacional Exodus y la Universidad Estatal GEDLit. En él, presento una lectura del Slam das Minas Coimbra que nació en 2020, el primer slam en el contexto portugués que se centra en cuestiones de género, raza, sexualidad, especialmente con la experiencia de la migración en la sociedad poscolonial portuguesa como un telón de fondo. A medida que avanzo, contextualizo el territorio en el que emerge el colectivo. Destacando diversos contrastes sociales, incluida la retórica de la modernidad/colonialidad anclada en prácticas sociales, repetidas y ritualizadas anualmente, denominadas “praxes” (“novatadas”). A continuación, explico cómo el Slam das Minas Coimbra busca a tientas las heridas coloniales, permitiendo una mirada crítica sobre la creación de la “Comunidad de Países de Lengua Portuguesa”, considerada como un instrumento del sueño de la “lusofonía”, que reactiva la raíz neocolonial. Finalmente, a partir de la inspiración de Gayatric Spivak (2009) para apropiarse del lenguaje imaginativo para desenmascarar el nacionalismo cultural, revelo cómo el poema “anti-cammoniano” del artista brasileño Artgk deconstruye la ficción colonial, fundamento de la poesía de Luís de Camões, y la necesidad de transgredir la norma (culta, europea) del portugués en Portugal, dando espacio al plurilingüismo de los hablantes de portugués en la sociedad portuguesa poscolonial.    
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