Banner Portal
Legislação e educação na América colonial portuguesa
PDF

Palavras-chave

Diretório de 1757
Mendonça Furtado
Pará

Como Citar

DAMASCENO, Alberto; TOMÉ, Luane. Legislação e educação na América colonial portuguesa: as instruções ao governador e o diretório de 1757 . Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 20, p. e020043, 2020. DOI: 10.20396/rho.v20i0.8657491. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8657491. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Esse artigo tem como objeto as origens da instrução na América portuguesa no período do governo de Mendonça Furtado, Governador do Grão-Pará e Maranhão entre 1751 e 1759. Para tal utilizará como metodologia a pesquisa documental, tendo como fontes primárias as instruções ao governador Mendonça Furtado e o Diretório dos Índios de 1757 que, articulados, deflagram um amplo processo de mudanças culturais e educacionais que culminaria, dentre outros acontecimentos, com o surgimento de escolas geridas pelo Estado português no território brasileiro em substituição às escolas elementares jesuíticas, antes mesmo da reforma de ensino do Marquês de Pombal em 1759.

https://doi.org/10.20396/rho.v20i0.8657491
PDF

Referências

BAENA, A. L. M. Compêndio das eras da Província do Pará. Belém: Universidade Federal do Pará, 1969

BOBBIO, N. Dicionário de política. Brasília: EDUNB, 1986.

BOSI, A. Dialética da colonização. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

CANCELA, F. Recepção e tradução do Diretório dos índios na antiga Capitania de Porto Seguro: uma análise das Instruções para o governo dos índios. História Social, v. 2, n. 25, p. 43-70, 2015.

COELHO, M. C.; MELO, V. Z. Nem heróis, nem vilões: o lugar dos diretores de povoações nas dinâmicas de transgressão à lei do Diretório dos Índios (1757-1798). Revista de História, n. 174, p. 101-129, 2016.

DAMASCENO, A. A historiografia da educação brasileira, o período pombalino e o diretório de 1757. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. 55, p. 104-116, mar. 2014. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640464. Acesso em: 18 jan. 2019.

FURTADO, F. X. de M. Diretório que se deve observar nas Povoações dos Índios do Pará, e Maranhão, enquanto Sua Majestade não mandar o contrário. In: DAMASCENO, Alberto. Espada, terços e letras: origens da educação estatal na América Portuguesa. Belém: editora Açaí, 2012.

GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.

GUERRA, C. D. “Diretório dos índios”: um discurso político de imposição linguística do século XVIII. Revista Primeira Escrita, n. 3, p. 36-47, 2016.

MELO, V. Z. Os diretores de povoações: serviços e transgressões no Grão-Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). 2016. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016.

MENDONÇA, M. C. de. A amazônia na era pombalina: correspondência do governador e capitão-general do estado do Grão-Pará e Maranhão Francisco Xavier de Mendonça Furtado: 1751-1759. Senado Federal, Conselho Editorial, 2005.

PETITAT, A. Produção da escola/produção da sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

SAVIANI, D. Política educacional brasileira: limites e perspectivas. Revista de Educação, Campinas, n. 24, p. 7-16, jun. 2008.

SOUZA, P. D. dos. S.; LOBO, T. Da aplicação do Diretório Pombalino ao Estado do Brasil: povos indígenas e políticas linguísticas no século XVIII. Revista A Cor das Letras, v. 17, n. 1, p. 46-59, 2016.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Revista HISTEDBR On-line

Downloads

Não há dados estatísticos.