Banner Portal
Youth, violence and school trajectory
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Youth
Violence
Socio-education
Scholar trajectory

How to Cite

SOUZA, Lívia Silva; LACÉ, Andréia Mello. Youth, violence and school trajectory: the voice of young people at the end of socio-educational measure in the Federal District. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 21, n. 00, p. e021048, 2021. DOI: 10.20396/rho.v21i00.8665548. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8665548. Acesso em: 16 aug. 2024.

Abstract

This paper discusses the perception of teenagers from socio-educational system of Federal District, who are about to leave the internment, concerning youth, violence and scholar trajectory, problematizing their life context and revealing their youth conditions. The research was accomplished in a socio-educative unit of internment in Federal District, it has a qualitative approach and it is developed by two procedures which complete each other. The first procedure consisted in applying an individual questionnaire and the second consisted in the construction of two focal groups, between November 2018 and May 2019. Ten young male interns attended the research, aged between 17 and 19 years old. When interacting with the references in the field of youth and violence studies, Cara and Gauto (2007), Dayrell and Carrano (2014), José Santos (2014) and Silva (2011), there was evidence in a risk of analyzing young people in a negative way, emphasizing their missing characteristics to attend a determined model of “being young”. The research revealed the ways in which the young people at the end of socio-educative internment think and build their experiences with different faces of violence and it showed that the scholar trajectory of young people represents discontinuity, fragmentation and strong relation between scholar evasion and crime involvement.  

https://doi.org/10.20396/rho.v21i00.8665548
PDF (Português (Brasil))

References

ABRAMO, H. W. Considerações sobre a tematização social da juventude no Brasil. Juventude e Contemporaneidade Revista Brasileira de Educação, ANPED/PUC-SP, n. 5 e 6, p. 35-36, 1997. Disponível em: https://bit.ly/3GUE9E2. Acesso em: 18 out. 2020.

BASSALO, L. M. B.; WELLER, W. Jovem e mulher: um estudo sobre os posicionamentos de internautas feministas In: SOUZA, C. (org.). Juventudes e tecnologias: sociabilidades e aprendizagens. Brasília: Liber Livro, 2015. p. 235-254.

BOMFIM, L. Grupos focais conceitos, procedimentos e reflexões baseados em experiência com o uso da técnica em pesquisas de saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 777-796, 2009. Disponível em: https://bit.ly/3GOpx8Z. Acesso em: 8 out. 2020.

BRANCALHÃO, W. R. D. A educação para o adolescente em conflito com a lei: mecanismo de inserção ou exclusão social. 2003. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual Paulista Marília, Marília, 2003.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [1988]. Disponível em: https://bit.ly/2YwzXbV. Acesso em: 19 out. 2020.

BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [1990]. Disponível em: https://bit.ly/3mogdPO. Acesso em: 24 jul. 2020.

CARA, D.; GAUTO, M. Juventude: percepções e exposição à violência. In: ABRAMOVAY, M. A.; ESTEVES, L. C. G. (org.). Juventudes: outros olhares sobre a diversidade. Brasília: Unesco, 2007. p. 171-196.

DAYRELL, J. O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 24, p. 40-52, set./dez. 2003. Disponível em: https://bit.ly/3CPD6m4. Acesso em: 5 out.2020.

DAYRELL, J.; CARRANO, P. Juventude e ensino médio: quem é este aluno que chega à escola. In: DAYRELL, J.; CARRANO, P.; MAIA, C. L. (org.). Juventude e ensino médio: sujeitos e currículos em diálogo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2014. p. 101-133.

DISTRITO FEDERAL. Lei 663, de 28 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a criança do Centro de Atendimento Juvenil Especializado na Fundação do Serviço Social do Distrito Federal e dá outras providências. Brasília, DF: [1994]. Disponível em: https://bit.ly/3abSInx. Acesso em: 13 maio 2021.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado da Criança do Distrito Federal. Anuário do Atendimento Socioeducativo Inicial no Núcleo de Atendimento Integrado: NAI/UAI-DF, 2017. Brasília: Secretaria de Estado da Criança do Distrito Federal, 2018.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado da Criança do Distrito Federal. Diretrizes Pedagógicas de Escolarização na Socioeducação: SEDF, 2014. Brasília: Secretaria de Estado de Educação Distrito Federal, 2014.

ESTEVES, L. C.; ABRAMOVAY, M. Juventude, juventudes: pelos outros e por elas mesmas. In: ABRAMOVAY, M.; ANDRADE ESTEVES, L. C. G. (org.). Juventudes: outros olhares sobre a diversidade. Brasília: Unesco, 2007. p. 19-54.

EVANGELISTA, M. G. de C. Ato infracional e laço social: o lugar da família, da escola e da sociedade. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

GALEANO E. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2002.

GUERRA, A. Educar para a cidadania: nas fronteiras da socioeducação. Currículo sem Fronteiras, v. 17, n. 2, p. 260-274, maio/ago. 2017. Disponível em: https://bit.ly/3bJ6xu8. Acesso em: 29 set. 2020.

MARQUES, M. DF tem o maior índice de mães-solo entre famílias com filhos no Brasil. G1, Brasília, 14 maio 2017. Disponível em: https://glo.bo/3oDZ7jz. Acesso em: 1 dez. 2019.

MIRANDA, T. T. Medida sócio-educativa de liberdade assistida: do ideal educativo à sua realidade repressiva e punitiva. 2005. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2005.

OLIVEIRA, T. F. K. Efeitos da medida socioeducativa de internação: um estudo de caso. Revista SocioEducação, Rio de Janeiro, ano 2, edição 2, 2018.

PIMENTA, M. de M. Juventude e violência. In: LIMA, R.; RATTON, J. L.; AZEVEDO, R. G. (org.). Crime, polícia e justiça no Brasil. São Paulo: Contexto, 2014.

PORTO, M. S. G. Sociologia da Violência – do conceito às representações Sociais. Brasília: Francis, 2010.

SANTOS, F. S. L. Adolescentes do Degase e a ausência de seus vínculos paternos: o que o estado tem a ver com isso? Revista SocioEducação, Rio de Janeiro, ano 2, edição 2, p. 72-79, 2018. Disponível em: https://bit.ly/3wdAwE8. Acesso em: 10 out. 2020.

SANTOS, J. V. T. Modernidade tardia e violência. In: LIMA, R.; RATTON, J. L. AZEVEDO, R. G. (org.). Crime, polícia e justiça no Brasil. São Paulo: Contexto, 2014. p. 15-22.

SILVA, L. A. M. Polícia e violência urbana em uma cidade brasileira. Etnográfica [online], v. 15, n. 1, p. 67-82, 2011. Disponível em: https://bit.ly/3lfOZLO. Acesso em: 22 nov. 2019.

SPOSITO, M. P. (coord.) Estado da arte sobre juventude na pós-graduação brasileira: educação, ciências sociais e serviço social (1999-2006). Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. v. 1.

WELLER, W. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Sociedade e Estado, Brasília, v. 25, n. 2, p. 205-224, 2010. Disponível em: https://bit.ly/3mIQsef. Acesso em: 29 set. 2020.

WELLER, W. Karl Mannheim: um pioneiro da Sociologia da juventude. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA, 13., 2007, Recife. Anais [...]. Recife: UFPE, 2007. p. 1-15. GT26: Sociologia da infância e juventude. Disponível em: https://bit.ly/2YtpDS0. Acesso em: 10 nov. 2019.

ZALUAR, A. M. Condomínio do diabo. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Lívia Souza; Andréia Lacé

Downloads

Download data is not yet available.