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Plataformas digitais proprietárias na educação pública
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Palavras-chave

Educação
Plataformas digitais
Grandes corporações de informática
Universidade pública
Educação vigiada

Como Citar

BARRERA, Débora Furtado; MORAES, Raquel de Almeida. Plataformas digitais proprietárias na educação pública: o barato que pode sair caro. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 22, n. 00, p. e022036, 2022. DOI: 10.20396/rho.v22i00.8669870. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8669870. Acesso em: 7 out. 2024.

Resumo

Este artigo tem como objetivo investigar a adesão de cinco universidades federais do Centro-Oeste aos serviços de educação das grandes corporações da informática, a saber: Microsoft e Google a partir da seguinte indagação: no contexto do ensino remoto emergencial, as universidades federais do Centro-Oeste adotam ou sugerem à comunidade acadêmica os serviços de plataformas proprietárias para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas? A metodologia empregada envolve pesquisa bibliográfica, por meio da análise de artigos acadêmicos e documentos institucionais. Dentre os resultados, destaca-se que, à exceção da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), todas as outras quatro universidades federais do Centro-Oeste analisadas propuseram documentos e formações para o uso de plataformas do Google e da Microsoft. Amparados pelos estudos teóricos de Van Djick e Poell (2018) e Parra et al. (2018), observa-se que essas são organizações privadas internacionais com acesso aos dados de pesquisa, desenvolvimento e inovação das universidades públicas brasileiras. Como conclusão, a pesquisa formula a seguinte hipótese: à medida que as universidades aderem a parcerias gratuitas ou “muito vantajosas” oferecidas pelas grandes corporações para a realização de suas atividades acadêmicas, perde-se a oportunidade de desenvolver tecnologias públicas de informação e comunicação voltadas ao desenvolvimento do país.

https://doi.org/10.20396/rho.v22i00.8669870
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