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O desenho e suas relações com a linguagem escrita em alunos portadores de deficiência mental
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Palavras-chave

Linguagem escrita.

Como Citar

PATROCINIO, Wanda Pereira. O desenho e suas relações com a linguagem escrita em alunos portadores de deficiência mental. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 2, n. 2, p. 149–160, 2009. DOI: 10.20396/etd.v2i2.1077. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/1077. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O presente trabalho nasceu de uma pesquisa de sondagem sobre a aprendizagem da linguagem escrita em deficientes mentais, na qual verificou-se que essas crianças, em alguns momentos, desenhavam ao invés de escrever. Essa investigação vem, também, preencher uma lacuna, pois notamos a escassez de trabalhos sobre o desenho de crianças deficientes. Para Vygotsky, o desenho deve ser interpretado como um estágio preliminar do desenvolvimento da linguagem escrita, estágio este entendido mais do que como uma simples antecedência temporal. Mesmo que nossa pesquisa esteja voltada para crianças “deficientes mentais”, é relevante percebermos como a deficiência é enfocada; não se pode considerar o deficiente mental como uma pessoa apenas receptora mecânica de conhecimento que os outros possuem, sem nunca ter participado da construção de qualquer saber. É preciso considerar este aluno como um ser que age, decide e pensa por seus próprios meios, principalmente ao trabalharmos na perspectiva da teoria histórico – cultural, que considera que o indivíduo (normal ou deficiente) é constituído pela/na trama de relações sociais.

https://doi.org/10.20396/etd.v2i2.1077
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Referências

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