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Escola e movimento hip hop: o campo das possibilidades educativas para a juventude
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Palabras clave

Práticas educativas. Juventude. Movimento hip hop. Escola.

Cómo citar

MENEZES, Jaileila de Araújo; COSTA, Mônica Rodrigues; FERREIRA, Danielle de Farias Tavares. Escola e movimento hip hop: o campo das possibilidades educativas para a juventude. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 12, p. 83–106, 2010. DOI: 10.20396/etd.v12i0.861. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/861. Acesso em: 18 jul. 2024.

Resumen

Este trabalho resulta de estudo de caso e pretende compreender como vem ocorrendo o diálogo entre a escola pública e o movimento hip hop, considerando-se os desafios para a construção de práticas educativas significativas para a juventude. Trata do caráter educativo do movimento, a partir das dimensões de construção da cidadania, da cultura política, da configuração do cenário sociopolítico e econômico, da subjetividade e da organização política. Para isso, acompanharam-se atividades desenvolvidas em uma crew do movimento, localizada em um bairro periférico da cidade de Recife, e a prática educativa desse movimento no contexto escolar circunscrito no Programa Escola Aberta. Visualizou-se, na experiência do movimento hip hop no programa, uma oportunidade de aprendizagem para a escola, no sentido de contextualizar seus saberes, de modo a ganhar maior adesão da comunidade escolar, em especial dos jovens. Nesse sentido, encontraram-se duas modalidades de apropriação das práticas educativas do movimento pela escola: instrumental e pedagógica, que sinalizam para a necessidade de inserção do programa na política educacional e nos projetos político-pedagógicos. Com o acompanhamento das atividades e as entrevistas, pôde-se problematizar a interface educação-segurança presente no programa como fator limitante para os aprendizados de participação esperados para a escola pública em contexto democrático. Evidencia-se essa situação nas oficinas de hip hop, em que jovens com a tarefa de educar outros jovens deparam-se com esse dilema ou simplesmente sucumbem a uma política que despotencializa suas práticas educativas.

https://doi.org/10.20396/etd.v12i0.861
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Citas

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