Banner Portal
Childhood: disappearance or metamorphosis?
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Children. Adults. Childhood. School.

How to Cite

NOGARO, Arnaldo; JUNG, Hildegard Susana; CONTE, Elaine. Childhood: disappearance or metamorphosis?. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 18, n. 3, p. 745–765, 2018. DOI: 10.20396/rho.v18i3.8652022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8652022. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

This article is dedicated to the theme of childhood. It results from theoretical research of a qualitative nature with the objective of problematizing the emergence of the concept of childhood and its possible disappearance or metamorphosis in the contemporary scenario. There is talk of the emergence of childhood as a concept created from modernity and that it has been disappearing because of the transformations through which contemporary society is passing. Children have always existed throughout history, however, have been treated according to social models and the characteristics of each society and time. The concept of childhood then comes to be interpreted and seen in the way children are culturally perceived. Reflecting on childhood becomes a mechanism of fruitful interaction to discuss the reality of children today and thus understand the role of school in a world of meanings produced in social mediations and articulations. The text gives visibility to the discussion of the tense relationship between adult and child, authority and autonomy, participation and mimicking from part of children, which implies experiences with the differences between children and adults in the culture of digital circularity, retaking and stimulating the joint construction in school everyday.

https://doi.org/10.20396/rho.v18i3.8652022
PDF (Português (Brasil))

References

AGOSTINHO, S. Confissões. São Paulo: Paulus, 1997.

ANDRADE, L. B. P. Educação infantil: discurso, legislação e práticas institucionais [online]. São Paulo: UNESP; Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: http://books.scielo.org. Acesso em: 18 jul. 2018.

ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 1981.

BARBOSA, M. C. S. Fragmentos sobre a rotinização da infância. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 25 n. 1, p. 93-113, jan./jun. 2000.

BAUMAN, Z. Tempos Líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

BAUMAN, Z. Vida para o consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

BONA, V. de. Tecnologia e infância: ser criança na contemporaneidade. 2010. 144 f. Dissertação (Mestrado em educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a educação infantil. Brasília, DF: MEC; SEF 1998. 3 v. (Introdução, v. 1; Formação pessoal e social, v. 2; Conhecimento de mundo, v. 3).

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela alfabetização na idade certa. Brasília: MEC; SEB, 2015. (A criança no ciclo de alfabetização, caderno 02).

BUJES, M. I. E. Infância e risco. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 35, n. 3, p. 157-174, set./dez. 2010.

CAMBI. F. História da pedagogia. Trad. Álvaro Lorencini. São Paulo: UNESP, 1999.

COREA, C.; LEWKOWICZ, I. ¿Se acabó la infancia? Ensayo sobre la destitución de la niñez. Buenos Aires, Argentina: Lumen-Humanitas, 1999.

FARIA, A. L. G.; DEMARTINI, Z. B. F.; PRADO, P. D. Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças. São Paulo: Autores Associados, 2005.

FERREIRA, M. Do “avesso” do brincar ou... as relações entre pares, as rotinas da cultura infantil e a construção da (s) ordem(ens) social(ais) instituinte (s) das crianças no jardim-de-infância. In: SARMENTO, M. J.; CERISARA, A. B. (Org.). Crianças e miúdos: perspectivas sociopedagógicas da infância e educação. Santa Rita de Azóia, Portugal: ASA, 2004.

FRIEDMANN, A. O olhar antropológico por dentro da infância: adentrando nas casinhas das crianças. In: MEIRELES, R. (Org.). Território do brincar: diálogo com escolas. São Paulo: Instituto Alana, 2015.

GHIRARDELLI JUNIOR, P. As concepções de infância e as teorias educacionais modernas e contemporâneas. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 25, n. 1, p. 45-58, jan./jun. 2000.

JAVEAU, C. Criança, infância (s), crianças: que objetivo dar a uma ciência social da infância? Educação e Sociedade, Campinas, v. 26, n. 91, p. 379-389, maio/ago. 2005.

KOHAN, W. O. Vida e morte da infância, entre o humano e o inumano. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 35, n. 3, p. 125-138, set./dez. 2010.

KRAMER, S. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. São Paulo: Cortez, 1995.

LYOTARD, J. O Pós-Moderno. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986.

MARÍN-DIAZ, D. L. Morte da infância Moderna ou construção da quimera infantil? Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 35, n. 3, p. 193-211, set./dez. 2010.

MARTINS FILHO, J. Quem cuidará das crianças? A difícil tarefa de educar os filhos hoje. Campinas, SP: Papirus, 2011.

MUNIZ, L. Naturalmente criança: a educação infantil de uma perspectiva sociocultural. In: KRAMER, S. et al. (Org.). Infância e educação infantil. 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 1999. p. 243-268.

PINHEIRO, M. M. Concepções de infância e educação infantil que permeiam a prática docente. 2008. 122 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008.

PINTO, M.; SARMENTO, M. J. (Coord.). As crianças: contextos e identidades. Braga: Universidade do Minho, 1997.

PLATÃO. Diálogos. São Paulo: Abril Cultural, 1996.

POSTMAN, N. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia, 1999.

QVORTRUP, J. A infância enquanto categoria estrutural. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n. 2, p. 631-643, maio/ago. 2010. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ep/article/view/28253. Acesso em: 03 nov. 2015.

ROUSSEAU, J. Emílio ou da educação. Tradução Sérgio Milliet. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

SIBILIA, P. Redes ou paredes: a escola em tempos de dispersão. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

Revista HISTEDBR On-line utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Download data is not yet available.