Resumo
Nas últimas três décadas, a formação e o trabalho de professores tem sido objeto dedebates, pesquisas, políticas, regulamentações. O tema, hoje, sem dúvida, adquiriucentralidade quando tratamos da educação formal e vem sendo tratado no conjunto dasreformas curriculares, das políticas de avaliação, das de financiamento produzidas nocontexto histórico da reorganização produtiva do capital monopolista. Sobre ele muito temsido escrito no Brasil e em outros países. Este texto insiste no estudo deste tema a quemuitos já se dedicaram. Mas, suas autoras, que o vêm pesquisando já algum tempo,examinam-no segundo a perspectiva teórica marxista que tem no constructo modo deprodução uma das suas categorias centrais. Na ordem burguesa, educação e trabalho dizemrespeito a interesses antagônicos: aos do capital e aos do trabalho, pois, tanto podemconcorrer para manterem a ordem social como para superá-la. Organizamos da seguintemaneira este estudo: 1. Política de formação de professores inscrita no modo de produçãocapitalista; 2. Contexto histórico e tendências atuais nas políticas de formação e dotrabalho docente; 3. Desafios históricos à formação e ao trabalho dos professores.Referências
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo Editorial, 2003.
FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva. São Paulo: Cortez, 1984.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1989.
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
MARX, Karl. Manuscritos econômico - filosóficos. Lisboa: Edições 70,1975.
MARX, Karl. Manifesto comunista. Org. e introdução de Osvaldo Coggiola. São Paulo: Boitempo Editorial, 1999.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. Campinas: Autores Associados, 2002.
A Revista HISTEDBR On-line utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.