Resumo
No presente artigo procuro narrar como foi sendo constituída minha identidade de professora, a partir das lembranças, da minha história de estudante, do processo de formação vivido, das experiências que tive, até a reflexão sobre a realidade na qual me insiro atualmente, atuando como professora de ensino fundamental, na Escola Padre Francisco Silva da Rede Municipal de Campinas, desde 2003. A inserção nessa realidade rica e dinâmica promove inquietações, entre elas o questionamento sobre como a formação que temos na universidade não dá conta da complexidade dos processos vividos no cotidiano escolar, com crianças concretas, cada qual com suas especificidades, como o trabalho com a heterogeneidade, a auto-imagem dos grupos e das crianças, as relações interpessoais, a avaliação, o sistema seriado, os tempos, os limites e as possibilidades. Entrar na escola também implicou perceber que as possibilidades de atuação se ampliam, quando há o desejo pela mudança e o compromisso social das pessoas que integram os diferentes espaços coletivos da nossa escola, em realizar essa transformação. O processo de formação é continuo na relação com as crianças e nos diferentes espaços de reflexão coletiva que a gestão proporciona aos profissionais da educação em nossa escola.
Referências
LIMA, Euvira Souza. Quando a criança não aprende a ler e a escrever. Palestra organizada pela Secretaria Municipal de Educação de Campinas para professores alfabetizadores, realizada em 30 mar. 2004.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vigotsky: aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 2001.
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