Banner Portal
Social representations on the feminization of the magisterium in the pernambuco press (1885-1915)
PDF (Português (Brasil))

Keywords

History of education
Mastership feminization
Pernambuco press

How to Cite

SILVA, Édla Kerollayne Tavares da; ARANTES, Adlene Silva. Social representations on the feminization of the magisterium in the pernambuco press (1885-1915). Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 21, n. 00, p. e021012, 2021. DOI: 10.20396/rho.v21i00.8657105. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8657105. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

Considering the teaching activity in Brazil as been initiated by men, and considering the Brazilian teacher profile in basic education as predominantly feminine (INEP, 2009), it is necessary to think about feminization of national mastership and the factors that contributed to this. Therefore, the purpose of this research is to understand the social representation about woman and the female mastership in Pernambuco press in the end of 19th century and beginning of 20th century, considering how those representations could induce the process of mastership feminization. Aiming to understand those representations and their influences, we analyzed newspapers written by women and to women, as well as academic society’s newspapers and the Public Instruction Magazine of Pernambuco, official document of state. We based our research theoretically in cultural history studies, precisely in Roger Chartier (1990). In this perspective, it’s important underscore the significance of working with newspapers to History and Education research, because it does not only portray the society itself, but it takes part on it. While we were analyzing the representations it was possible to see the scarcity of speeches related to woman teacher. In the other hand, it is possible to perceive the importance of woman education as mother of the future men of the nation. We end that positivism contributed to mastership feminization, because it reinforces the man in a position of power. The woman and woman teacher’s education were related to the role of being mother and the supposed feminine sensibility should be directed to do not worry about peddling, providing full development to their students.

 

https://doi.org/10.20396/rho.v21i00.8657105
PDF (Português (Brasil))

References

A MULHER. O Beija-Flor. Recife, ano 1, n. 2, p. 1-2, 10 de jul. de 1880. Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano-APEJE.

ALMEIDA FILHO, A. J. A pesquisa histórica: teoria, metodologia e historiografia. História da Enfermagem Revista Eletrônica, v. 7, n. 2, p. 381-382, 2016.

ARANTES, A. S. Processos de racialização em escolas primárias pernambucanas (1911-1945). 2014. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Educação, João Pessoa, 2014.

ARAÚJO, J. C. S. A imprensa, co-participe da educação do homem. Cadernos de História da educação, v. 1, n. 1, p. 59-62, 2002.

ARAÚJO, L. C.; CUNHA, R. C. Os homens na docência e a feminização do magistério. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCERCE, 11., 2013, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: PR, 2013. p. 11245-11258.

BRAGA, F. B. R. S. A feminização do magistério em Pernambuco (1872-1890). Revista de História, v. 5, n. 1-2, p. 151-177, 2013.

BURKE, P. O que é história cultural? 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

CARREIRO, C P. Discurso. Revista de Instrucção Pública. Recife, ano 4, n.18, p. 24-31, jan. 1902a. Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano-APEJE.

CARREIRO, C. P. Escolas de professores no Estados Unidos. Revista de Instrucção Pública. Recife, ano 4, n. 18, p. 1-6, jan. 1902b. Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano-APEJE.

CATANI, D. B. História, memória e autobiografia da pesquisa educacional e na formação. In: CATANI, D. B. (Org.) Docência, memória e gênero: estudos sobre formação. São Paulo: Escrituras, 1997.

CHARTIER, R. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990.

FENELON. Pensamentos progressistas. O Grêmio dos Professores Primários. Recife, ano 1, n. 1, p. 8, 25 de março de 1883. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=827614&PagFis=1. Acesso em: 14 maio 2018.

