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O mestre e o aprendiz como iguais: a potência da vontade e da inteligência humana em Rancière
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Palavras-chave

Ensino Universal. Igualdade. Mestre. Aprendiz. Explicação. Pensamento Pedagógico

Como Citar

BRETAS, Silvana Aparecida; CRUZ, Crislaine Santana. O mestre e o aprendiz como iguais: a potência da vontade e da inteligência humana em Rancière. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 15, n. 63, p. 210–232, 2015. DOI: 10.20396/rho.v15i63.8641179. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8641179. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

Este artigo tenciona analisar quem são aprendiz e mestre segundo a obra O Mestre Ignorante (2013) de autoria do filósofo Jacques Rancière. Procura entender que papéis esses sujeitos exercem de acordo com o Ensino Universal que é apregoado na obra, cuja ideia fundamental é defender a igualdade intelectual entre mestre e discípulos e, consequentemente, pôr em questão o mestre e suas explicações. Buscou-se verificar reflexivamente os papéis atribuídos aos dois sujeitos mais importantes no processo de ensino-aprendizagem dentro dos limites da obra em estudo, além de tomar conhecimento de conceitos histórico-filosóficos presentes na obra e contribuir para o enriquecimento da discussão sobre a educação e, mais especificamente, sobre a prática pedagógica. Trata-se de pesquisa qualitativa, de abordagem bibliográfica onde a metodologia envolveu o levantamento de comentadores relevantes em relação à obra e a seu autor, da relação vida e obra, de seu contexto sócio histórico e, finalmente, a leitura crítica. Ao defender que a igualdade entre as inteligências do professor e do aluno deve ser tomadas como ponto de partida, e não de chegada, do processo de ensino-aprendizagem, Rancière ainda defende que essa hipótese depende da ação dos homens que, individual ou coletivamente, devem criar modos de verificá-la.

https://doi.org/10.20396/rho.v15i63.8641179
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