Banner Portal
Propaganda, grafite e as representações de uma cidade negra
PDF

Palavras-chave

Propaganda. Grafite. Representação. Cidade Negra. Raça.

Como Citar

FINN, John. Propaganda, grafite e as representações de uma cidade negra. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 11, n. 2, p. 75–101, 2010. DOI: 10.20396/etd.v11i2.885. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/885. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Na imaginação geográfica dos Estados Unidos, o Brasil é um País de futebol, samba e biquínis. Representações do Brasil entram nos EUA através dos filtros culturais de Pelé e a Garota de Ipanema. Mas nesta visão se perde a historia intricada e complexa da raça no Brasil, especialmente na cidade do Salvador da Bahia. Mas, chegando de fora e vendo as representações raciais pela propaganda popular, nunca se imaginaria que mais de 80% dos soteropolitanos é de descendência africana. Neste artigo, contextualizarei primeiramente Salvador em termos raciais no Brasil. Então, após examinar as atuais teorias das raças e das suas representações, desconstruirei algumas das representações raciais mais chocantes e contraditórias, do ponto de vista de uma pessoa relativamente nova na Bahia. Concluirei com as observações do grafite como uma maneira popular de contestar as representações brancas dominantes numa cidade negra, através da qual as representações raciais são democratizadas nas superfícies verticais da capital baiana. 

https://doi.org/10.20396/etd.v11i2.885
PDF

Referências

DUNCAN, J.; DUNCAN, N. (Re)reading the landscape. Environment and Planning D: Society and Space, v.6, p.117-126, 1998.

FOUCAULT, M. Power/knowledge: Selected Interviews and Other Writings, 1972-1977. New York: Pantheon Books, 1980.

FOUCAULT, M. The archeology of knowledge. New York: Pantheon Books, 1982.

FOUCAULT, M. The order of things: an archeology of the human sciences. New York: Vintage Books, 1973.

FREYE, G. The masters and the slaves. Abridged. 2. ed. Translated by S. Putman. New York: Alfred A. Knopf, 1966 [1933].

GOLDSTEIN, D. M. Laughter out of place: race, class, violence, and sexuality in a Rio Shantytown. Berkeley: University of California Press, 2003.

HALL, S. Introduction. In: HALL, S. (Ed.). Representation: cultural representations and signifying practices. London: Sage, 1997a. p.1-11.

HALL, S. The work of representation. In: HALL, S. (Ed.). Representation: cultural representations and signifying practices. London: Sage, 1997b. p.12-74.

HOOKS, B. Black looks: race and representation. Boston: South End Press, 1992.

MITCHELL, D. Cultural geography: a critical introduction. Malden: Blackwell, 2000.

MOURA, M. A. World of fantasy, fantasy of the world: geographic space and representation of identity in the carnival of Salvador, Bahia. In: PERRONE, C.; DUNN, C. (Ed.). Brazilian popular music and globalization. New York: Routledge, 2002. p.161-176.

NEEDELL, J. D. Rio de Janeiro and Buenos Aires: public space and public consciousness in Fin-De-Siècle Latin America. Comparative Studies in Society and History, v.37, n.3, p.519-540, 1995.

PAGE, J. The Brazilians. Reading: Addison-Wesley Publishing Co, 1995.

PITANGA, A. Introduction: Brazilian musics, brazilian identities. British Journal of Ethnomusicology, v. 9, n.1, p.1-10, 2000.

PITANGA, A. Where are the blacks? In: CROOK, L.; JOHNSON, R. (Ed.). Black Brazil: culture, identity, and social mobilization. Los Angeles: UCLA Latin America Center Publications, 1999. p.31-42

REILY, S. A. Macunaíma’s music: National Identity and Ethnomusicological Research in Brazil. In: STOKES, M. (Ed.). Ethnicity, identity, and music. Oxford; New York: Berg, 1997. p.71-96.

REILY, S. A. Introduction: Brazilian musics, Brazilian identities. British Journal of Ethnomusicology, v.9, n.1, p.1-10, 2000.

RISÉRIO, A. Carnaval Ijexá. Salvador: Corrupio, 1981.

ROBERTSON, I.; RICHARDS, P. (Ed.). Studying cultural landscapes. London: Arnold, 2003.

ROSE, M. Landscape and labyrinths. Geoforum, v.33, p.455-467, 2002.

A ETD - Educação Temática Digital utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.