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A paisagem urbana das cidades hispano-americanas e suas transformações no século XVIII
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Palavras-chave

América hispânica. Paisagem urbana. Barroco. Cidade regular. Arquitetura religiosa.

Como Citar

BAETA, Rodrigo Espinha. A paisagem urbana das cidades hispano-americanas e suas transformações no século XVIII. URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, Campinas, SP, v. 10, n. 1, p. 54–103, 2018. DOI: 10.20396/urbana.v10i1.8651022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8651022. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Quando se analisa a conformação dos núcleos urbanos fundados pelos espanhóis nas Índias Ocidentais a partir do início do século XVI, desponta o impressionante processo de elaboração de uma tipologia regular de cidade: uma tendência de ordenação referente ao plano gerador que teria sido repetida inúmeras vezes, nas mais diversas regiões do vasto território sob o domínio da metrópole peninsular – culminando na realização de um modelo de cidade que apresentaria uma organização absolutamente cartesiana. Em oposição aos primeiros dois séculos de colonização, o cenário urbano nos setecentos deveria almejar a uma paisagem urbana dramática – aliada a poética barroca –, dificilmente expressada na engessada cidade em damero. Logo, as cidades ordenadas deveriam contar com intervenções – de teor urbanístico, mas especialmente de escala arquitetônica – que atuassem “contra” a quadrícula. Ou seja, através da corrupção do esquema rígido da traza hispano-americana e da inclusão de exuberantes exemplares da arquitetura religiosa, os assentamentos coloniais poderiam ser transfigurados em prol da exaltação de acontecimentos cenograficamente dramáticos. 

https://doi.org/10.20396/urbana.v10i1.8651022
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