GAMA, A. Discurso proferido na installação do recreio litterario dos normalistas pelo presidente do acto o ilmo. Sr. Dr. Ayres Gama. O Normalista. Recife, ano 1, n. 2, p. 1-2, 31 jul. 1882. 2. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=827584&pesq=4. Acesso em: 12 jun. 2018

GONDRA, J. Medicina, higiene e educação escolar. In: LOPES, E. T.; FARIA FILHO, L. M.; VEIGA, C. G. (Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

INEP. Estudo exploratório sobre o professor brasileiro com base resultados do Censo Escolar da Educação Básica 2007. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2009.

LOURO, G. Gênero e magistério: identidade, história representação. In: CATANI, D. B. (Org.). Docência, memória e gênero: estudos sobre formação. São Paulo: Escrituras, 1997.

LOURO, G. Mulheres na sala de aula. In: PRIORE, M. D. (Org.) História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2009.

MACHADO, M. C. G. O decreto de Leôncio de Carvalho e os Pareceres de Rui Barbosa em debate – A criação da escola para o povo no Brasil do século XIX. In: STEPHANOU, M.; BASTOS, H. C. (Org.). Histórias e memórias da educação no Brasil. v. II: século XIX. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. p. 91-103.

NOGUEIRA, J. K.; SCHELLBAUER, A. R. Feminização do magistério no Brasil: O que relatam os pareceres do primeiro congresso da Instrução do Rio de Janeiro. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, n. 27, p. 78-94, 2007. Disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:y8iuB-LxsbsJ:www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada7/_GT1%2520PDF/FEMINIZA%25C7%25C3O%2520DO%2520MAGIST%25C9RIO%2520NO%2520BRASIL.pdf+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 24 set. 2020.

O FRUCTO do trabalho e do estado. Mulher. Recife, ano 1, n. 7, p. 3-4, 15 de fev. 1883. Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano-APEJE.

ORTIGÃO, Ramalho. Pensamentos progressistas. O Grêmio dos Professores Primários. Recife, ano 2, n. 3, p. 8, 25 de fevereiro de 1884. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=827614&PagFis=1. Acesso em: 23 maio 2018.

P. C. M. Apelo as senhoras. A Rosa. Recife, ano 1, n. 3, p. 3, 11 nov. 1890. Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano-APEJE.

P. C. O mez de novembro. A Rosa. Recife, ano 1, n. 1, p. 1-2, 18 out. 1890. Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano-APEJE.

PADILHA, L. M. L.; NASCIMENTO M. I. M. A pesquisa histórica e a história da educação. Revista HISTEDEBR On-line, Campinas, SP, n. 66, p. 123-134, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8643706 . Acesso em: 24 set. 2020.

PEIXOTO, F. M. A escola normal oficial de Pernambuco. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006.

PEREIRA, E. S. Carta aberta a D. Amelia Belaviqua. O Lyrio. Recife, ano 2, n 5, p. 8-10, 01 de mar. 1903. Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano-APEJE.

RABELO, A. O.; MARTINS, A. M. A mulher no magistério brasileiro: um histórico sobre a feminização do magistério. In: CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 2006, Umberlândia. Anais [...]. Uberlândia: MG, 2006. p. 6167-6176..

SILVA, A. C. A. S. O espírito de (in)tolerância na República laica: um olhar na formação da(o)s aluna(o)s-mestres da Escola Normal de Pernambuco (1890-1915). 2005. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/4671/1/arquivo5739_1.pdf. Acesso em: 27 set. 2020.

SILVA, A. M. P.; OLIVEIRA, R. O trabalho docente anunciado no Diário de Pernambuco entre 1851 e 1890. Revista Trabalho e Educação, v. 23, n. 1, p. 275-295, 2014.

SOUZA, R. F. Espaço da educação e da civilização: origens dos grupos escolares no Brasil. In: SAVIANI, D. et al. (org.). O legado educacional do século XIX. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. p. 33-70.

YETIM, A. A família. O Normalista. Recife, ano 1, n. 1, p. 2, 06 jul. 1882. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=827584&pesq=. Acesso em: 03 ago. 2018.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Édla Kerollayne Tavares da Silva, Adlene Silva Arantes

Downloads

Download data is not yet available.